Câncer de colo do útero: estratégias de controle na atenção primária a saúde

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Matheus Gomes Andrade
Dilene Fontinele Catunda Melo
Ana Luiza Linhares Beserra Machado
Maria Larysse Muniz Pereira
Gisele Thaisa Teles Pereira Campos
Francisca Mayra de Sousa Melo
Lidiana Ximenes Servulo Moreira Lima
Amanda Luiza Marinho Feitosa
Rivanilson de Sousa Rodrigues
Nayara Ferreira da Costa

Resumo

Objetivo: Analisar as estratégias utilizadas para a prevenção do câncer do colo uterino na atenção primária a saúde. Métodos: Esse estudo é do tipo descritivo, com abordagem quantitativa analítica.  A pesquisa foi desenvolvida nas Equipes de Saúde da Família em um município do estado do Ceará com 31 enfermeiros. Resultados: Diante a pesquisa, notou-se que os profissionais de enfermagem fazem uso da educação em saúde como uma das principais ações de rastreamento do Câncer uterino. Assim, 96,8% (30) proporciona uma assistência satisfatória, com o intuito de surgir um vínculo de confiança e credibilidade com os pacientes e 3,2% (1) não tem essa interação efetiva. 83,1% (27) fazem ações de promoções e preventivas de seguro e cuidados referentes à identificação precoce, enquanto 67,7% (21) realizam tratamento oportuno de infeções sexualmente transmissíveis na mulher e seus parceiros. Conclusão: Os enfermeiros desempenham importante papel na prevenção do câncer do colo de útero por serem os profissionais que retêm maior contato com a população agregando assim diversas funções e responsabilidades tecnológicos, sociais e culturais à comunidade.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
AndradeM. G., MeloD. F. C., MachadoA. L. L. B., PereiraM. L. M., CamposG. T. T. P., MeloF. M. de S., LimaL. X. S. M., FeitosaA. L. M., RodriguesR. de S., & CostaN. F. da. (2023). Câncer de colo do útero: estratégias de controle na atenção primária a saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(8), e13354. https://doi.org/10.25248/reas.e13354.2023
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALENCAR MLS, et al. Dificuldade enfrentadas para a realização do exame ginecológico preventivo. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR. 2019; 26(1): 75-79.

2. ANDRADE LDF, et al. Exame colpocitológico e as potencialidades e limitações vivenciadas por mulheres. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, 2015; 13(1): 678-688.

3. AOYANA EA, et al. Assistência de enfermagem na prevenção do câncer de colo do útero. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, 2019; 2(1): 162-170.

4. ARAUJO NA, et al. Perfil sociodemográfico de los enfermeros de la red hospitalaria. Rev enferm UFPE on line, 2017; 11(11):4716-4725.

5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – 3. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

6. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017.

7. BRONDANI JE. Desafios da referência e contrarreferência na atenção em saúde na perspectiva dos trabalhadores. Cogitare Enferm. 2016; 21(1): 01-08.

8. COSTA R, et al. O legado de Florence Nightingale: uma viagem no tempo. Texto & Contexto - Enfermagem, 18(4), 661–669.

9. CUNHA YFF e SOUSA RR. Gênero e enfermagem: um ensaio sobre a inserção do homem no exercício da enfermagem. RAHIS, 2016; 13(3).

10. FERRAZ ETR, et al. Ações educativas: papel da (o) enfermeira (o) na prevenção do câncer do colo do útero. Braz. J. of Develop., Curitiba,2019; 5(10): 21083-21093 .

11. FERREIRA MCM, et al. Detecção precoce e prevenção do câncer do colo do útero: conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais da ESF. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2022; 27(6).

12. INCA. Instituto Nacional de Câncer. 2019. José Alencar Gomes da Silva. Parâmetros técnicos para o rastreamento do câncer do colo do útero. Rio de Janeiro: INCA. 32 p.

13. JULIO CM e BALSANELLI AP. A liderança do enfermeiro na atenção primária à saúde: revisão integrativa. Enferm. Foco 2019; 10 (4): 164-171.

14. KESSLER M, et al. Ações educativas e de promoção da saúde em equipes do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, Rio Grande do Sul, Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília,2018; 27(2):e2017389.

15. LOMBARDI MR e CAMPOS VP. A enfermagem no Brasil e os contornos de gênero, raça/cor e classe social na formação do campo profissional. Revista da ABET, 2018; 17(1).

16. LOPES VAS e RIBEIRO JM. Fatores limitadores e facilitadores para o controle do câncer de colo de útero: uma revisão de literatura. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2019; 24(9): 3431-3442.

17. LORENA O. A sexualidade feminina no brasil: controle do corpo, vergonha e má-reputação. Revista Direito e Sexualidade, Salvador, 2020; 1(2): 99-117

18. MACHADO WD, et al. “Programa Saúde na escola”: Um olhar sobre a avaliação dos componentes. Sanare, Sobral,2016; 15(1): 62-68.

19. MENDES YLC, et al. Prevenção do câncer de colo uterino: analisando a atuação do enfermeiro da atenção primária à saúde. S A N A R E, Sobral, 2015; 14(2): 72-78.

20. OMS. 2018. In: HPV e câncer do colo do útero. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/hpv-e-cancer-do-colo-do utero#:~:text=O%20HPV%20%C3%A9%20transmitido%20principalmente,%C3%BAtero%20e%20les%C3%B5es%20pr%C3%A9%2Dcancerosas.

21. SILVA JR, et al. PROMOÇÃO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE: O empoderamento das pessoas em situação de rua na perspectiva do cuidado à saúde. Braz. J. of Develop., Curitiba, 2020; 6(3):11608-11620.

22. SILVA VM, et al. Fatores que influenciam a não adesão da mulher ao exame papanicolau: revisão de literatura. Revista Interdisciplinar em Saúde, Cajazeiras, 8 (único):2021; 326-340.

23. SOUZA RAG, et al. Educação em saúde sobre o câncer do colo de útero: relato de experiência. Research, Society and Development, 2022; 11(9): e14211931547.

24. SOUSA SR. Plano de ação para aumento da coleta de citologia nas usf´s do município de Arcoverde –PE, através das condicionalidades da saúde do programa bolsa família. Dissertação no Programa de Pós-Graduação. Universidade federal de Santa Catarina, 2014.

25. World Health Organization. (2020). WHO report on cancer: setting priorities, investing wisely and providing care for all. WHO.