Análise do perfil epidemiológico e rastreamento do Câncer do Colo do Útero em um município da região do Xingu nos anos de 2017 a 2022

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Ludmylla Paula Xavier
Samire Santos Galvão
Alaine Santos de Oliveira
Helane Conceição Damasceno
Rosiane Luz Cavalcante
José Rogerio Sousa Monteiro
Osvaldo Pantoja de Oliveira
Renan Rocha Granato
Leonardo de Oliveira Rodrigues da Silva
Maria da Conceição Nascimento Pinheiro

Resumo

Objetivo: Realizar a análise do perfil epidemiológico e do rastreamento do câncer do Colo de Útero nas unidades de saúde do município de Vitória do Xingu-PA nos anos de 2017 a 2022, através de uma análise de dados do SISCAN. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico populacional, de abordagem quantitativa, de caráter descritivo, analítico. O estudo foi realizado através do levantamento de dados secundários, o público-alvo selecionado, foram mulheres que   realizaram o exame citopatológico nos anos de 2017-2022, e que possuíam    cadastrado no SISCAN. Resultados: Os resultados evidenciam um quantitativo de 3.849 exames realizados, sendo 3.835 realizados por motivo de rastreamento no período discriminado, do total geral 96,17% foram resultados satisfatórios, 1,35% insatifatório e 2,48% amostras rejeitadas sendo possível analisar 161 exames com resultados alterados por unidade de saúde. Conclusão: Torna-se possível evidenciar que a importância de monitoramento epidemiológico dos desfechos do rastreamento do câncer de colo uterino e como as equipes de saúde devem estar envolvidas, atuando positivamente na construção de estratégias para a detecção precoce por meio do rastreamento do câncer do colo do útero através do exame Papanicolau.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
XavierL. P., GalvãoS. S., OliveiraA. S. de, DamascenoH. C., CavalcanteR. L., MonteiroJ. R. S., OliveiraO. P. de, GranatoR. R., SilvaL. de O. R. da, & PinheiroM. da C. N. (2024). Análise do perfil epidemiológico e rastreamento do Câncer do Colo do Útero em um município da região do Xingu nos anos de 2017 a 2022. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(2), e14038. https://doi.org/10.25248/reas.e14038.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. BARROS AMMS, et al. Perfil epidemiológico dos casos de câncer do colo uterino no estado de Sergipe. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2022; 15: e10043.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Rio de Janeiro: INCA, 2016; 2.

3. BRASIL. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Detecção precoce de câncer durante a pandemia de Covid-19 (Nota técnica . DIDEPRE/CONPREV/INCA – 30/3/2020) [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde, 2021; 2.

4. BRASIL. Instituto Nacional do Câncer. Ministério da Saúde. Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro, 2022; 1.

5. CARVALHO PG, et al. Trajetórias assistenciais de mulheres entre diagnóstico e início de tratamento do câncer de colo uterino. Saúde Debate, 2018; 42(118): 687- 701.

6. CHAVES AA, et al. Erros comuns cometidos no exame preventivo (papanicolau) que acarretam no comprometimento do diagnóstico. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 2020; 5(11): 08-47-54.

7. COSTA TB, et al. Fragilidades na prevenção do câncer de colo de útero durante a pandemia por covid-19. Revista Capim Dourado: Diálogos em Extensão, 2021; 4(3): 53-75.

8. FERNANDES NFS, et al. Acesso ao exame citológico do colo do útero em região de saúde: mulheres invisíveis e corpos vulneráveis. Caderno de Saúde Pública, 2019; 35(10).

9. FERREIRA MCM, et al. Detecção precoce e prevenção do câncer do colo do útero: conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais da ESF. Ciências e Saúde Coletiva, 2022; 27(8).

10. FILHO JLP, et al. Rastreamento do câncer do colo do útero na cidade de Belém, Estado do Pará, Brasil. Research, Society and Development, 2021; 10(16): e388101623501.

11. FREITAS VCA, et al. Citopatológico do colo uterino e adequabilidade da amostra: ensaio clínico randomizado controlado. Acta Paul Enferm., 2023; 36.

12. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades e Estados, Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pa/vitoria-do-xingu.html. Acessado em: 23 de abril de 2023.

13. LOPES VA e RIBEIRO JM. Fatores limitadores e facilitadores para o controle do câncer de colo de útero: uma revisão de literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 2019; 3431-3442.

14. NETO CFMA, et al. Análise do perfil epidemiológico dos exames citopatológico do colo do útero em Altamira no período de 2014 a 2020: dados a partir do SISCAN. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 2023; 27(2): 813-828.

15. OLIVEIRA IG, et al. O impacto da pandemia da COVID-19 nos exames de rastreamento do câncer no Brasil: um estudo comparativo dos cânceres de mama, próstata e colo de útero. J Bras Econ Saúde, 2022; 14(3): 217-23.

16. RIGON FP, et al. Dados do programa do câncer do colo do útero na pandemia covid-19. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 2022; 26(3): 794-808.

17. RIBEIRO CM, et al. Efeitos de curto prazo da pandemia de COVID-19 na realização de procedimentos de rastreamento, investigação diagnóstica e tratamento do câncer no Brasil: estudo descritivo, 2019-2020. Epidemiologia e Serviços de Saúde, RESS – Revista do SUS, 2021; e2021405.

18. SANCHES TT, et al. Evolução do sistema público de saúde no Brasil frente ao estágio atual da prevenção do câncer de colo uterino em mulheres jovens e adolescentes. Revista de la Facultad de Medicina, 2017; 115-120: 65(1).

19. SANTOS MO. Estimativa de Câncer no Brasil, 2023-2025. Revista Brasileira de Cancerologia, 2023; 69(1): e-213700.

20. SILVA GA, et al. Avaliação das ações de controle do câncer de colo do útero no Brasil e regiões a partir dos dados registrados no Sistema Único de Saúde. Cad. Saúde Pública, 2022; 38(7): e00041722.

21. SOUZA GRM, et al. Perfil do rastreamento do câncer do colo do útero em Campo Grande, Mato Grosso do Sul: um estudo avaliativo do período 2006-2018. Epidemiologia e Serviços de Saúde. RESS – Revista do SUS, 2022; 31(2).