A utilização do paciente virtual no atendimento cardiovascular na graduação em medicina
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Comparar a performance de estudantes na avaliação cardiovascular através do uso de um paciente virtual em comparação com um paciente padronizado. Métodos: Estudo prospectivo, randomizado, realizado em uma instituição privada de medicina, com início em agosto de 2020 e término em dezembro 2020. Para a avaliação foram utilizadas duas escalas criadas pelos autores e validadas pelos professores autores por consenso. As métricas utilizadas são da análise descritiva exploratória e da teoria clássica da medida para a análise das escalas. Resultados: A randomização foi feita por envelope fechado, onde 33 alunos (52,4%) para o treinamento no paciente virtual e 30 alunos (47,6%) para o grupo controle com paciente padronizado. Após 3 meses, os alunos realizaram uma avaliação sobre o mesmo caso clínico. O item da hipótese diagnóstica demonstrou maior diferença; com o paciente virtual score de 53,3% em relação a score do grupo controle em 26,7%. Este dado corrobora o que a literatura refere como maior ganho no uso desta estratégia. Conclusão: O paciente virtual foi utilizado de forma experimental e durante a pandemia pelo COVID-19. Os pacientes virtuais oferecem, oportunidades de feedback individualizado, revisitar ações realizadas durante a interação e permitir a comparação com protocolos de melhores práticas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ANNANSINGH F. Mind the gap: cognitive active learning in virtual learning environment perception of instructors and students. Education and Information Technologies. 2019; 24(6): 3669-3688.
3. ARMSTRONG EA e PARSA-PARSI R. How can physicians' learning styles drive educational planning? Academic Medicine: Journal of the Association of American Medical Colleges. 2005; 80(7): 680-684.
4. BRANDÃO CFS, et al. Centros de simulação e projeto pedagógico: dois lados da mesma moeda. Scientia Medica. 2018; 28(1): 28709.
5. BRUNO RR, et al. Virtual and augmented reality in critical care medicine: the patient's, clinician's, and researcher's perspective. Critical Care. London – England. 2022; 26(1): 326.
6. CENDAN J e LOK B. The use of virtual patients in medical school curricula. Advances in Physiology Education. 2012; 36(1): 48-53.
7. CHENG A, et al. A practical guide to virtual debriefings: communities of inquiry perspective. Advances in Simulation. 2020; 5: 18.
8. CURTEILLE O, et al. Interpersonal behaviors and socioemotional interaction of medical students in a virtual clinical encounter. BMC Medical Education. 2014; 14: 64.
9. DOURADO ASS e GIANNELLA TR. Ensino baseado em simulação na formação continuada de médicos: análise das percepções de alunos e professores de um Hospital do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Educação Médica. 2014; 38(4): 460-469.
10. EDELBRING S, et al. Experiencing virtual patients in clinical learning: a phenomenological study. Advances in health sciences education: theory and practice. 2011; 16(3): 331-345.
11. FORONDA CL, et al. Virtual simulation in nursing education: a systematic review spanning 1996 to 2018. Simulation in Healthcare. 2020; 15(1): 46-54.
12. GABA DM. The Future Vision of Simulation in Healthcare. Simulation in Healthcare. 2007; 2(2): 126-135.
13. GARCIA-BRAVO S, et al. Virtual reality and video games in cardiac rehabilitation programs. A systematic review. Disability and Rehabilitation. 2021; 43(4): 448-457.
14. GAVGANI AM, et al. A comparative study of cybersickness during exposure to virtual reality and "classic" motion sickness: Are they different?. Journal of Applied Physiology. 2018; 125(6): 1670-1680.
15. GOSAI J, et al. Simulation in cardiology: state of the art. European Heart Journal. 2015; 36(13): 777-783.
16. HARLESS W, et al. CASE: a computer aided simulation of the clinical encounter. Journal of Medical Education. 1971; 46(5): 443-448.
17. HOELSCHER GL, et al. Virtual Healthcare Simulation: Implementation, Distractions, and Preferences. Simulation in Healthcare. 2022; 17(5): 322-328.
18. HUANG G, et al. Virtual patient simulation at US and Canadian medical schools. Academic medicine. 2007; 82(5): 446-451.
19. JUNG C, et al. Virtual and Augmented Reality in Cardiovascular Care: State-of-the-Art and Future Perspectives. JACC Cardiovasc Imaging. 2022; 15(3): 519-532.
20. KENNY NP e BEAGAN BL. The patient as text: a challenge for problem-based learning. Medical Education. 2004; 38(10): 1071-1079.
21. KNIGHT EP e Prettyman AV. Rural telehealth team education for baccalaureate and nurse practitioner students. The Journal of Nursing Education. 2020; 59(5): 274-277.
22. KOLB DA e FRY R. Toward an Applied Theory of Experiential Learning. COOPER C (Ed.). Theories of Group Process. London: Wile. 1975; 33-57.
23. KONONOWICZ A, et al. Virtual Patient Simulations in Health Professions Education: Systematic Review and Meta-Analysis by the Digital Health Education Collaboration. Journal of Medical Internet Research. 2019; 21(7): e14676.
24. KONONOWICZ AA, et al. Virtual patients-what are we talking about? A framework to classify the meanings of the term in healthcare education. BMC Medical Education. 2015; 15(1): 11.
25. O'REGAN S, et al. Observer roles that optimize learning in healthcare simulation education: a systematic review. Advances in Simulation. 2016; 1: 4.
26. POSEL N, et al. Twelve tips to support the development of clinical reasoning skills using virtual patient cases. Medical Teacher. 2015; 37(9): 813-8.
27. SCHIFFERDECKER KE, et al. Adoption of computer-assisted learning in medical education: the educators' perspective. Medical Education. 2012; 46(11): 1063-1073.
28. SCHNEIDER SL e COUNCIL ML. Distance learning in the era of COVID-19. Archives of Dermatological Research. 2021; 313(5): 389-390.
29. TURON M, et al. Feasibility and safety of virtual-reality–based early neurocognitive stimulation in critically ill patients. Annals of Intensive Care. 2017; 7(1): 81.
30. VOVK A, et al. Simulator sickness in augmented reality training using the Microsoft HoloLens. In: Proceedings of the 2018 CHI conference on human factors in computing systems. Montreal – Canada. 2018; 3173574.3173783.