Adolescentes em instituição de acolhimento: redes de apoio social e institucional
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar a rede de apoio social e institucional de adolescentes que residem em instituição de acolhimento. Método: Estudo qualitativo, descritivo e participativo, realizado com 12 adolescentes entre 10 e 16 anos de idade. A produção de dados ocorreu nos meses de agosto e setembro de 2021, utilizando o Método Criativo e Sensível com a Dinâmica de Criatividade e Sensibilidade Mapa Falante. As enunciações foram submetidas à Análise de Discurso na corrente francesa. Resultados: A rede de apoio social dos adolescentes é constituída pelos familiares, amigos, alguns profissionais da instituição e as redes sociais, enquanto a rede de apoio institucional é formada pela casa de acolhimento, a escola, os serviços de saúde e os projetos desenvolvidos pela instituição. Conclusão: A rede de apoio de adolescentes institucionalizados oferece suporte emocional, material, instrumental e informacional, sendo valorizadas as relações interpessoais às institucionais, o que evidencia a necessidade de que os profissionais que atuam nesse cenário sejam capacitados para atender além das demandas físicas, também às emocionais.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRASIL. Governo Federal. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal 8.069/1990. Brasília: Presidência da República; 1990. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art266. Acessado em: 1 de julho de 2023.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude_adolescentes_jovens_promocao_saude.pdf. Acessado em: 1 de julho de 2023.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Atualiza a Resolução nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde. Diário Oficial da União. Disponível em: resolucao-466.pdf (www.gov.br). Acessado em: 2 de julho de 2023.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução Nº 510 de 07 de abril de 2016. Diário Oficial da União. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html. Acessado em: 2 de julho de 2023.
6. CABRAL IE. O método criativo e sensível: alternativa de pesquisa na enfermagem. In: Gauthier JHM, Cabral IE, Santos I, Tavares CMM. Pesquisa em enfermagem: novas metodologias aplicadas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998; 302p.
7. CAMPOS J, et al. Emotional and Behavioral Problems and Psychosocial Skills in Adolescents in Residential Care. Child Adolesc Soc Work J, 2019; 36: 237–246.
8. CONSELHO NACIONAL DA JUSTIÇA. Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento. Crianças Acolhidas. 2022. Disponível em:https://paineisanalytics.cnj.jus.br/single/?appid=ccd72056-8999-4434-b913-f74b5b5b31a2&sheet=e78bd80b-d486-4c4e-ad8a-736269930c6b&lang=pt-BR&opt=ctxmenu,currsel&select=clearall. Acessado em: 15 de maio de 2022.
9. CORRÊA LS, et al. Perfil sociodemográfico, familiar e institucional de adolescentes em situação de acolhimento. A psicologia e suas interfaces no campo social, 2020; 14: 192-214.
10. COSTA CC, et al. Perfil biopsicossocial de crianças e adolescentes institucionalizados. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2019; 11(17): e1671.
11. CRUZ DA, et al. Instituições de acolhimento, crianças, adolescentes e os vizinhos: reflexões acerca da convivência comunitária. A psicologia e suas interfaces no campo social, 2020; 10: 142-153.
12. CRUZ EJS, et al. Rede de apoio social e afetivo de adolescentes em acolhimento institucional e de seus familiares. Psicologia Argumento, 2022; 40 (109): 1751-1775.
13. FERNANDES G, et al. The Social Networks of Adolescent Victims of Domestic Violence and Bullying. Paidéia, Ribeirão Preto, 2020; 30: e3007.
14. FERREIRA EZ, et al. Internet influence on the biopsychosocial health of adolescents: an integratitive review. Rev Bra Enferm. 2020;73(2):e20180766.
15. FURTADO MP, et al. Rede de apoio da criança acolhida: a perspectiva da criança. Mudanças, 2021; 29(1): 9-20.
16. HUECHE C, et al. Vínculos afetivos en adolescentes institucionalizados. Rev.latinoam.cienc.soc.niñez juv, Manizales, 2019; 17(2): 393-412.
17. JULIÃO CH. A promoção da saúde de crianças e adolescentes em acolhimento institucional: desafios e perspectivas. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, 2020; 8: 1033-1041.
18. LEMOS IC e SILVA RBF. Cuidado de crianças em acolhimento institucional: relações afetivas e dimensão temporal. PSI UNISC, 2019; 3(1): 173-191.
19. LIMA DWC, et al. Historicidade, conceitos e procedimentos da análise do discurso. Rev. enferm., 2017; 25: e12913.
20. MAIYA S, et al. Longitudinal Changes in Adolescents' School Bonding During the COVID-19 Pandemic: Individual, Parenting, and Family Correlates. J Res Adolesc., 2021; 31(3): 808-819.
21. ORBEN, A, et al. The effects of social deprivation on adolescent development and mental health. Lancet Child Adolesc Health, 2020; 4: 634–640.
22. ORLANDI EP. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. 12. Edição. Campinas: Pontes Editores, 2015; 100p.
23. PAIVA IL, et al. Acolhimento Institucional: famílias de origem e a reinstitucionalização. Revista Direito e Práxis, 2019; 10(02): 1405-1429.
24. RATNAM KKY, et al. Exploring the Decisional Drivers of Deviance: A Qualitative Study of Institutionalized Adolescents in Malaysia. Adolescents, 2022; 2(1): 86-100.
25. VIEIRA IM e COUTINHO SMS. Representações sociais de família para adolescentes institucionalizados em um município norte fluminense. Revista de Psicologia da IMED, 2019; 11(2): 34-50.
26. VINAGRE M DA G e BARROS L. Preferências dos adolescentes sobre os cuidados de saúde. Ciênc. Saúde coletiva, 2019; 24 (5): 1627-36.