Fatores de risco para a persistência de sintomas após um ano do diagnóstico da COVID-19
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Resumo
Objetivo: Identificar fatores de risco para persistência de sintomas após um ano do diagnóstico de SARS COV-2. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte composta por 379 participantes que receberam o diagnóstico positivo pelo teste molecular PCR-RT para SARS-CoV-2, com idade maior ou igual a 18 anos. Utilizou-se questionário sociodemográfico, com manifestações sintomáticas causada pela COVID-19 e questionário sociodemográfico (Sexo, idade, peso, estatura e se realiza atividade física). Para a análise dos dados, utilizou-se o teste do qui-quadrado e a aplicação do modelo de regressão logística binária. A significância estatística adotada foi em 5 %. Resultados: 56,7 % (215) apresentavam pelo menos uma comorbidade. Do total,180 (47,5 %) referiram não praticar atividade física. A chance de uma pessoa do sexo feminino ter sintomas persistentes após um ano foi de 2,33 IC 95% [1,48;3,66] comparado ao sexo masculino e a chance de uma pessoa que não pratica atividade física apresentar SP após um ano foi de 1,68 IC 95% [1,09:2,58] comparado com pessoas que praticam atividade física. Conclusão: A COVID-19 resultou em um quadro clínico de sintomas persistentes em 53,8% dos pacientes, principalmente no sexo feminino. Não praticar atividade física foi um fator de risco para presença de sintoma persistente.
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