Idosos em institucionalização de longa permanência: desvelando a experiência dos familiares
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Compreender a experiência de familiares referente a internação do idoso em instituição de longa permanência. Métodos: Estudo descritivo, de delineamento qualitativo, realizado entre janeiro e abril de 2019, em uma Instituição de Longa Permanência privada, localizada no interior de São Paulo/Brasil. Participaram familiares de idosos institucionalizados por período superior a três meses. A amostra foi definida por saturação teórica e constou de oito familiares. Para a coleta de dados utilizou-se a entrevista semiestruturada, que foi audiogravada, transcrita na íntegra e submetida a Análise de Conteúdo na modalidade Temática. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Observou-se equidade quanto ao grau de parentesco, entre filhos e irmãos (37,5%), e entre mulheres e homens (ambos 50%). Dentre as motivações para a internação incluíram-se a necessidade de cuidados contínuos, específicos e aspectos financeiros. Conclusão: Desvelou-se que a internação ocorreu quando não havia outra possibilidade e, posteriormente, evidenciaram-se benefícios referentes à internação.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ARAÚJO AM, et al. Diferenças no perfil de pessoas idosas institucionalizadas, em lista de espera e que não desejam institucionalização. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. 2016; 19(1): 105-18.
3. ARAÚJO NETO AH, et al. Falls in institutionalized older adults: risks, consequences and antecedentes. Revista Brasileira de Enfermagem. 2017; 70(4): 719-25.
4. BARDIN L. Análise de conteúdo. Lisboa. 2016; 70.
5. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Projeção da População do Brasil: por sexo e idade para o período 2000/2060. 2013. Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br/Projecao_da_Populacao/Projecao_da_Populacao_2013/nota_metodologica_2013.pdf. Acessado em: 09 de julho de 2023.
6. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Tábua completa de mortalidade para o Brasil: 2015. Breve análise da evolução da mortalidade no Brasil. Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br/Tabuas_Completas_de_Mortalidade/Tabuas_Completas_de_Mortalidade_2015/tabua_de_mortalidade_analise.pdf. Acessado em: 09 de julho de 2023.
7. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios. 2010. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/pnad2008/pnaddescr.htm. Acessado em: 09 de julho de 2023.
8. BRASIL. Resolução SS - 123 de 27-9-2001: Define e classifica as Instituições Geriátricas no âmbito do Estado de São Paulo. 2001. Disponível: http://www.crn3.org.br/uploads/Repositorio/2018_10_30/Resolucao-SS-n-123-2001.pdf. Acessado em: 09 de julho de 2023.
9. CAMARANO AA e KANSO S. As instituições de longa permanência para idosos no Brasil. Revista Brasileira de Estudos de População. 2010; 27(1): 233-5.
10. COMIOTTO G, et al. Conhecimento dos profissionais da área da saúde acerca da comunicação suplementar e alternativa em instituições de longa permanência para idosos. Revista Cefac. 2016; 18(5): 1161-8.
11. CORDEIRO RC, et al. Perfil de saúde mental de idosos comunitários: um estudo transversal. Revista Brasileira de Enfermagem. 2020; 73(1): e20180191.
12. CORNÉLIO GF e GODOY I. Perfil das instituições de longa permanência para idosos em uma cidade no Estado de São Paulo. Revista Brasileira de Geriatria Gerontologia. 2013; 16(3): 559-68.
13. COUTO AM, et al. Cuidador familiar de idosos e o Cuidado Cultural na assistência de Enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem. 2018; 71(3): 959-66.
14. DEL DUCA GF, et al. Indicadores da institucionalização de idosos: estudo de casos e controles. Revista de Saúde Pública. 2012; 46(1): 147-53.
15. DIAS DSG, et al. Comparação da percepção subjetiva de qualidade de vida e bem-estar de idosos que vivem sozinhos, com a família e institucionalizados. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. 2013; 16(1): 127-38.
16. GRANEHEIM UH e LUNDMAN B. Qualitative content analysis in nursing research: concepts, procedures and measures to achieve trustworthiness. Nurse Education Today. 2004; 24(2): 105-12.
17. LEITE MT, et al. Idosos residentes no meio urbano e sua rede de suporte familiar e social. Texto e Contexto Enfermagem. 2008; 17(2): 250-7.
18. LINI EV, et al. Factors associated with the institutionalization of the elderly: a case-control study. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. 2016; 19(6): 1004-14.
19. LISBOA CR e CHIANCA TCM. Perfil epidemiológico, clínico e de independência funcional de uma população idosa institucionalizada. Revista Brasileira de Enfermagem. 2012; 65(3): 482-7.
20. MINAYO MC. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec. 2014; 14.
21. MIRANDA GMD, et al. O envelhecimento populacional brasileiro: desafios e consequências sociais atuais e futuras. Revista Brasileira Geriatria e Gerontologia. 2016; 19(3): 507-19.
22. NÉRI AL, et al. Relationships between gender, age, family conditions, physical and mental health, and social isolation of elderly caregivers. International Psychogeriatrics. 2012; 24(3): 472-83.
23. OLIVEIRA PB e TAVARES DMS. Condições de saúde de idosos residentes em Instituição de Longa Permanência segundo necessidades humanas básicas. Revista Brasileira de Enfermagem. 2014; 67(2): 241-6.
24. PINHEIRO NCG, et al. Desigualdade no perfil dos idosos institucionalizados na cidade de Natal, Brasil. Ciência e Saúde Coletiva. 2016; 21(11): 3399-405.
25. POLLO SHL e ASSIS M. Instituições de longa permanência para idosos. ILPIS: desafios e alternativas no município do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. 2008; 11(1): 29-44.
26. SANT’ANA LAJ e ELBOUX MJD. Comparação da rede de suporte social e a expectativa para o cuidado entre idosos em diferentes arranjos domiciliares. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. 2019; 22(3): e190012.
27. SOUSA KHJF, et al. Humanização nos serviços de urgência e emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem. Revista Gaúcha Enfermagem. 2019; 40: e20180263.
28. VIEIRA CPB, et al. Prevalência de lesões por fricção em idosos institucionalizados. Cogitare Enfermagem. 2019; 24: e65078.
29. VITORELLI DLFK, et al. Instituições de longa permanência como alternativa no acolhimento das pessoas idosas. Revista de Salud Pública. 2017;19(2):210-4.