Análise epidemiológica da mortalidade neonatal em Minas Gerais, entre 2011 e 2021
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Resumo
Objetivo: Estabelecer o perfil para mortalidade neonatal no estado de Minas Gerais, entre 2011 e 2021 Métodos: Estudo epidemiológico, retrospectivo, longitudinal e quantitativo, com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre os anos de 2011 a 2021. Resultados: Com base nos dados encontrados, a taxa de mortalidade neonatal diminuiu consideravelmente nos últimos anos. A taxa média de mortalidade neonatal no período analisado foi de 8,28 óbitos a cada mil nascidos vivos. Além disso, a maior concentração é no componente neonatal precoce, principalmente nas primeiras 24 horas de vida. Foram encontradas variáveis que podem contribuir para a mortalidade nos primeiros 27 dias de vida, entre elas: sexo masculino, etnia indígena, parto vaginal, baixo peso ao nascer, prematuridade, mãe nos extremos de idade e com baixo grau de escolaridade. Conclusão: Apesar das limitações encontradas em relação a divergência de informações entre o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), foi possível elaborar um perfil para os óbitos neonatais que ocorrem no estado.
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