Consulta de enfermagem ginecológica aos homens transgêneros na atenção primária à saúde
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar as evidências científicas sobre a consulta de enfermagem ginecológica aos homens transgêneros na Atenção Primária à Saúde. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja pergunta norteadora foi: “Quais são as evidências científicas sobre a consulta de enfermagem ginecológica aos homens transgêneros na Atenção Primária à Saúde?”. Para a busca eletrônica foram utilizadas as bases de dados CINAHL, EMBASE, LILACS, PubMed e Web of Science. Foram incluídos estudos primários que respondiam à questão de pesquisa, publicados nos idiomas português, inglês e espanhol entre os anos de 2012 e 2022. Posteriormente foi realizada a extração de dados dos estudos incluído e, em seguida, a avaliação de níveis de evidência e de qualidade metodológica. Resultados: Ao analisar um total de sete artigos incluídos, emergiram as seguintes categorias: serviços ginecológicos ofertados aos homens transgêneros na Atenção Primária à Saúde; recomendações para a consulta de enfermagem ginecológica aos homens transgêneros na Atenção Primária à Saúde; e barreiras no acesso aos serviços ginecológicos ofertados aos homens transgêneros na Atenção Primária à Saúde. Considerações finais: Notou-se grande déficit no atendimento ginecológico pelos profissionais de enfermagem na Atenção Primária à Saúde devido à formação e prestação de serviços de saúde direcionadas aos cuidados cisnormativos.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BERNER AM, et al. Attitudes of transgender men and non-binary people to cervical screening: a cross-sectional mixed-methods study in the UK. British Journal of General Practice, 2021; 71(709): 614-625.
3. BRASIL. Lei nº 7.498/86, de 25 de junho de 1986. 1986. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7498.htm. Acesso em: 17 abr. 2023.
4. BRASIL. Painel de Indicadores do SUS. Brasília. 2007. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/painel_indicadores_sus_saude_mulher_a1n1.pdf. Acesso em: 25 abr. 2023.
5. BRASIL. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html. Acesso em: 11 jun. 2023.
6. BRASIL. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_lesbicas_gays.pdf. Acesso em: 22 mar. 2022.
7. BRANDT JS, et al. Transgender men, pregnancy, and the "new" advanced paternal age: A review of the literature. Maturitas, 2019; 128: 17-21.
8. CANTO GL, et al. Revisões sistemáticas da literatura: guia prático. 1nd ed. Curitiba: Brazil Publishing, 2020; 208p.
9. CARBONNEL M, et al. The uterus in transgender men. Fertil Steril, 2021; 11(4): 931-935.
10. CHU H, et al. Providing gender affirming and inclusive care to transgender men experiencing pregnancy. Midwifery, 2022; 116: e103550.
11. CLARIVATE. 2022. EndNote Online. Disponível em: https://clarivate.com/webofsciencegroup/support/endnote/endnote-online/. Acesso em: 19 set. 2022.
12. HOFFKLING A, et al. From erasure to opportunity: a qualitative study of the experiences of transgender men around pregnancy and recommendations for providers. BMC Pregnancy Childbirth, 2017; 17(2): e332.
13. INGRAHAM N, RODRIGUEZ I. Clinic staff perspectives on barriers and facilitators to integrating transgender healthcare into family planning clinics. Transgender Health, 2022; 7(1): 36-42.
14. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA (INCA). 2021. Detecção precoce do câncer, Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/deteccao-precoce-do-cancer.pdf. Acesso em: 15 abr. 2023.
15. KIRAN T, et al. Cancer screening rates among transgender adults: cross-sectional analysis of primary care data. Can Fam Physician, 2019; 65(1): 30-37.
16. LAW M, et al. 1998. Guidelines for critical review form: quantitative studies. - Adapted Word Version. McMaster University Occupational Evidence-based Practice Research Group. Disponível em: https://healthsci.mcmaster.ca/docs/librariesprovider130/default-document-library/guidelines-for-critical-review-form-quantiative-studies-english.pdf?sfvrsn=ee9f6c192. Acesso em: 04 out. 2022.
17. LEONEL GA, et al. Gynecological care for the population of transgender men in Primary Health Care. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, 2022; 14: e11941.
18. LETTS L, et al. 2007. Guidelines for critical review form: qualitative studies (version 2.0). McMaster University Occupational Evidence-based Practice Research Group. Disponível em: https://www.canchild.ca/system/tenon/assets/attachments/000/000/360/original/qualguide.pdf. Acesso em: 04 out. 2022.
19. LIGHT A, et al. Family planning and contraception use in transgender men. Contraception, 2018; 98(4): 266-269.
20. LUZ ER, et al. 1998. Orientações para o formulário de revisão crítica: estudos quantitativos - versão traduzida com autorização. Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em: https://healthsci.mcmaster.ca/docs/librariesprovider130/default-document-library/critical-review-form-quantitative-studies-protuguese.pdf?sfvrsn=9b29b87f_2. Acesso em: 04 out. 2022.
21. MCMASTER UNIVERSITY. 2022. Resources for Evidence-Based Practice: about EBP, Ontário. Disponível em: https://hslmcmaster.libguides.com/c.php?g=306765&p=2044668. Acessado em: 4 out. 2022.
22. MEHRINGER J, DOWSHEN NL. Sexual and reproductive health considerations among transgender and gender-expansive youth. Current Problems in Pediatric and Adolescent Health Care, 2019; 49(9): e100684.
23. MELNYK BM, FINEOUT-OVERHOLT E. Evidence-based practice in nursing & healthcare: a guide to best practice. 2nd ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2019. 868 p.
24. MENDES KDS, et al. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto e Contexto - Enfermagem, 2008; 17(4): 758-764.
25. NASCIMENTO MG et al. Gender role in pain perception and expression: an integrative review. Brazilian Journal of Pain, 2020; 3(1): 58-62.
26. OUZZANI M, et al. Rayyan: a web and mobile app for systematic reviews. Systematic Reviews, 2016; 5(210): 1-10.
27. PAGE MJ, et al. The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. Journal of Investigative Medicina, 2021; 372(71): 1-9.
28. PEITZMEIER SM, et al. Enacting power and constructing gender in cervical cancer screening encounters between transmasculine patients and health care providers. Culture, Health & Sexuality, 2020; 22(12): 1315-1332.
29. PRISMA. 2022. Transparent Reporting of Systematic Reviews and Metaanalyses. Disponível em: https://www.prisma-statement.org//PRISMAStatement/FlowDiagram. Acesso em: 10 jun. 2023.
30. RIBEIRO LL, GÓES ACF. Processo de trabalho de enfermeiras na consulta ginecológica. Revista Enfermagem Contemporânea, 2021; 10(1): 51-59.
31. ROSA DF, et al. Nursing Care for the transgender population: genders from the perspective of professional practice. Revista Brasileira de Enfermagem, 2019; 72(1): 299-306.
32. SBRAGIA JD, VOTTERO B. Experiences of transgender men in seeking gynecological and reproductive health care: a qualitative systematic review. JBI Evidence Synthesis, 2020; 18(9): 1870-1931.
33. SOCIEDADE BRASILEIRA DE MASTOLOGIA. 2023. Pessoas trans também precisam prevenir o câncer de mama, 2023. Disponível em: https://www.sbmastologia.com.br/pessoas-trans-tambem-precisam-prevenir-cancer-de-mama/. Acesso em: 15 abr. 2023.