O desenvolvimento do trabalho colaborativo durante a pandemia: o cenário mundial da atenção primária à saúde
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar na literatura como se desenvolveu o trabalho colaborativo durante a pandemia da COVID-19 no contexto da Atenção Primária em Saúde (APS). Métodos: Revisão integrativa da literatura, com a finalidade de sintetizar resultados de estudos já realizados. Pesquisa realizada no PubMed, Portal CAPES e BVS, com os descritores; “primary health care”; “interprofessionality”; “COVID-19”, com o operador booleano “AND”. Setenta e nove artigos foram encontrados. Após leitura crítica, utilizando os critérios de exclusão, obtiveram-se 07 artigos. Resultados: Observa-se a notoriedade das práticas interprofissionais na APS no cenário mundial, demandando profissionais capacitados e que exerçam um trabalho colaborativo; foco centrado na comunidade; liderança e resolução de conflitos na equipe, consolidando a assistência prestada pela APS na pandemia. Observou-se a readaptação do serviço para atender a população, além das dificuldades enfrentadas pelos profissionais da saúde. Considerações Finais: Encontram-se algumas evidências capazes de ratificar a interprofissionalidade como ferramenta essencial à prática colaborativa, potencializando a APS nos diversos países, consolidando os sistemas e as redes de atenção à população e promovendo melhorias significativas na assistência. Este trabalho contribuirá para o desenvolvimento da sistematização do processo de trabalho interprofissional, melhorando a assistência prestada e favorecendo o bom funcionamento das unidades de saúde.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AQUINO R, et al. Impact of the family health program on infant mortality in Brazilian municipalities. American journal of public health. 2009; 99(1):87–93.
3. BARDIN L. Manual de enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. Brasília: Análise de conteúdo. São Paulo: Edições. 2014; 70.
4. BERNARDO WM, et al. A prática clínica baseada em evidências: parte II - buscando as Evidências em Fontes de Informação. Revista Brasileira de Reumatologia. 2004; 44(6): 403–9.
5. CASTRO CP, et al. Apoio Matricial no SUS Campinas: análise da consolidação de uma prática interprofissional na rede de saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 2016; 21(5):1625–36.
6. DESBOROUGH J, et al. Australia’s national COVID ‐19 primary care response. Medical Journal of Australia. 2020; 213(3): 104.
7. DONNELLY C, et al. Interprofessional primary care during COVID-19: a survey of the provider perspective. BMC Family Practice. 2021; 22(1).
8. ESCALDA P, PARREIRA CMSF. Dimensões do trabalho interprofissional e práticas colaborativas desenvolvidas em uma unidade básica de saúde, por equipe de Saúde da Família. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2018; 22(1): 1717–27.
9. FERNANDES SF, et al. Interprofessional work in health in the context of the COVID-19 pandemic: a scoping review. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2021; 55 (1).
10. FIFOLT M, et al. The Association of COVID-19 on Organizational Attitudes in Primary Care Among Interprofessional Practice Clinics. Journal of Ambulatory Care Management. 2022; 45(2): 95–104.
11. GAUTIER S, et al. Soins primaires et COVID-19 en France: apports d’un réseau de recherche associant praticiens et chercheurs. Santé Publique. 2022; 33(6): 923–34.
12. GIOVANELLA L, et al. A contribuição da Atenção Primária à Saúde na rede SUS de enfrentamento à Covid-19. Saúde em Debate. 2021; 44:161–76.
13. GOLDMAN J, XYRICHIS A. Interprofessional working during the COVID-19 pandemic: sociological insights. Journal of Interprofessional Care. 2020; 34(5): 1–3.
14. GRAY R, SANDERS C. A reflection on the impact of COVID-19 on primary care in the United Kingdom. Journal of Interprofessional Care. 2020; 34(5): 672–8.
15. KONBERG AK. Princípios da medicina baseada em evidências. Artigos de doenças na infância. 2005; 90(8): 837-40.
16. MEDINA MG, et al. Atenção primária à saúde em tempos de COVID-19: o que fazer? Cadernos de Saúde Pública. 2020; 36(8).
17. OPAS. Doenças crônico-degenerativas e obesidade: Estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde. 2003; 1: 60.
18. OUZZANI M, et al. Rayyan—a web and mobile app for systematic reviews. Systematic Reviews. 2016; 5(1).
19. PEDUZZI M, et al. Trabalho em equipe, prática e educação interprofissional. In: Clínica médica: atuação da clínica médica, sinais e sintomas de natureza sistêmica, medicina preventiva, saúde da mulher, envelhecimento e geriatria. Barueri: Manole. 2016; 1: 1043.
20. SILVA CRDV, et al. Digital health opportunities to improve Primary Health Care in the context of COVID-19: A Scoping Review (Preprint). JMIR Human Factors. 2021; 9(2).
21. SULLIVAN, E; PHILLIPS, R. Sustentando equipes de atenção primária em meio a uma pandemia. Israel Journal of Health Policy Research. 2020; 9(1): 1-3.
22. The Joanna Briggs Institute J. Supporting Document for the Joanna Briggs Institute Levels of Evidence and Grades of Recommendation. Joanna Briggs Institute. 2012; 18(1).
23. URSI ES, GAVÃO CM. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2006; 14(1): 124–31.
24. WHO. OMS publica Marco para Ação em Educação Interprofissional e Prática Colaborativa. ANAMT. 2023; 1: 64.