Análise de interações medicamentosas potenciais no processo de conciliação medicamentosa em um hospital oncológico
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Resumo
Objetivo: Identificar e analisar as interações medicamentosas potenciais envolvendo medicamentos conciliados em pacientes oncológicos hospitalizados. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo realizado em um hospital de referência de oncologia, situado no Estado do Rio de Janeiro, pertencente ao Sistema Único de Saúde (SUS). Resultados: Durante o período do estudo foram admitidos 516 pacientes na unidade hospitalar, 224 foram entrevistados pela equipe de farmácia clínica, destes 188 foram incluídos no estudo. A principal comorbidade presente nestes pacientes foi hipertensão arterial sistêmica, seguida por diabetes, nefropatia, trombose, cardiopatia e hipotireoidismo. Durante a conciliação medicamentosa, 112 medicamentos foram informados pelos pacientes como de uso habitual antes da internação. Os mais prevalentes foram anti-hipertensivos, hipoglicemiantes, antihipercolesterolêmico e antiulceroso. Cerca de 109 pacientes tiveram pelo menos uma interação medicamentosa potencial (57,98%), totalizando 112 interações medicamentosas potenciais, classificadas em maiores (47,32%) e moderadas (52,68%). Conclusão: A conciliação medicamentosa é uma valiosa ferramenta pois permite identificar e prevenir interações medicamentosa, como também detectar precocemente outros erros de medicação. A atuação em conjunto de farmacêuticos clínicos e oncologistas permitem evitar problemas relacionados a medicamento e melhorar a assistência prestada a estes pacientes.
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