Sífilis Congênita: Importância do diagnóstico precoce para a prevenção na Atenção Primária

##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##

PDF
Publicado Dec 15, 2023
DOI https://doi.org/10.25248/reas.e14228.2023

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Dangilla Ribeiro dos Santos
Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Larissa Yoshie Shibata
Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Lucas Paes Barreto Moraes
Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Suzana Gomes de Oliveira
Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Maria Eduarda da Silva Santos
Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Leonardo Rodrigues Viana
Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Louise Araújo Corrêa
Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Larissa Cristina Machado de Barros
Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Resumo

Objetivo: Identificar a importância do diagnóstico precoce da sífilis em gestantes para prevenção da transmissão vertical. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura nas bases de dados PubMed (NIH - National Library of Medicine), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo) de estudos publicados entre 2018 e 2022. Utilizou-se os descritores "Sífilis congênita", "Diagnóstico precoce" e "Pré-natal". Resultados: Selecionou-se 8 artigos agrupados em 3 categorias, sendo elas "influência dos testes diagnósticos na cobertura de tratamento da sífilis materna", "relação entre diagnóstico tardio, tratamento inadequado e a prevenção" e "influência da educação em saúde e intervenções comportamentais na assistência pré-natal na prevenção". Medidas como testes diagnósticos direcionados, diagnóstico precoce e intervenções educacionais e comportamentais relacionam-se à maior cobertura pré-natal e à redução de diagnósticos tardios e tratamento inadequado. Considerações finais: A realidade brasileira aponta fragilidades na captação de gestantes, continuidade de exames no pré-natal e carência de informações adequadas à população, é importante adoção de estratégias de estímulo a essas práticas em conjunto com disponibilidade de testes rápidos para diagnósticos precoces e adesão ao tratamento contínuo e pré-natal realizado corretamente.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SantosD. R. dos, ShibataL. Y., MoraesL. P. B., OliveiraS. G. de, SantosM. E. da S., VianaL. R., CorrêaL. A., & BarrosL. C. M. de. (2023). Sífilis Congênita: Importância do diagnóstico precoce para a prevenção na Atenção Primária. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(12), e14228. https://doi.org/10.25248/reas.e14228.2023
Edição
v. 23 n. 12 (2023): Revista Eletrônica Acervo Saúde (ISSN 2178-2091) | Volume 23 (12) | 2023
Seção
Revisão Bibliográfica

Copyright © | Todos os direitos reservados.

A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.

Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.

Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.

Referências

1. ALTHABE F, et al. A multifaceted intervention to improve syphilis screening and treatment in pregnant women in Kinshasa, Democratic Republic of the Congo and in Lusaka, Zambia: a cluster randomised controlled trial. The Lancet Global Health. 2019; 7(5): e655–e663.

2. ANDRADE EC, et al. Epidemiologia da sífilis congênita no Brasil: Uma revisão sistemática. Principia: Caminhos da Iniciação Científica. 2021; 20: 23.

3. CESAR JA, et al. Não realização de teste sorológico para sífilis durante o pré-natal: prevalência e fatores associados. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2020; 23: e200012.

4. DOMINGUES CSB, et al. Protocolo brasileiro para infecções sexualmente transmissíveis 2020: sífilis congênita e criança exposta à sífilis. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2021; 30: e2020597.

5. FERNANDES LPMR, et al. Missed opportunities in treating pregnant women’s sexual partners with syphilis: a systematic review. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. 2021; 21(2): 361–368.

6. GASPAR PC, et al. Protocolo brasileiro para infecções sexualmente transmissíveis 2020: testes diagnósticos para sífilis. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2021; 30.

7. GONÇALVES MM, et al. Os desafios no tratamento da sífilis gestacional / the challenges in treating management syphilis. ID on line Revista de Psicologia. 2020; 14(49): 106–113.

8. HOLZTRATTNER JS, et al. Sífilis congênita: realização do pré-natal e tratamento da gestante e de seu parceiro. Cogitare Enfermagem. 2019; 24.

9. LI Z, et al. Incidence and associated predictors of adverse pregnancy outcomes of maternal syphilis in China, 2016–19: a Cox regression analysis. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology. 2020; 128(6): 994–1002.

10. LIMA ISS, et al. Sífilis congênita: obstáculos enfrentados no tratamento e na prevenção de novos casos. Revista Eletrônica Acervo Científico. 2022; 41: e9526.

11. LIU Z, et al. Evaluating the progress to eliminate mother-to-child transmission (MTCT) of syphilis in Hunan Province, China: A study based on a health service delivery model. PLOS ONE. 2018; 13(9): e0203565.

12. LUIZ G, et al. Análise do rastreamento oportuno da sífilis no pré-natal de baixo risco Analysis of timely syphilis screening in low-risc prenatal. Revista Aletheia. 2020; 53(1): 133-145.

13. MACÊDO VC, et al. Sífilis na gestação: barreiras na assistência pré-natal para o controle da transmissão vertical. Cadernos Saúde Coletiva. 2020; 28(4): 518–528.

14. MATTHIAS J, et al. Exploring changes in maternal and congenital syphilis epidemiology to identify factors contributing to increases in congenital syphilis in Florida: a two time-period observational study (2013–2014 vs 2018–2019). BMJ Open. 2022; 12(8): e065348.

15. MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2022. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) — Português (Brasil). Disponível em: https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-conteudo/pcdts/2022/ist/pcdt-ist-2022_isbn-1.pdf/view. Acessado em: 27 de maio de 2023.

16. NASCIMENTO DZ, et al. Diagnóstico precoce da sífilis em gestantes: Prevalência de sorologia positiva do teste VDRL e realização do teste rápido imunocromatográfico em um hospital do Sul de Santa Catarina. Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul. 2021; 65(3).

17. PAULA MA, et al. Diagnóstico e tratamento da sífilis em gestantes nos serviços de Atenção Básica. Ciência & Saúde Coletiva. 2022; 27(8): 3331–3340.

18. PÍCOLI RP e CAZOLA LHO. Missed opportunities in preventing mother-to-child transmission of syphilis in the indigenous population in central Brazil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. 2023; 22: 823–831.

19. RIGO FL, et al. Assistance and educational factors associated to congenital syphilis in a referral maternity: a case-control study. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. 2021; 21(1): 127–137.

20. ROCHA AFB, et al. Complications, clinical manifestations of congenital syphilis, and aspects related to its prevention: an integrative review. Revista Brasileira de Enfermagem. 2021; 74.

21. ROSA LGF, et al. Análise do rastreamento oportuno da sífilis no pré-natal de baixo risco. Revista Aletheia. 2020; 53(1): 133-145.

22. SILVA KAG, et al. Desfechos em fetos e recém-nascidos expostos a infecções na gravidez. Revista Brasileira de Enfermagem. 2021; 74(3).

23. SOUSA LMM, et al. A metodologia da revisão integrativa de literatura em enfermagem. Revista Investigação em Enfermagem. 2017; 17-26.

24. VESCOVI JS e SCHUELTER-TREVISOL F. Increase of incidence of congenital syphilis in santa catarina state between 2007-2017: temporal trend analysis. Revista Paulista de Pediatria. 2020; 38.