Eletrocardiograma como um aliado ao diagnóstico da hipertrofia ventricular esquerda
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
Publicado
Aug 8, 2023
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Apresentar dados sobre a hipertrofia ventricular esquerda (HVE), abordando seus fatores de risco, seus sinais, sintomas, diferenciação da HVE patológica e fisiológica e os principais exames utilizados em seu diagnóstico, com foco no eletrocardiograma. Revisão bibliográfica: A HVE é uma condição que na dependência da sua etiologia há a possibilidade de ser grave. Podendo não manifestar sintomas no início, mas que no decorrer da sua progressão para fase crônica traz muitas complicações cardiovasculares. Visando o fator patológico, o indivíduo iniciará um declínio clínico exuberante que compromete a saúde e a qualidade de vida, podendo levar à morte segundo todos os artigos estudados. Considerações finais: HVE é uma condição crônica e grave, que pode estar associada a várias etiologias, inclusive congênita. Por outro lado, há necessidade do diagnóstico precoce e de medidas de prevenção a fim de se evitar as complicações deste grave problema de saúde. Embora estudos recentes tenham sido realizados nessa área, o eletrocardiograma continua sendo um instrumento fundamental na prática diária do cardiologista. Sua sensibilidade diagnóstica, no entanto, ainda é relativamente limitada, apesar de sua utilidade na identificação de HVE.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Como Citar
SouzaG. da S., SantosM. H. F. dos, TonetA., AlmeidaC. S. S., LinoA. T. da S., SilvaB. N. da, CostaM. V., Trindade-FilhoE. M., ZanonM. A., & SilvaJ. C. da. (2023). Eletrocardiograma como um aliado ao diagnóstico da hipertrofia ventricular esquerda. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(8), e13255. https://doi.org/10.25248/reas.e13255.2023
Seção
Revisão Bibliográfica
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
1. ALMEIDA RCM, et al. Padrões de Remodelamento Ventricular Esquerdo na Atenção Primária à Saúde. Arq. Bras. de Cardiol., 2020; 114(1): 59-65.
2. BAPTISTA A, et al. Screening for Fabry Disease in Left Ventricular Hypertrophy: Documentation of a Novel Mutation. Arq Bras Cardiol., 2015; 105(2):139-144.
3. BARBOSA GF, et al. Impacto da hipertrofia miocárdica na função ventricular. Revista Corpus Hippocraticum, 2020; 2(1):1-7.
4. BARBERATO SH, et al. Posicionamento sobre Indicações da Ecocardiografia em Adultos – 2019. Arq Bras Cardiol., 2019; 113(1):135-181.
5. BRANDÃO AA e NOGUEIRA AR. Manual de hipertensão arterial. Rio de Janeiro: SOCERJ, 2018. 108 p.
6. BAZAN SGZ, et al. Hypertrophic Cardiomyopathy: A Review. Arq Bras Cardiol., 2020; 115(5): 927-935.
7. BERTOLUCI C, et al. Echocardiography on Prehypertension and Stage I Hypertension. Arq. Bras. de Cardiol., - Imagem Cardiovascular, 2019; 32(2):96-102.
8. BRANDÃO AA e SPINETI PPM. What does the Cardiologist Expect from the Echocardiogram in Hypertension? Arq Bras Cardiol: Imagem cardiovasc. 2020; 33(3): 1-3.
9. BREIGEIRON MK, et al. Estenose aórtica: tecnologia de intervenção multidisciplinar. Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul, 2015; 28:1-8.
10. CARNEIRO ACC, et al. Quando a ressonância magnética importa para a avaliação das cardiopatias. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 2017; 27(2): 131–42.
11. CASALE PN, et al. Improved sex-specific criteria of left ventricular hypertrophy for clinical and computer interpretation of electrocardiograms: validation with autopsy findings. Circulation. 1987; 75(3):565-72.
12. COLOMBO CSSS e FRANCISCO RC. O coração de atleta na mulher. Rev. Soc. Cardiol, 2014; 24(1): 66-70.
13. CUNHA CLP. Electrocardiographic Diagnosis of Left Ventricular Hypertrophy. Arq Bras Cardiol., 2021; 117(5): 932-933.
14. ESKERUD I, et al. Left ventricular hypertrophy contributes to myocardial ischemia in non-obstructive coronary artery disease (the MicroCAD study). Int J Cardiol., 2019; 286: 1-6.
15. FAGUNDES RR, et al. Relação entre Velocidade de Onda de Pulso e Biomarcadores Cardiovasculares em Pacientes com Fatores de Risco. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2020; 115(6): 1125–1132.
16. FERNANDES, VA. Participação da tonina na resistência à hipertrofia cardíaca induzida. Tese (Ciências Biológicas) - Instituto de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017; 111 p.
17. HUANG C, et al. Prevalence of and risk factors for abnormal left ventricular geometrical patterns in hypertensive subjects administered irbesartan. J Clin Lab Anal., 2021; 35(3): e23688.
18. KIMURA RS, et al. Cardiomiopatia Hipertrófica e Morte Súbita Cardíaca. Perspectivas Médicas, 2016; 27(2): 23-27.
19. KUROGI EM, et al. Relação entre capacidade funcional, desempenho e sintomas em pacientes internados com insuficiência cardíaca. Rev Bras Enferm. 2020; 73(4): e20190123.
20. LEVY D, et al. Determinants of sensitivity and specificity of electrocardiographic criteria for left ventricular hypertrophy. Circulation, 1990; 81(3): 815-20.
21. LEVY D, et al. Left ventricular mass and incidence of coronary heart disease in an elderly cohort. The Framingham Heart Study. Ann Intern Med., 1989; 110(2): 101-7.
22. LOPES A, et al. Prevalence of Cardiovascular Complications in Individuals with Sickle Cell Anemia and Other Hemoglobinopathies: A Systematic Review. Arq Bras Cardiol., 2022; 119(6): 893-899.
23. MACEDO, LPG. et al. Hipertensão arterial sistêmica e hipertrofia ventricular esquerda: correlação entre parâmetros eletro- e ecocardiográficos. Revista Brasileira de Hipertensão, 2022; 29(1): 6-9.
24. MILLER DH, et al. Electrocardiographic recognition of left atrial enlargement. J Electrocardiol, 1983; 16(1): 15-22.
25. MOEHLECKE M, et al. O coração na obesidade: Mecanismos e consequências. Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo, 2014; 24(4): 36-43.
26. MORENO PPM, et al. Correlação entre cardiopatias hipertensivas e aterosclerose na artéria aorta. Rev. Eletr. Enferm., 2017; 19 :a52.
27. NARITA M, et al. Novel Electrocardiographic Criteria for the Diagnosis of Left Ventricular Hypertrophy in the Japanese General Population. Int Heart J, 2019; 60(3): 679-687.
28. NASCIMENTO NW e BRAGA MS. Insuficiência Cardíaca: conhecimento de pacientes em tratamento ambulatorial. J Health Sci Inst, 2015; 33(2): 156-9.
29. NEVES, AMT. Mecanismos etiopatogénicos da hipertrofia ventricular esquerda na hipertensão arterial. Dissertação (Mestrado integrado em Medicina) – Departamento de Ciências Biológicas. Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal, 2020; 63 p.
30. NETO ACA e FERNANDES F. O que o Cardiologista Espera do Ecocardiograma na Amiloidose? Arq. Bras. de Cardiol., imagem cardiovasc, 2020; 33(2): [eCARD01].
31. POVOA FF, et al. Desempenho do Eletrocardiograma no Diagnóstico da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Hipertensos Idosos e Muito Idosos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2021; 117(5): 924-31.
32. PRADOS VO, et al. Evaluation of the left ventricle in patients with COPD and nocturnal hypoxemia. J Bras Pneumol., 2020; 46(6): e20190136.
33. ROCHA GES, et al. Prevalência de hipertrofia ventricular esquerda e fatores associados em pacientes hipertensos ambulatoriais. Perspectivas Médicas, 2016; 27(1): 5-14.
34. ROMHILT DW e ESTES EH JR. A point-score system for the ECG diagnosis of left ventricular hypertrophy. Am Heart J. 1968; 75(6): 752-8.
35. SAYIN BY e OTO A. Left Ventricular Hypertrophy: Etiology-Based Therapeutic Options. Cardiology and Therapy, 2022; 11(2): 203-230.
36. SOKOLOW M e LYON TP. The ventricular complex in left ventricular hypertrophy as obtained by unipolar precordial and limb leads. Am Heart J., 1949; 37(2): 161-86.
37. WANG D, et al. Performance of Electrocardiographic Criteria for Echocardiographically Diagnosed Left Ventricular Hypertrophy in Chinese Hypertensive Patients. Am J Hypertens., 2020; 33(9): 831-836.
2. BAPTISTA A, et al. Screening for Fabry Disease in Left Ventricular Hypertrophy: Documentation of a Novel Mutation. Arq Bras Cardiol., 2015; 105(2):139-144.
3. BARBOSA GF, et al. Impacto da hipertrofia miocárdica na função ventricular. Revista Corpus Hippocraticum, 2020; 2(1):1-7.
4. BARBERATO SH, et al. Posicionamento sobre Indicações da Ecocardiografia em Adultos – 2019. Arq Bras Cardiol., 2019; 113(1):135-181.
5. BRANDÃO AA e NOGUEIRA AR. Manual de hipertensão arterial. Rio de Janeiro: SOCERJ, 2018. 108 p.
6. BAZAN SGZ, et al. Hypertrophic Cardiomyopathy: A Review. Arq Bras Cardiol., 2020; 115(5): 927-935.
7. BERTOLUCI C, et al. Echocardiography on Prehypertension and Stage I Hypertension. Arq. Bras. de Cardiol., - Imagem Cardiovascular, 2019; 32(2):96-102.
8. BRANDÃO AA e SPINETI PPM. What does the Cardiologist Expect from the Echocardiogram in Hypertension? Arq Bras Cardiol: Imagem cardiovasc. 2020; 33(3): 1-3.
9. BREIGEIRON MK, et al. Estenose aórtica: tecnologia de intervenção multidisciplinar. Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul, 2015; 28:1-8.
10. CARNEIRO ACC, et al. Quando a ressonância magnética importa para a avaliação das cardiopatias. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 2017; 27(2): 131–42.
11. CASALE PN, et al. Improved sex-specific criteria of left ventricular hypertrophy for clinical and computer interpretation of electrocardiograms: validation with autopsy findings. Circulation. 1987; 75(3):565-72.
12. COLOMBO CSSS e FRANCISCO RC. O coração de atleta na mulher. Rev. Soc. Cardiol, 2014; 24(1): 66-70.
13. CUNHA CLP. Electrocardiographic Diagnosis of Left Ventricular Hypertrophy. Arq Bras Cardiol., 2021; 117(5): 932-933.
14. ESKERUD I, et al. Left ventricular hypertrophy contributes to myocardial ischemia in non-obstructive coronary artery disease (the MicroCAD study). Int J Cardiol., 2019; 286: 1-6.
15. FAGUNDES RR, et al. Relação entre Velocidade de Onda de Pulso e Biomarcadores Cardiovasculares em Pacientes com Fatores de Risco. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2020; 115(6): 1125–1132.
16. FERNANDES, VA. Participação da tonina na resistência à hipertrofia cardíaca induzida. Tese (Ciências Biológicas) - Instituto de Ciências Biológicas. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017; 111 p.
17. HUANG C, et al. Prevalence of and risk factors for abnormal left ventricular geometrical patterns in hypertensive subjects administered irbesartan. J Clin Lab Anal., 2021; 35(3): e23688.
18. KIMURA RS, et al. Cardiomiopatia Hipertrófica e Morte Súbita Cardíaca. Perspectivas Médicas, 2016; 27(2): 23-27.
19. KUROGI EM, et al. Relação entre capacidade funcional, desempenho e sintomas em pacientes internados com insuficiência cardíaca. Rev Bras Enferm. 2020; 73(4): e20190123.
20. LEVY D, et al. Determinants of sensitivity and specificity of electrocardiographic criteria for left ventricular hypertrophy. Circulation, 1990; 81(3): 815-20.
21. LEVY D, et al. Left ventricular mass and incidence of coronary heart disease in an elderly cohort. The Framingham Heart Study. Ann Intern Med., 1989; 110(2): 101-7.
22. LOPES A, et al. Prevalence of Cardiovascular Complications in Individuals with Sickle Cell Anemia and Other Hemoglobinopathies: A Systematic Review. Arq Bras Cardiol., 2022; 119(6): 893-899.
23. MACEDO, LPG. et al. Hipertensão arterial sistêmica e hipertrofia ventricular esquerda: correlação entre parâmetros eletro- e ecocardiográficos. Revista Brasileira de Hipertensão, 2022; 29(1): 6-9.
24. MILLER DH, et al. Electrocardiographic recognition of left atrial enlargement. J Electrocardiol, 1983; 16(1): 15-22.
25. MOEHLECKE M, et al. O coração na obesidade: Mecanismos e consequências. Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo, 2014; 24(4): 36-43.
26. MORENO PPM, et al. Correlação entre cardiopatias hipertensivas e aterosclerose na artéria aorta. Rev. Eletr. Enferm., 2017; 19 :a52.
27. NARITA M, et al. Novel Electrocardiographic Criteria for the Diagnosis of Left Ventricular Hypertrophy in the Japanese General Population. Int Heart J, 2019; 60(3): 679-687.
28. NASCIMENTO NW e BRAGA MS. Insuficiência Cardíaca: conhecimento de pacientes em tratamento ambulatorial. J Health Sci Inst, 2015; 33(2): 156-9.
29. NEVES, AMT. Mecanismos etiopatogénicos da hipertrofia ventricular esquerda na hipertensão arterial. Dissertação (Mestrado integrado em Medicina) – Departamento de Ciências Biológicas. Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal, 2020; 63 p.
30. NETO ACA e FERNANDES F. O que o Cardiologista Espera do Ecocardiograma na Amiloidose? Arq. Bras. de Cardiol., imagem cardiovasc, 2020; 33(2): [eCARD01].
31. POVOA FF, et al. Desempenho do Eletrocardiograma no Diagnóstico da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Hipertensos Idosos e Muito Idosos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2021; 117(5): 924-31.
32. PRADOS VO, et al. Evaluation of the left ventricle in patients with COPD and nocturnal hypoxemia. J Bras Pneumol., 2020; 46(6): e20190136.
33. ROCHA GES, et al. Prevalência de hipertrofia ventricular esquerda e fatores associados em pacientes hipertensos ambulatoriais. Perspectivas Médicas, 2016; 27(1): 5-14.
34. ROMHILT DW e ESTES EH JR. A point-score system for the ECG diagnosis of left ventricular hypertrophy. Am Heart J. 1968; 75(6): 752-8.
35. SAYIN BY e OTO A. Left Ventricular Hypertrophy: Etiology-Based Therapeutic Options. Cardiology and Therapy, 2022; 11(2): 203-230.
36. SOKOLOW M e LYON TP. The ventricular complex in left ventricular hypertrophy as obtained by unipolar precordial and limb leads. Am Heart J., 1949; 37(2): 161-86.
37. WANG D, et al. Performance of Electrocardiographic Criteria for Echocardiographically Diagnosed Left Ventricular Hypertrophy in Chinese Hypertensive Patients. Am J Hypertens., 2020; 33(9): 831-836.