Educação permanente em saúde: desafios e potencialidades para o processo de trabalho
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever os desafios e potencialidades da Educação Permanente em Saúde (EPS) no processo de trabalho. Métodos: Estudo teórico, tipo revisão integrativa da literatura, realizada de Janeiro a Fevereiro de 2023, na fonte de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na base de dados CAPES, utilizando os descritores validados pelo DeCS/MeSH; Educação Permanente em Saúde e Processo de Trabalho, com os filtros texto completo e disponível, documentos tipo artigos científicos; ano de publicação 2018 a 2023, realizados em português. A população da pesquisa incluiu 222 artigos. Após a leitura de seus resumos, foram selecionados 21 artigos. Resultados: A educação permanente em saúde inclui uma dimensão ética e política, o que exige repensar cotidianamente o processo de trabalho, visando a defesa dos direitos sociais, exigindo uma política social formal. O modelo tradicional de organização do trabalho carece de flexibilidade e de atenção aos aspectos subjetivos, de campo e contextuais, e seu rigor dificulta o aprimoramento dos profissionais. Considerações finais: A EPS tem o potencial de alertar os profissionais de saúde para mudanças na prática profissional, qualificar os serviços por meio do trabalho em equipe, com o objetivo de organizar o trabalho para atender às necessidades de saúde da população.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AMORIM JSC, et al. Da formação ao exercício da tutoria em educação permanente em saúde. Revista Baiana de Saúde Pública, 2019; 43(4): 153-168.
3. ARAÚJO ACF e ALENCAR TOS. Processo de Trabalho de Enfermeiras na Atenção Primária à Saúde de Hipertensos e Diabéticos. Revista de Divulgação Científica Sena Aires, 2022; 11(1): 92–101.
4. BEZERRA TV e DIAS IKR. Satisfação da Enfermagem da Atenção Primária à Saúde com a Educação Permanente. Revista Baiana de Saúde Pública, 2023; 46(2): 104–21.
5. BITENCOURT GR, et al. Uso de indicadores na avaliação do serviço de educação permanente: reflexão dos pilares da qualidade. Revista Baiana de Enfermagem, 2021; 2(7): 35.
6. BUENO JVC, et al. Educação Permanente em Saúde em Prevenção e Controle das Infecções em Unidade de Emergência. Revista Enfermagem Atual In Derme, 2021; 95(36): e–021175.
7. CALHEIROS MNTR, et al. A educação permanente no âmbito da saúde mental e o médico atuante na atenção primária. Rev. APS. 2022; 25(Supl 1): 29-40.
8. CALVO ARBG, et al. Planejamento estratégico na Atenção Primária em Saúde. Rev.APS, 2019; 22(4).
9. GERMANO JM, et al. Entre nós: educação permanente em saúde como parte do processo de trabalho dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 2022; 32(2): e320110.
10. GOULART WSL, et al. A educação permanente e sua influência na micropolítica do trabalho em saúde bucal. Tempus Actas de Saúde Coletiva, 2020; 13(3).
11. JBI.The Joanna Briggs Institute. Supporting Document for the Joanna Briggs Institute Levels of Evidence and Grades of Recommendation, 2014: 18.
12. JESUS JM e RODRIGUES W. Trajetória da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde no Brasil. Trabalho, Educação e Saúde, 2022; 20(1).
13. KODJAOGLANIAN VL e MAGALHÃES PM. Reflexões: a construção do plano de Educação Permanente em Saúde em Mato Grosso do Sul. Saúde em Debate, 2019;43(1): 127-133.
14. LOPES MTSR, et al. Continuing education and humanization in the transformation of primary health care practices. Revista Mineira de Enfermagem, 2019; 23(1).
15. MACIEL FBM, et al. Agente comunitário de saúde: reflexões sobre o processo de trabalho em saúde em tempos de pandemia de Covid-19. Ciência & Saúde Coletiva, 2020; 25 (3): 4185-4195.
16. MENESES IG, et al. Educação permanente em equipe multidisciplinar de um programa gerontológico: concepções, desafios e possibilidades. ABCS Health Sciences, 2019; 44(1).
17. MESQUITA LM, et al. Estratégias de educação permanente na avaliação das equipes de saúde da família: uma revisão sistemática. Revista brasileira de educação médica, 2020; 44(1).
18. NETO FRGX, et al. Gestão da educação de enfermeiros da Estratégia Saúde da Família. J. Health NPEPS, 2022; 2(2): 1-18.
19. OGATA MN, et al. Interfaces entre a educação permanente e a educação interprofissional em saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2021; 55(1).
20. PAGE MJ, et al. A declaração PRISMA 2020: uma diretriz atualizada para relatar revisões sistemáticas. Jornal internacional de cirurgia, 2021; 88(2): 105906.
21. PEREIRA MS, et al. Metodologia ativa na educação permanente para abordar ética e bioética. Revista Bioética, 2023; 30: 725–33.
22. PINHEIRO MCDC, et al. Educação permanente no processo de trabalho em saúde mental. Journal of Nursing and Health, 2019; 9(2).
23. RIOS AS e CARVALHO LC. Educação permanente em saúde mental: percepção da equipe de enfermagem. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2021;15(1).
24. ROSSETTI LT, et al. Educação permanente e gestão em saúde: a concepção de enfermeiros. Rev. pesqui. cuid. fundam, 2019; 129-134.
25. SANTOS AR, et al. Educação permanente na estratégia saúde da família: potencialidades e ressignificações. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2021; 15(1).
26. SANTOS, Neusa de Queiroz. A resistência bacteriana no contexto da infecção hospitalar. Texto & Contexto-Enfermagem, 2007; 13: 64-70.
27. SILVA AL e SANTOS JS. A Potencialidade da Educação Permanente em Saúde na Gestão da Atenção Básica em Saúde. Saúde em Redes, 2021; 7(2): 53–66.
28. SILVA CMSC, et al. Processo de trabalho na vigilância em saúde no Brasil: uma scoping review. Cadernos Saúde Coletiva, 2022; 29: 604-615.
29. SILVA WRS, et al. A gestão do cuidado em uma unidade básica de saúde no contexto da pandemia de Covid-19. Trabalho, Educação e Saúde, 2021; 19: e00330161.
30. SOARES BKP, et al. Impactos das tecnologias de informação e comunicação como estratégia de educação permanente em saúde para os profissionais de enfermagem. Revista Ciência Plural, 2022; 8 (2): 1-18.
31. SOUSA FMS, et al. Educação interprofissional e educação permanente em saúde como estratégia para a construção de cuidado integral na Rede de Atenção Psicossocial. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 2020; 30(1).
32. URSI ES e GAVÃO CM. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2006; 14: 124-131.
33. ZINN GR, et al. Educação permanente em saúde como prática possível: uma experiência na atenção primária. Cienc Cuid Saude, 2022; 21: e59584.