O conhecimento de gestantes de uma Unidade Básica de Saúde no interior do Pará sobre a Depressão Pós-Parto
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar o conhecimento de gestantes de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do interior do Pará sobre a depressão Pós-Parto. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo de abordagem quantitativa, de caráter exploratório e descritivo, que teve como público alvo as gestantes que realizam acompanhamento pré-natal em uma UBS. A coleta de dados foi feita através de um instrumento com 23 perguntas abertas e fechadas e para a análise dos dados foi escolhido o método estatístico descritivo. Resultados: A pesquisa alcançou uma amostra de 43 gestantes, com diferentes idades gestacionais, maiores de 18 anos que aceitaram participar da presente pesquisa que foi aplicada no período entre agosto de 2022 à março de 2023. Através da pesquisa concluiu-se que de todas as 43(100%) gestantes apenas 6 (14%) receberam orientação sobre DPP no pré-natal, somente 1 (2%) sabia a diferença entre Baby Blues e DPP, e todas elas acreditam que se a mãe tiver deprimida pode afetar o bebê. Conclusão: A pesquisa concluiu que de todas as 43 gestantes, apenas 18 dessas têm conhecimento sobre as alterações emocionais que podem afetar a mulher no estado gestacional e puerperal.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRASIL. Código Penal Brasileiro. 1941. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm. Acessado em: 5 de junho de 2023.
3. CANALE A e FURLAN MMDP; Depressão. Arq Mudi. 2006; 10(2): 23-31.
4. CARLESSO JPP. Análise da relação entre depressão materna e índices de risco ao desenvolvimento infantil. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de Santa Maria - RS. 2011.
5. CERVO A, et al. Metodologia Científica. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
6. DA COSTA TOLENTINO E, et al. Depressão pós-parto: conhecimento sobre os sinais e sintomas em puérperas. Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança, 2016; 14(1): 59-66.
7. DESSEN MA e BRAZ MP. Rede social de apoio durante transições familiares decorrentes do nascimento de filhos. Psicologia: teoria e pesquisa, 2000; 16: 221-231.
8. DIAS EG, et al. Ações do enfermeiro no pré-natal e a importância atribuída pelas gestantes. Revista Sustinere, 2018; 6(1): 52-62.
9. GOMES LAS, et al. Depressão gestacional e o impacto da pandemia pela COVID-19: relato de caso. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(3): e6630.
10. ISCAIFE AB, et al. Associação entre sintomas de depressão pós-parto e qualidade da relação de apego mãe-bebê. Cad. Pós-Grad. Distúrb. Desenvolv, São Paulo, 2020; 20(1): 158-175.
11. KAPLAN HI e SADOCK BJ. Compêndio de Psiquiatria. 2017.
12. KONRADT CE, et al. Depressão pós-parto e percepção de suporte social durante a gestação. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, 2011; 33: 76-79.
13. LANCONELLI V. Depressão pós-parto, psicose pós-parto e tristeza materna. Revista de pediatria moderna. Revista de pediatria moderna, 2005; 41: 4-5.
14. MAINET S, et al. 4 Depressão pós-parto: análise da ocorrência em mulheres em Espírito Santo do Pinhal – SP e Jacutinga - MG. Faculdades do saber, online, 2020; 1665.
15. MARCONI MA e LAKATOS EM. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. - São Paulo: Atlas 2003.
16. MAROTTI J, et al. Amostragem em pesquisa clínica: Tamanho da amostra. Revista de odontologia da universidade da cidade de São Paulo, 2008; 20(2).
17. MATÃO ME, et al. Experiência de familiares na vivência da depressão pós-parto. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, 2011; 1(3).
18. MEIRA BM, et al. Desafios para profissionais da atenção primária no cuidado à mulher com depressão pós-parto. Texto & Contexto-Enfermagem, 2015, 24: 706-712.
19. MELO SB, et al. Sintomas depressivos em puérperas atendidas em Unidades de Saúde da Família. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2018; 18: 163-169.
20. MENEZES ALA, et al. Intervenções psicossociais para Transtornos Mentais Comuns na Atenção Primária à Saúde, Tese de Mestrado (Mestrado em Ciências Humanas e da Saúde) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2012; 178p.
21. MOLL MF, et al. Rastreando a Depressão Pós-parto em mulheres jovens. Revista de Enfermagem UFPE, online. Recife, 2019; 13(5): 1338-44.
22. PONSE CEM, et al. Conhecimento sobre depressão pós-parto na perspectiva de enfermeiros da Estratégia da Saúde da Família de um Município da Fronteira Oeste do RS. Research, Society and Development, 2020; 9(9): e282997232.
23. SANTOS MLC, et al. Sintomas de depressão pós-parto e sua associação com as características socioeconômicas e de apoio social. Escola Anna Nery, 2022; 26.
24. SARAIVA ERA e COUTINHO MPL. Depressão pós-parto: considerações teóricas. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2008; 8(3) 759-773.
25. SCHMIDT EB, et al. Depressão pós-parto: fatores de risco e repercussões no desenvolvimento infantil. Psico-USF, 2005; 10(1): 61-68.
26. SCHWENGBER DDS e PICCININI CA. O impacto da depressão pós-parto para a interação mãe-bebê. Estudos de Psicologia (Natal), 2003; 8(3).
27. VIANA MDZS, et al. Estratégias de enfermagem na prevenção da depressão pós-parto. Revista Online de Pesquisa e Cuidado é Fundamental, 2020; 12: 953-957.
28. WINNICOTT DW. A família e o desenvolvimento individual. 3ª ed. São Paulo: Martins, 1993; 272p.