Espiritualidade e religiosidade: saberes e práticas de profissionais da saúde mental

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Joab Gomes da Silva Sousa
João Paulo Xavier Silva
José Adelmo da Silva Filho
Isabela Rocha Siebra
Fernanda Thayná de Souza Pinheiro
Glauberto da Silva Quirino
Vinícius Rodrigues de Oliveira
Francisco Arnoldo Nunes de Miranda

Resumo

Objetivo: Compreender saberes e práticas dos profissionais de saúde mental sobre espiritualidade e religiosidade. Métodos: Estudo descritivo-exploratório de natureza qualitativa, realizado na Rede de Atenção Psicossocial de um município do estado do Ceará especificamente com enfermeiros e psicólogos. Os dados foram coletados por entrevista semiestruturada e analisados pelo processo de categorização temática. Resultados: O estudo foi realizado com 18 profissionais.  Permitiu identificar três categorias empíricas. Analisando as compreensões que os participantes tiveram acerca de religiosidade e da espiritualidade emergiram distintas formas de apreender esses conceitos, relacionando-os a dogmas, doutrinas e dimensões de transcendência. Enquanto a prática profissional, diversos desafios emergem essencialmente pela ausência de formação, apesar do reconhecimento que este direcionamento do cuidado promove maior integralidade.  Conclusão: O estudo revelou que psicólogos e enfermeiros compreendem a influência da religiosidade e da espiritualidade no processo saúde-doença, porém vivenciam desafios para operacionalizar o cuidado em saúde na perspectiva integral.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SousaJ. G. da S., SilvaJ. P. X., Silva FilhoJ. A. da, SiebraI. R., PinheiroF. T. de S., QuirinoG. da S., OliveiraV. R. de, & MirandaF. A. N. de. (2023). Espiritualidade e religiosidade: saberes e práticas de profissionais da saúde mental. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(7), e13261. https://doi.org/10.25248/reas.e13261.2023
Seção
Artigos Originais

Referências

1. AUGUST H e SANTOS PLT. Integrando religião e espiritualidade no cuidado em saúde mental, na psiquiatria e na psicoterapia. Revista Interação Em Psicologia, 2019;23(2), 308-321.

2. BALLARIN MLG, et al. Espiritualidade e saúde no contexto da Terapia Ocupacional. Revista ciências Médicas, 2016; 25(3): 135-44.

3. BONNET AL, et al. Habilidades de pensamento crítico para o processo de raciocínio diagnóstico em estudantes de enfermagem. Revista Cubana de Enfermagem, 2019; 35(3): 1-15.

4. BRAUNER MC e FERRAZ DB. Uma visão holística das práticas em saúde mental amparadas na bioética latino-americano. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário (CIADS), 2017; 6(4): 10-26.

5. CURCIO CSS e MOREIRA-ALMEIDA A. Investigação dos conceitos de religiosidade e espiritualidade em amostra clínica e não clínica em contexto brasileiro: uma análise qualitativa. Revista Interação em Psicologia, 2019; 23(2): 281-92.

6. FARIÑAS GA, et al. Eficiência da atividade de enfermagem nos consultórios do médico de família e da enfermeira. Revista Cubana de Enfermagem, 2018; 34(4): 2-19.

7. GERONE LGT. A religiosidade/espiritualidade na prática do cuidado entre profissionais da saúde. Revista Interações – Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2016; 11(20): 129-51.

8. GOMES NS, et al. Espiritualidade, Religiosidade e Religião: Reflexão de Conceitos em Artigos Psicológicos. Revista de Psicologia da IMED, 2014; 6(2): 107-12.

9. Horta WA. Processo de Enfermagem. São Paulo: Editora EPU; 1979.

10. IBGE, instituto brasileiro de geografia e estatística [internet]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ce/iguatu.html. Acesso em 13 de abril de 2021.

11. INOUE TM. Espiritualidade e/ou religiosidade e saúde: uma revisão de literatura. Journal of the Health Sciences Institute (JHSI), 2017; 35(2): 127-30.

12. JORDÁN APW e BARBOSA LNF. Espiritualidade e Formação nos Programas de Residência em Saúde de uma Cidade no Nordeste Brasileiro. Revista Brasileira de Educação Médica, 2019; 43(3): 82-90.

13. LONGUINIERE ACF, et al. A influência da religiosidade/espiritualidade do profissional de saúde no cuidado ao paciente crítico. Revista CUIDARTE, 2018; 9(1): 1961-1972.

14. MINAYO MCS. O desafio o conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13ª ed. São Paulo: Hucitec Editora, 2013.

15. NANTES AC e GRUBTIS S. Religiosidade/espiritualidade e psicologia: um breve aceno sobre o tema. Revista Contemplação, 2019; (18): 134-45.

16. OLIVEIRA RA. Saúde e espiritualidade na formação profissional em saúde, um diálogo necessário. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 2017; 19(2): 54-5.

17. PAIVA R. Espiritualidade, Religiosidade e Subjetividade no Contexto do Sofrimento Psíquico Grave. Estudos Contemporâneos da Subjetividade, 2018; 2(8): 278-90.

18. PANDYA SP. Espiritualidade, felicidade e bem-estar psicológico em crianças de 13 a 15 anos: um estudo longitudinal sobre o ECR. Journal of Pastoral Care & Counseling, 2017; 71(1): 12-6.

19. REINALDO MAS e SANTOS RLF. Religião e transtornos mentais na perspectiva de Profissionais de saúde, 1pacientes psiquiátricos e seus familiares. Revista Saúde em debate, 2016; 40(10): 162-171.

20. SALIMENA AMO, et al. Compreensão da espiritualidade para os portadores de transtorno mental: contribuições para o cuidado de enfermagem. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2016; 37(3): 51934.

21. SANTIAGO RC e PINHEIRO HS. Percepção dos profissionais de saúde sobre a influência da Espiritualidade/Religiosidade na saúde. HU Revista, 2018; 44(4): 423-424.

22. SEIXAS MC. Espiritualidade no contexto da saúde. Revista Unitas, 2017; 5(2): 1065-87.