Avaliação do atributo da integralidade na atenção primária à saúde da criança

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Suzana Lins da Silva
Malaquias Batista Filho
Maria de Fátima Costa Caminha
Camila Carvalho dos Santos
Thais de Albuquerque Corrêa
Elisama da Paz Oliveira Lima
Carmina Silva dos Santos
Luciana Marques Andreto
Mirella Romão Martins
Rafaella Christine Tenório de Arruda

Resumo

Objetivo: Avaliar, segundo a ótica dos usuários o atributo a integralidade na atenção à saúde da criança num aglomerado urbano subnormal. Métodos: Estudo avaliativo de corte transversal com coleta de dados de entre abril a agosto de 2019. Adotando-se amostra de conveniência, o inquérito estudou pais/cuidadores das crianças menores de 3 anos. Os dados foram analisados no Stata 12.1. Os dados categóricos foram descritos através de tabelas de distribuição de frequências. Resultados: Foram abordados 103 responsáveis de crianças de 0 a 3 anos de idade. O atributo da integralidade dos serviços prestados recebeu avaliações positivas dos participantes, enquanto que integralidade serviços disponíveis apresentou um escore menor que 6,66. Conclusão: O atributo “Integralidade - serviços disponíveis” demonstrou uma certa vulnerabilidade, havendo a necessidade de uma reorganização da oferta de serviços para atender às necessidades básicas de saúde, devendo-se aprimorar serviços já disponibilizados. A integralidade nos serviços de saúde deve analisar o indivíduo em sua totalidade a fim da promoção, proteção e recuperação da saúde.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SilvaS. L. da, Batista FilhoM., CaminhaM. de F. C., SantosC. C. dos, CorrêaT. de A., LimaE. da P. O., SantosC. S. dos, AndretoL. M., MartinsM. R., & ArrudaR. C. T. de. (2023). Avaliação do atributo da integralidade na atenção primária à saúde da criança. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(8), e13495. https://doi.org/10.25248/reas.e13495.2023
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ARAUJO JP, et al. Avaliação dos atributos essenciais da Atenção Primária à Saúde da criança. Revista Brasileira de Enfermagem, 2018; 71: 1366-1372.

2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE PESQUISA (ABEP). Critério de classificação econômica, 2018. Disponível em: http://www.abep.org/criterio-brasil.

3. BORTOLINI GA, et al. Ações de alimentação e nutrição na atenção primária à saúde no Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, 2020; 44: 39.

4. CASTRO RCLD, et al. Avaliação da qualidade da atenção primária pelos profissionais de saúde: comparação entre diferentes tipos de serviços. Cad. Saúde Pública, 2012; 28: 1772-1784.

5. COUTINHO SED, et al. Avaliação em saúde: dimensão processual e estrutural da saúde da criança na atenção primária. Saúde em Debate, 2020; 44: 115-129.

6. COSTA MA, et al. Avaliação da qualidade dos serviços de Atenção Primária à Saúde no município de São José de Ribamar, Maranhão, Brasil. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 2020; 24: 190628.

7. COSTA GDD, et al. Avaliação da atenção à saúde da criança no contexto da Saúde da Família no município de Teixeiras, Minas Gerais (MG, Brasil). Ciênc. Saúd. Coletiva, 2011; 16: 3229-3240.

8. CYPEL S. Fundamentos do desenvolvimento infantil: da gestação aos 3 anos. São Paulo: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, 2011: 21. Disponível em: http://agendaprimeirainfancia.org.br/arquivos/Fundamentos_do_desenvolvimento%20infantil.pdf.

9. DAMASCENO SS, et al. Saúde da criança no Brasil: orientação da rede básica à Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 2016; 21: 2961-2973.

10. DINIZ SGDM, et al. Avaliação do atributo integralidade na atenção à saúde da criança. Rev. Enfermagem, 2016; 37(4).

11. FACCHINI LA, et al. Qualidade da Atenção Primária à Saúde no Brasil: avanços, desafios e perspectivas. Saúde em Debate, 2018; 42: 208-223.

12. FERREIRA VD, et al. Avaliação dos atributos da Atenção Primária à Saúde em um Município Mineiro. Escola Anna Nery, 2016; 20(4).

13. FRACOLLI LA, et al. Avaliação dos atributos da Atenção Primária à Saúde num município do interior do Estado de São Paulo–Brasil. Mundo Saude, 2015; 39(1): 54-61.

14. KELEHER H e HAGGER V. Health literacy in primary health care. Australian j of primary health, 2007; 13(2): 24-30.

15. MARTINS BA e RUCKERT FQ. O Programa Bolsa Família e a educação: uma análise da produção científica brasileira fundamentada na base de dados SciELO (2003-2018). Revista Brasileira de Educação, 2019; 24.

16. MENDES EV. A construção social da atenção primária à saúde. Conselho Nacional de Saúde. 2015; 45. Disponível em: http://www.saude.go.gov.br/wp-content/uploads/2016/12/a-construcao-social-da-atencao-primaria-a-saude.pdf.

17. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção da Saúde. As Cartas da Promoção da Saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde. 2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartas_promocao.pdf.

18. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015. Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), 2015. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html.

19. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança – Orientações para Implementação. Brasília: Ministério da Saúde. 2018:120. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2018/07/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Aten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-Sa%C3%BAde-da-Crian%C3%A7a-PNAISC-Vers%C3%A3o-Eletr%C3%B4nica.pdf.

20. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual do instrumento de avaliação da atenção primária à saúde: primary care assessment tool pcatool – Brasil. 2010. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/139421/000837729.pdf?sequence=1.

21. OROZCO I, et al. Assessment of the water, environmental, economic and social vulnerability of a watershed to the potential effects of climate change and land use change. Water, 2020; 12(6): 1682.

22. PENSO JM, et al. Avaliação da Atenção Primária à Saúde utilizando o Instrumento PCATool-Brasil. Rev. Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2017; 12(39): 1-9.

23. PINHEIRO ALS, et al. Gestão da saúde: o uso dos sistemas de informação e o compartilhamento de conhecimento para a tomada de decisão. Texto & Contexto Enfermagem, 2016; 25(3): 1-9.

24. PREVIATO GF e BALDISSERA VDA. A comunicação na perspectiva dialógica da prática interprofissional colaborativa em saúde na Atenção Primária à Saúde. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 2018; 22: 1535-1547.

25. RIBEIRO FA. Atenção primária (APS) e sistema de saúde no Brasil: uma perspectiva histórica. (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo), 2007.

26. SANTOS RR, et al. A influência do trabalho em equipe na Atenção Primária à Saúde. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde. Brazilian Journal of Health Research, 2016; 18(1): 130-139.

27. SANTOS NCCDB, et al. Presença e extensão dos atributos de atenção primária à saúde da criança em distintos modelos de cuidado. Cad Saúde Pública, 2018; 34: e00014216.

28. SILVA GS e ALVES CRL. Avaliação do grau de implantação dos atributos da atenção primária à saúde como indicador da qualidade da assistência prestada às crianças. Cad Saúde Pública, 2019; 35: e00095418.

29. SOARES SSD, et al. Uma proposta para a unificação dos benefícios sociais de crianças, jovens e adultos pobres e vulneráveis, 2019.

30. TALBOT L e VERRINDER G. Promoting health: the primary health care approach. Elsevier Health Sciences, 2017.