Análise epidemiológica da mortalidade neonatal em Minas Gerais, entre 2011 e 2021

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Laura Mayumi Gramiscelli Kuwada
Camila de Aguiar Lima Fernandes
Victor Reis Rocha
Lavínia de Fátima Baldim Martins
Thiago Henrique Sá e Silva
Marcella Penazzi Gaudêncio
Isabel de Vasconcelos Iannotti
Yuri Ferrari Volanin Vitorino de Souza
Pedro Caldas Roedel
Rodrigo Pinto Lara

Resumo

Objetivo: Estabelecer o perfil para mortalidade neonatal no estado de Minas Gerais, entre 2011 e 2021 Métodos: Estudo epidemiológico, retrospectivo, longitudinal e quantitativo, com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre os anos de 2011 a 2021. Resultados: Com base nos dados encontrados, a taxa de mortalidade neonatal diminuiu consideravelmente nos últimos anos. A taxa média de mortalidade neonatal no período analisado foi de 8,28 óbitos a cada mil nascidos vivos.  Além disso, a maior concentração é no componente neonatal precoce, principalmente nas primeiras 24 horas de vida. Foram encontradas variáveis que podem contribuir para a mortalidade nos primeiros 27 dias de vida, entre elas: sexo masculino, etnia indígena, parto vaginal, baixo peso ao nascer, prematuridade, mãe nos extremos de idade e com baixo grau de escolaridade. Conclusão: Apesar das limitações encontradas em relação a divergência de informações entre o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), foi possível elaborar um perfil para os óbitos neonatais que ocorrem no estado.

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Como Citar
KuwadaL. M. G., FernandesC. de A. L., RochaV. R., MartinsL. de F. B., SilvaT. H. S. e, GaudêncioM. P., IannottiI. de V., SouzaY. F. V. V. de, RoedelP. C., & LaraR. P. (2023). Análise epidemiológica da mortalidade neonatal em Minas Gerais, entre 2011 e 2021. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(11), e14205. https://doi.org/10.25248/reas.e14205.2023
Seção
Artigos Originais

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