Perfil dos pacientes infectados com bactérias multirresistentes no Brasil
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar, descrever e comparar estudos relacionados ao perfil dos pacientes infectados com bactérias multirresistentes no Brasil. Métodos: Revisão integrativa realizada através da base de dados PUBMED/MEDLINE, Scientific Eletronic Library Online, Google Scholar, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Rede de Revistas Científicas da América Latina e Caribe, Espanha e Portugal; no período de 2017 e 2021, utilizando os descritores resistência bacteriana, antibióticos e perfil no idioma inglês e português. Resultados: Foram selecionados 11 artigos que apresentaram perfis de pacientes com diversas características peculiares ao tipo de infecção provocada por bactérias multirresistentes e com situações sócio demográficas relevantes para o processo de colonização e contaminação por esses patógenos. Considerações finais: Apesar do tema abordado ser de extrema importância e afetar as diversas classes sociais, a literatura abordada ainda é bastante escassa e carece de mais pesquisas, contudo os artigos analisados indicam que no Brasil, as características dos pacientes infectados por Bactérias multirresistentes foram: sexo feminino, infecções provocadas por bactérias gram negativas com espectro estendido para beta lactamases, destacando-se a E.coli; enquanto que entre as gram positivas o Staphilococos coagulase negativo atuou provocando resistências antimicrobianas importantes.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Prevenção de infecções por microrganismos multirresistentes em serviços de saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Anvisa – Brasilia. 2021; 103.
3. CARVALHO JJV, et al. Bactérias multirresistentes e seus impactos na saúde pública: Uma responsabilidade social. Research, Society and Development. 2021; 10(6): e58810616303.
4. COELHO TLF, et al. Perfil bacteriano das infecções hospitalares de pacientes cirúrgicos em um hospital terciário. HU Rev. 2021; 47: 33652.
5. COSTA AALP e JUNIOR ACSS. Resistência bacteriana aos antibióticos e Saúde Pública: uma breve revisão de literatura. Estação Científica (UNIFAP). 2017; 7(2): 45-57.
6. FORTES ABCF, et al. Perfil clínico e sociodemográfico de pacientes internados com microrganismos multirresistentes em enfermarias cirúrgicas e UTI cirúrgica de um hospital escola em Recife – Pe. REAS/EJCH. 2021; 20(20): 1-16.
7. FURTADO DMF, et al. Consumo de antimicrobianos e o impacto na resistência bacteriana em um hospital público do estado do Pará, Brasil, de 2012 a 2016. Rev Pan Amaz Saude. 2019; 10: e201900041.
8. LIMA NL, et al. Diferenças nos perfis de resistência e genes de virulência entre resistentes à meticilina e suscetíveis à meticilina Staphylococcus aureus de diferentes linhagens em um hospital público terciário, Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2019; 52: e20190095.
9. LORENZONI VV, et al. Short Communication Increased antimicrobial resistance in Klebsiella pneumoniae from a University Hospital in Rio Grande do Sul, Brazil. Rev Soc Bras Med Trop. 2017; 51(5): 676-679.
10. MACEDO ABT, et al. Caracterização das lesões por pressão em adultos portadores de germes multirresistentes. Enfermeria global. 2020; 59: 168.
11. MACIEL AS e SILVA RMFL. Perfil Clínico e Evolução de Pacientes com Infecção Relacionada a Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(6): 1080-1088.
12. MENEZES LK, et al. Incidência de microrganismos multirresistentes em lesões de pele de pacientes hospitalizados. Brazilian Journal of Development. 2021; 7(3): 31839-31855.
13. MOTA FS, et al. Perfil e prevalência de resistência aos antimicrobianos de bactérias Gram-negativas isoladas de pacientes de uma unidade de terapia intensiva. RBAC. 2018; 50(3): 270-7.
14. PETRUCIO WS, Infecção do sítio cirúrgico após cesariana em uma maternidade de Manaus, Brasil: a importância do uso racional da antibioticoterapia. Femina. 2021; 49(4): 237-45.
15. Reis RO. Clinical microbiology - short communication Salmonella isolates from urine cultures: serotypes and antimicrobial resistance in hospital settings; Brazilian Journal of Microbiology. 2019; 50: 445–448.
16. RIBEIRO TS, et al. Ocorrência e Perfil bacteriano de culturas em pacientes internados na unidade de terapia intensiva em um hospital terciário. HU Rev. 2019; 45(2): 122-133.
17. TESSMANN BA, et al. Emergência de resistência antimicrobiana em Klebsiella spp. em município do interior do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. Santa Cruz do Sul. 2017; 7(4).
18. TEIXEIRA MAB, et al; Caracterização das lesões por pressão em adultos portadores de germes multirresistentes. Enferm. Glob. 2020; 19(59): 155-167.
19. TENOVER FC. Usando diagnósticos moleculares para desenvolver estratégias terapêuticas para infecções gram-negativas resistentes ao carbapenem. 2021; 11: 715821.
20. TORRES LV e MACEDO CL. Perfil de bactérias multirresistentes em pacientes críticos de um hospital pediátrico. Revista Cereus. 2020; 12(1): 91-105.
21. ZEQUINÃO T, et al. Carbapenem stewardship with ertapenem and antimicrobial resistance — a Scoping Review. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina. 2020; 53: e20200413.