Prevalência e fatores associados à cervicalgia e lombalgia em estudantes de graduação de uma universidade brasileira durante a pandemia de Covid-19: um estudo transversal

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Andréia de Amorim
Fernanda Késia Pereira Gomes Ribeiro
Jéssica Ágda dos Santos
Júlia Rocha Brito
Monique Alves de Resende
Rebeca Carvalho Moreira Farinha
Maria Beatriz Barbosa da Silva
Felipe Augusto dos Santos Mendes
Josevan Cerqueira Leal

Resumo

Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados à dor cervical e lombar em estudantes de graduação da Universidade de Brasília (UnB), Brasil, durante as atividades remotas no período da pandemia de Covid-19. Métodos: Trata-se de estudo observacional descritivo e transversal realizado em uma universidade brasileira. Critérios de inclusão: alunos da UnB, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 30 anos que responderam corretamente a um questionário e assinaram o termo de consentimento. Os usuários foram investigados quanto à presença de dor em uma dessas regiões. A análise estatística foi realizada com auxílio do software IBM SPSS (Version 19.0.). O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Foram coletadas 412 respostas individuais, 23 pessoas não referiram presença de dor, 155 pessoas relataram dor na cervical e 234 referiram dor lombar. Os achados demonstraram associações de variáveis com a lombalgia e a cervicalgia, como ser do sexo feminino e manter-se na posição sentada com a cervical prostrada de frente para telas, bem como seus impactos nas atividades diárias. Conclusão: Demonstrou-se que atividades remotas durante a pandemia tiveram um impacto negativo entre os estudantes de graduação. Logo, pesquisas futuras são necessárias para investigar esses achados.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
AmorimA. de, RibeiroF. K. P. G., SantosJ. Ágda dos, BritoJ. R., ResendeM. A. de, FarinhaR. C. M., SilvaM. B. B. da, MendesF. A. dos S., & LealJ. C. (2023). Prevalência e fatores associados à cervicalgia e lombalgia em estudantes de graduação de uma universidade brasileira durante a pandemia de Covid-19: um estudo transversal. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(8), e13499. https://doi.org/10.25248/reas.e13499.2023
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ABBAS J, et al. Has the COVID-19 outbreak altered the prevalence of low back pain among physiotherapy students? Journal of American College Health, 2021; 3.

2. AL-HADIDI F, et al. Association between mobile phone use and neck pain in university students: A cross-sectional study using numeric rating scale for evaluation of neck pain. PLoS One, 2019; 14(5).

3. BADARÓ FAR, et al. Escala Funcional de Incapacidade do pescoço de Copenhagen: tradução e adaptação cultural para o português brasileiro. The Copenhagen Neck Functional Disability Scale-CFNDS: Translation and Cultural appropriation to Brazilian. Journal of Human Growth and Development, 2014; 24(3): 304-312.

4. BEHERA P, et al. Neck pain among undergraduate medical students in a premier institute of central India: A cross-sectional study of prevalence and associated factors. Journal of family medicine and primary care, 2020; 9(7): 3574.

5. BENTO TPF, et al. Low back pain in adolescents and association with sociodemographic factors, electronic devices, physical activity and mental health. Jornal de Pediatria, 2020; 96(6): 717-724.

6. BOSZCZOWSKI N, et al. Low back pain in medical students: prevalence and relates factors. Columna, 2021; 20(3): 197-200.

7. CANDOTTI CT, et al. Back Pain and Body Posture Evaluation Instrument for Adults: expansion and reproducibility. Pain Management Nursing, 2018; 19(4): 415-423.

8. CAROMANO FA, et al. Prolonged sitting and physical discomfort in university students. Acta fisiátrica, 2015; 22(4): 176-180.

9. CHAN LLY, et al. The prevalence of neck pain and associated risk factors among undergraduate students: A large-scale cross-sectional study. International Journal of Industrial Ergonomics, 2020; 76.

10. DIGHRIRI GOTTARDE LAF, et al. Atividade física, aptidão física e dor lombar em adultos jovens: revisão sistemática de evidências observacionais. Fisioterapia Brasil, 2021; 22(6): 931-950.

11. GRAUP S, et al. Prevalência de dor lombar inespecífica e fatores associados em adolescentes de Uruguaiana/RS. Revista Brasileira de Ortopedia, 2014; 49(7): 661–667.

12. HIDALGO B, et al. The efficacy of manual therapy and exercise for treating non-specific neck pain: A systematic review. Journal of Back and Musculoskeletal Rehabilitation, 2017; 6(30): 1149-1169.

13. JAHRE H, et al. Risk factors and risk profiles for neck pain in young adults: Prospective analyses from adolescence to young adulthood-The North-Trøndelag Health Study. PLoS One, 2021; 16(8).

14. KIM R, et al. Identificando fatores de risco para dor no pescoço no primeiro episódio: uma revisão sistemática. Prática de Ciência Musculoesquelética, 2018; 33: 77-83.

15. LEIRÓS-RODRÍGUEZ R, et al. Musculoskeletal Pain and Non-Classroom Teaching in Times of the COVID-19 Pandemic: Analysis of the Impact on Students from Two Spanish Universities. J Clin Med, 2020; 15(9): 12.

16. MEGAN D e KEATING J. Oswestry Disability Questionnaire (ODQ). Australian Journal of Physiotherapy, 2005; 5(4): 270.

17. MORAIS BX, et al. Musculoskeletal pain in undergraduate health students: prevalence and associated factors. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2019; 53.

18. MORAIS ML et al. Prevalence of low back pain and associated factors among physiotherapy students. Br J Pain, 2018; 1(3): 214-7.

19. NETTO MB e ROSSATO LH. Prevalência de Lombalgia e Cervicalgia em Dentistas em uma cidade do Sul de Santa Catarina. Arquivos Catarinenses de Medicina, 2019; 48(4): 126-139.

20. OGUNLANA M, et al. Prevalence and patterns of musculoskeletal pain among undergraduate students of occupational therapy and physiotherapy in a South African university. Hong Kong Physiotherapy Journal, 2021; 41(1): 35-43.

21. RODRÍGUEZ RL, et al. Musculoskeletal Pain and Non-Classroom Teaching in Times of the COVID-19 Pandemic: Analysis of the Impact on Students from Two Spanish Universities. Journal of Clinical Medicine, 2020; 9(12).

22. ROGGIO F, et al. One Year of COVID-19 Pandemic in Italy: Effect of Sedentary Behavior on Physical Activity Levels and Musculoskeletal Pain among University Students. International Journal of Environmental Research and Public Health, 2021; 18(16).

23. SAGÁT P, et al. Impact of COVID-19 Quarantine on Low Back Pain Intensity, Prevalence, and Associated Risk Factors among Adult Citizens Residing in Riyadh (Saudi Arabia): A Cross-Sectional Study. International Journal of Environmental Research and Public Health, 2020; 17(19).

24. SOUZA KC, et al. Medical Students Show Lower Physical Activity Levels and Higher Anxiety Than Physical Education Students: A Cross-Sectional Study During the COVID-19 Pandemic. Frontiers in psychiatry, 2021; 12.

25. SCHWERTNER DS, et al. Prevalence of low back pain in young Brazilians and associated factors: Sex, physical activity, sedentary behavior, sleep and body mass índex. Journal of Back and Musculoskeletal Rehabilitation, 2019; 1: 12.

26. VITTA A, et al. Neck pain and associated factors in a sample of high school students in the city of Bauru, São Paulo, Brazil: cross-sectional study. São Paulo Medical Journal, 2021; 139: 1.