Aspectos epidemiológicos e econômicos das hospitalizações por acidente vascular cerebral isquêmico em Sergipe entre 2009 e 2019

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Antônio Vinícius Pimentel Lima
Maria Victória Pimentel Lima
Jayanne Larissa Cavalcante Barbosa
Rafael Alexandre Meneguz Moreno
Makson Gleydson Brito de Oliveira

Resumo

Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico das hospitalizações por AVCi em Sergipe durante o período de 2009 a 2019. Métodos: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, do tipo ecológica, de caráter descritivo, usando dados secundários de cunho documental, através das autorizações de internação hospitalar (AIH) compiladas no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), com dados coletados a partir da plataforma TABNET do Departamento de informática SUS (DATASUS). Utilizou-se de uma análise estatística descritiva e comparativa dos dados, através de números absolutos e relativos (proporção na base 100). Resultados: No período de 2009 a 2019, foram registradas 343 hospitalizações por AVCi no estado de Sergipe, com uma média de 31,18 hospitalizações por ano. Foram registados 109 óbitos nesse período, com uma taxa de letalidade total de 31,78% e de letalidade média anual de 34,69%. A incidência total foi de 15,67 hospitalizações por AVCi por 105 habitantes em Sergipe no tempo verificado. Conclusão: Houve um aumento significativo do número anual de hospitalizações por AVCi em Sergipe durante o período avaliado, com incidência na capital Aracaju e nas regiões mais próximas.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
LimaA. V. P., LimaM. V. P., BarbosaJ. L. C., MorenoR. A. M., & OliveiraM. G. B. de. (2023). Aspectos epidemiológicos e econômicos das hospitalizações por acidente vascular cerebral isquêmico em Sergipe entre 2009 e 2019. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(8), e13317. https://doi.org/10.25248/reas.e13317.2023
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALMEIDA LG e VIANNA JBM. Perfil epidemiológico dos pacientes internados por acidente vascular cerebral em um hospital de ensino. Revista Ciências Em Saúde, 2018; 8(1): 12-17.

2. ALMEIDA SRM. Análise epidemiológica do acidente vascular cerebral no Brasil. Revista Neurociências, 2012; 20(4): 481-482.

3. AMERICAN HEART ASSOCIATION. Phase III Target: SrokeSM – Higher Goals for Greater Good. Texas, 2018.

4. AZEVEDO GVO, et al. Aspectos epidemiológicos do acidente vascular encefálico na Paraíba em 2016. Fisioterapia Brasil, 2018; 19(5): S236-S241.

5. BARBOSA AML, et al. Perfil epidemiológico dos pacientes internados por acidente vascular cerebral no nordeste do Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(1): e5155.

6. BARTHELS D e DAS H. Current advances in ischemic stroke research and therapies. Biochimica et Biophysica Acta - Molecular Basis of Disease, 2020; 1866(4): 165260.

7. BÉJOT Y, et al. Epidemiologia do AVC na Europa e tendências para o século 21. La Presse Médicale, 2016; 45(12): 391-398.

8. BERTOLINI GRF, et al. Perfil de indivíduos internados devido acidente vascular encefálico no hospital universitário do Oeste do Paraná: Estudo epidemiológico entre os anos 2010 a 2019. Brazilian Journal of Health Review, 2022; 5(1): 2027-2041.

9. BOTELHO T. de S, et al. Epidemiologia do acidente vascular cerebral no Brasil. Temas em saúde, 2016; 16(2): 361-377.

10. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada. Ministério da Saúde cria linha de cuidados para tratar AVC. 2019. Disponível em: . Acessado em: 2 de outubro de 2020.

11. CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Stroke Facts. 2022. Disponível em: < https://www.cdc.gov/stroke/facts.htm>. Acessado em: 21 de dezembro de 2022.

12. EL-HAJJ M, et al. The epidemiology of stroke in the Middle East. European Stroke Journal, 2016; 1(3): 180-198.

13. ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Saúde. Abordagem aos pacientes com Acidente Vascular Cerebral: Protocolo Clínico. Vitória, 2018. 93 p. Disponível em: . Acessado em: 6 de outubro de 2020.

14. FEIGIN VL, et al. Global burden of stroke. Circulation Research, 2017, 120(3): 439-448.

15. FEIGIN VL, et al. World Stroke Organization (WSO): Global Stroke Fact Sheet 2022. International Journal of Stroke, 2022; 17(1): 18-29.

16. JACKSON CA e MISHRA GD. Depression and risk of stroke in midaged women: a prospective longitudinal study. Stroke, 2013; 44(6): 1555-1560.

17. LIMA DMN, et al. Uma análise dos custos e internações por acidente vascular cerebral no Nordeste, 2008-2019. Revista Brasileira de Administração Científica, 2021; 12(1): 203-212.

18. LEFFERT LR, et al. Hypertensive disorders and pregnancy-related stroke: frequency, trends, risk factors, and outcomes. Obstetrics and gynecology, 2015; 125(1): 124.

19. LOBO PGGA, et al. Epidemiologia do acidente vascular cerebral isquêmico no Brasil no ano de 2019, uma análise sob a perspectiva da faixa etária. Brazilian Journal of Health Review, 2021; 4(1): 3498-3505.

20. LOPES JM, et al. Acidente vascular cerebral isquêmico no Nordeste brasileiro: uma análise temporal de 13 anos de casos de hospitalização. ConScientiae Saúde, 2013; 12(2): 321-328.

21. LOPES JM, et al. Hospitalização por acidente vascular encefálico isquêmico no Brasil: estudo ecológico sobre possível impacto do Hiperdia. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2016; 19: 122-134.

22. LOTUFO PA, et al. Doença cerebrovascular no Brasil de 1990 a 2015: Global Burden of Disease 2015. Revista Brasileira de Epidemiologia., São Paulo, 2017; 20(1): 129-141.4

23. MARGARIDO AJL, et al. Epidemiologia do Acidente Vascular Encefálico no Brasil. Revista Eletrônica Acervo Científico, 2021; 39: e8859.

24. MASTRANGELO M, et al. Acute ischemic stroke in childhood: a comprehensive review, European Journal of Pediatrics, 2021; 181(1): 45-48.

25. OHYA Y, et al. Causes of ischemic stroke in young adults versus non-young adults: a multicenter hospital-based observational study. PLOS ONE, 2022; 17(7): e0268481.

26. OLIVEIRA JG, et al. Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes internados com acidente vascular encefálico em um hospital de grande porte na região sul da Amazônia legal. Amazônia: Science & Health, 2016; 4(3): 03-11.

27. ROCHA LJA, et al. Stroke in the state of Alagoas, Brazil: a descriptive analysis of a northeastern scenario. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2022; 80: 550-556.

28. SACCO RL, et al. An updated definition of stroke for the 21st century: a statement for healthcare professionals from the American Heart Association/American Stroke Association. Stroke, 2013; 44(7): 2064-2089.

29. SACCO S, et al. Hormonal contraceptives and risk of ischemic stroke in women with migraine: a consensus statement from the European Headache Federation (EHF) and the European Society of Contraception and Reproductive Health (ESC). The Journal of Headache and Pain, 2017; 18(1): 1-20.

30. SAFANELLI J, et al. The cost of stroke in a public hospital in Brazil: a one-year prospective study. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, 2019; 77(6): 404-411.

31. SAITO FA, et al. Perfil epidemiológico sobre acidente vascular encefálico no município de Araçatuba. Boletim Epidemiológico Paulista, 2022; 19(217): 1-23.

32. SANTOS EFS. Desfechos epidemiológicos e fatores associados à doença cerebrovascular em adultos jovens, estado de São Paulo, Brasil. Tese de Doutorado (Doutorado em Epidemiologia) – Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019; 94p.

33. SCHMIDT MH, et al. Acidente vascular cerebral e diferentes limitações: Uma análise interdisciplinar, Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 2019; 23(2): 139-144.

34. SI Y, et al. Clinical profile of aetiological and risk factors of young adults with ischemic stroke in West China. Clinical Neurology and Neurosurgery, 2020; 193: 105753.

35. SOUZA CDF, et al. Tendência da Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares no Brasil (1996-2015) e Associação com Desenvolvimento Humano e Vulnerabilidade Social. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2021; 116: 89-99.

36. VAZ DWN, et al. Perfil epidemiológico do Acidente Vascular Cerebral no Estado do Amapá, Brasil. Research, Society and Development, 2020; 9(8): e938986642.

37. WORLD HEALTH ORGANIZATION. World health statistics 2022: monitoring health for the SDGs, Sustainable Development Goals. Geneva: World Health Organization, 2022.