Aspectos sociodemográficos e perfis de formação e atuação profissional dos médicos egressos de uma instituição federal brasileira

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Brunnella Alcantara Chagas de Freitas
Miguel Jourdain Alípio do Vale
Romario Brunes Will
Maria Laura Azevedo Moreira
Cristiane Junqueira de Carvalho
Frederico Alcantara Chagas de Freitas
Ana Laura Alcantara Chagas de Freitas
Luiz Frederico Chagas de Freitas

Resumo

Objetivo: Analisar aspectos sociodemográficos, de formação e atuação profissional de médicos egressos de uma instituição federal. Métodos: Estudo de caráter quantitativo, transversal e exploratório, por análise de questionário online enviado aos médicos formados nas sete turmas de um curso de medicina, versando sobre seu perfil sociodemográfico, de formação e atuação profissional. Resultados: 60,5% dos egressos participaram (n=170). Predominaram jovens, mulheres, raças branca/parda e solteiros, com renda mensal de 11-15 salários-mínimos e atuação na capital de Minas Gerais. As cinco residências mais cursadas foram Clínica Médica, Pediatria, Cirurgia geral, Ginecologia e Obstetrícia e Medicina de Família e Comunidade. A maioria conheceu o Projeto Político-Pedagógico do Curso e as Diretrizes Curriculares Nacionais e a quase totalidade referiu formação na atenção básica, humanista, generalista, crítico-reflexiva e ética. Quase todos se declararam competentes na atenção e educação em saúde, mas pouco mais da metade competente na gestão em saúde. Os graduados nas primeiras turmas referiram maior renda e concluíram a primeira ou segunda residência médica. Uma minoria que não cursou/nem está cursando residência médica se formou recentemente. Conclusão: O acompanhamento dos egressos é um instrumento de avaliação institucional para subsidiar a reestruturação curricular e contemplar as demandas de saúde.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
FreitasB. A. C. de, ValeM. J. A. do, WillR. B., MoreiraM. L. A., CarvalhoC. J. de, FreitasF. A. C. de, FreitasA. L. A. C. de, & FreitasL. F. C. de. (2023). Aspectos sociodemográficos e perfis de formação e atuação profissional dos médicos egressos de uma instituição federal brasileira. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(8), e13405. https://doi.org/10.25248/reas.e13405.2023
Seção
Artigos Originais

Referências

1. BRANDÃO ERM, et al. Práticas de integração ensino-serviço- comunidade: Reorientando a formação médica. Revista Brasileira de Educação Médica, 2013; 37: 573–7.

2. BRASIL. Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução No. 3 de 20 de junho de 2014. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Medicina e dá outras providências. 2014.

3. CALDAS C, et al. O jovem médico: a trajetória profissional nos quatro primeiros anos de formados de uma instituição no norte do país – coorte prospectiva. Conexão Ciência (Online), 2020; 15: 21–37.

4. CAOVILLA F, et al. Perfil do médico egresso do Curso de Medicina da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Rev AMRIGS, 2008; 52(2): 103–9.

5. CRONIN FM, et al. Factors influencing specialty choice and the effect of recall bias on findings from Irish medical graduates: a cross-sectional, longitudinal study. BMC Medical Education, 2020; 20: 485.

6. FERREIRA IG, et al. Atividades extracurriculares e formação médica: diversidade e flexibilidade curricular. IJHE, 2016; 1: 114–24.

7. FERREIRA LC, et al. Lições da pandemia de Covid-19: um estudo quali-quantitativo com estudantes de Medicina e médicos recém-formados. Revista Brasileira de Educação Médica, 2022; 46: e112.

8. FRANCO CAGS, et al. Currículo de medicina e as competências propostas pelas diretrizes curriculares. Revista Brasileira de Educação Médica, 2014; 38: 221–30.

9. FREITAS BAC, et al. Perfil dos médicos egressos de uma instituição federal de Minas Gerais. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2022; 15(6): e10601.

10. FREITAS LS, et al. O desenvolvimento de competências na formação médica: os desafios de se conciliar as Diretrizes Curriculares Nacionais num cenário educacional em transformação. RMMG, 2018; 28: e-1949.

11. GOERGEN DI, et al. An exploratory study of the academic leagues in southern Brazil: doing multiple activities. Revista Brasileira de Educação Médica, 2023; 47: e12.

12. HAROON S, et al. Covid-19: breaking the chain of household transmission. BMJ, 2020; 370: m3181.

13. LUMLEY S, et al. Self-reported extracurricular activity, academic success, and quality of life in UK medical students. Int J Med Educ, 2015; 6: 111–7.

14. MAGALHÃES APS, et al. Perfil dos egressos de Medicina de uma Faculdade de Medicina de Juiz de Fora/MG. Revista Ciências Em Saúde, 2012; 2: 32–44.

15. MAUÉS CR, et al. Formação e Atuação Profissional de Médicos Egressos de uma Instituição Privada do Pará: Perfil e Conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Revista Brasileira de Educação Médica, 2018; 42.

16. MEHTA S, et al. COVID-19: a heavy toll on health-care workers. The Lancet Respiratory Medicine, 2021; 9: 226–8.

17. MEIRELES MAC, et al. Novas Diretrizes Curriculares Nacionais e a Formação Médica: Expectativas dos Discentes do Primeiro Ano do Curso de Medicina de uma Instituição de Ensino Superior. Revista Brasileira de Educação Médica, 2019; 43: 67–78.

18. MORAES RS, et al. Aspectos demográficos e acesso aos projetos pedagógicos dos cursos de Medicina no Brasil. Revista Brasileira de Educação Médica, 2023; 47: e006.

19. OLIVEIRA JGS, et al. A formação, trabalho e fixação de egressos médicos na Amazônia Ocidental. Revista Internacional de Humanidades Médicas, 2015; 4: 101–14.

20. SAKAI MH, CORDONI-JUNIOR L. Os egressos da medicina da Universidade Estadual de Londrina: sua formação e prática médica. Revista Espaço para a Saúde, 2004; 6(1): 34-47.

21. SCHEFFER M, et al. Demografia Médica no Brasil 2023. São Paulo, SP: FMUSP, AMB, 2023.

22. SOUZA GMB et al. Perfil do Egresso da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Revista Brasileira de Educação Médica, 2002; 26.

23. TORRES AR, et al. Inserção, renda e satisfação profissional de médicos formados pela Unesp. Revista Brasileira de Educação Médica, 2012; 36.