Relações entre barreiras à prática de atividade física, nível de atividade física e condições de saúde relacionadas à qualidade de vida de pessoas com deficiência visual
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Resumo
Objetivo: Associar as características demográficas e clínicas, as barreiras à prática de atividade física, e a qualidade de vida relacionada às condições de saúde de pessoas com deficiência visual segundo a atividade física total dispendida. Métodos: Estudo empírico, descritivo, exploratório, quantitativo e transversal, envolvendo 86 pessoas com deficiência visual, sem comprometimentos físicos ou intelectuais à coleta de dados. Para coleta dos dados utilizou-se ficha demográfica e clínica, IPAQ-8, SF-12, Mensuração da Percepção de Barreiras para a Prática de Atividades Física, BREQ. Os dados foram processados pelo software IBM SPSS versão 20.0, onde realizou-se testes estatísticos de normalidade, regressão Linear Simples e Múltipla (método backward). Resultados: Dentre os participantes predominam homens adultos, sem comorbidades, eutróficos, com escores físico de QV de 42,2 e mental de 44,1 pontos. As principais barreiras que apresentam maiores impactos dificultadores são a falta de recursos financeiros como motivo para não praticar, e a falta de equipamento disponível como principal causa. Conclusão: Foi possível concluir que pessoas com deficiência visual com maiores valores no total de equivalentes metabólicos tendem a ter maiores escores do componente mental da qualidade de vida relacionadas às condições de saúde, principalmente entre os homens, independentemente de cada uma das variáveis independentes finais.
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