Tradução e adaptação transcultural do instrumento Nurses' knowledge of port-a-cath maintenance para o português do Brasil
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Traduzir e adaptar transculturalmente o instrumento Nurses’ knowledge of port-a-cath maintenance ao português falado no Brasil. Métodos: Estudo qualitativo de tradução e adaptação transcultural, realizado em um hospital escola do Nordeste do Brasil. Embasado nas recomendações internacionais e iniciado após autorização pela autora do instrumento, adotou as seguintes etapas: tradução do original ao português por dois tradutores bilíngues nativos do português; tradução reversa por dois tradutores nativos do inglês; síntese das traduções em português por outro tradutor; revisão por comitê de juízes multidisciplinar (cinco enfermeiros especialistas no tema), pré-teste com 30 enfermeiros e reconciliação para elaboração da versão final. Pesquisa aprovada por Comitê de Ética em Pesquisa. Dados expressos em frequência absoluta e percentual, média e desvio padrão. Resultados: Questões semânticas, conceituais e de itens foram discutidas e solucionadas no comitê de juízes. Aplicação no tempo previsto (20 minutos), necessidade de agrupar perguntas e respostas. Versão final aprovada pela autora do original. Conclusão: Tradução e adaptação transcultural do instrumento original ao português do Brasil foram bem-sucedidas, mantiveram-se as propriedades semânticas, conceituais, de itens e operacionais do original e originou-se o instrumento “Conhecimento necessário ao Enfermeiro no cuidado ao port-a-cath”, apto para testar a validade e suas propriedades psicométricas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BEATON DE, et al. Guidelines for process of cross-cultural adaptation of self-report measures. Spine. 2000; 25(4): 3186-3191.
3. BORSA JC, et al. Adaptação e validação de instrumentos psicológicos entre culturas: algumas considerações. Paidea. 2012; 22(53): 423-432.
4. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde. 2017; 2: 122.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA. Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil. 2022; 160.
6. CARDOSO AMG, et al. Técnica de inserção de portocath: estudo retrospectivo & descrição cirúrgica do passo a passo sem tunelização em serviço de alta complexidade. Revista Colégio Brasileiro de Cirurgia. 2022; 49: e20223167.
7. CARMO RALO, et al. Cuidar em Oncologia: desafios e superações cotidianas vivenciadas por enfermeiros. Revista Brasileira de Cancerologia. 2019; 65(3): e14818.
8. CASTRO LC e TAKAHASHI RT. Percepção dos enfermeiros sobre a avaliação da aprendizagem nos treinamentos desenvolvidos em um hospital de São Paulo. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2008; 42(2): S0080.
9. COLUCCI MZO, et al. Construção de instrumentos de medida na área da saúde. Ciências & Saúde Coletiva. 2015; 20(3): 925-936.
10. D’SOUZA PC, et al. Complications nas management of total implantes central venous access ports in cancer patients at a university hospital in Oman. Sultan Qaboos University Medical Journal. 2021; 21(1): e103-e109.
11. FONSECA DF, et al. Protocolo de cuidados com cateter venoso totalmente implantado: uma construção coletiva. Texto & Contexto Enfermagem. 2019; 1(28): e20180352.
12. FORTES CPDD e ARAÚJO APQC. Check list para tradução e adaptação transcultural de questionários em saúde. Cadernos de Saúde Coletiva. 2019; 27(2): 202-209.
13. GIUSTI E e BEFI-LOPES DM. Tradução e adaptação transcultural de instrumentos estrangeiros para o português brasileiro (PB). Pró-Fono Revista de Atualização Científica. 2008; 20(3): 207-210.
14. HOA NT. Improving the knowledge of port-a-cath care for nurses. Dissertação (Master of Science) – University of Northern Colorado, Greeley, Colorado. 2019; 74 p.
15. KARTSONI V, et al. Complications of total implantable central venous catheters (Ports) inserted via the internal jugular vein under ultrassound and fluoroscopy guidance in adult oncology patients: a single center experience. Cureus. 2022; 14(7): e27485.
16. KING R, et al. Factors that optimise the impact of continuing professional development in nursing: a rapid evidence review. Nurse Education Today. 2021; 98: 104652.
17. MATOS ACB, et al. Implantação de ficha de acompanhamento de cateter venoso central como estratégia de prevenção de infecção. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2023; 23(1): e11793.
18. MONTELES AO, et al. Conhecimento dos enfermeiros de um hospital de ensino sobre manejo do cateter venoso central totalmente implantado. Revista Enfermagem Atual In Derme. 2021; 95(33): e-021008.
19. OLIVEIRA DAL, et al. Cuidados de enfermeiros ao paciente oncológico portador de cateter totalmente implantado. VITALLE- Revista de Ciências da Saúde. 2019; 31(1): 52-60.
20. PASQUALI L. Psicometria: teoria dos testes na Psicologia e na Educação. Editora Vozes. 2003; 4.
21. PIRES NN e VASQUES CI. Conhecimento de enfermeiros acerca do manuseio do cateter totalmente implantado. Texto & Contexto Enfermagem. 2014; 23(2): 443-450.
22. REINCHENHEIM ME e MORAES CL. Operacionalização de adaptação transcultural de instrumentos de aferição usados em epidemiologia. Revista De Saúde Pública. 2007; 41(4): 665-673.
23. SHOJI S, et al. A formação de egressos de Enfermagem e seus estranhamentos no mundo do trabalho em saúde. Research, Society and Development. 2021; 10(1): e18110111558.
24. SOUZA FSL, et al. Cuidados de enfermagem ao paciente oncológico em tratamento quimioterápico ambulatorial. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2019; 31: e838.
25. VASQUES CI, et al. Manejo do cateter venoso central totalmente implantado em pacientes oncológicos: revisão integrativa. Acta Paulista de Enfermagem. 2009; 22(5): 696-701.
26. XIMENES NETO FRG, et al. Reflexões sobre a formação em Enfermagem no Brasil a partir da regulamentação do Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2020; 25(1): 37-46.