Análise epidemiológica da toxoplasmose em gestantes na região do Xingu no período de 2016 a 2022

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Osvaldo Pantoja de Oliveira
Helane Conceição Damasceno
Rosiane Luz Cavalcante
José Rogério Souza Monteiro
Renan Rocha Granato
Leonardo de Oliveira Rodrigues da Silva
Aldine Cecília Lima Coelho
Janete de Oliveira Briana
Daniela Batista Ferro
Maria da Conceição Nascimento Pinheiro

Resumo

Objetivo: Descrever a prevalência da toxoplasmose nas gestantes atendidas na rede pública de saúde dos municípios da região do Xingu. Métodos: O estudo é do tipo ecológico, descritivo, retrospectivo e analítico em que foram coletadas informações da população de gestantes de 9 municípios da região do Xingu através das notificações registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2016 a 2022.  Resultados: A investigação da incidência de toxoplasmose gestacional dos 9 municípios da região do Xingu evidenciou 78 casos novos da infecção entre o período de 2016 a 2022, em curva ascendente de 2017 a 2021, com maior prevalência na faixa etária de20 a 34 anos (69,2%) e segundo trimestre gestacional. Conclusão: A região do Xingu no Pará sofreu um aumento na incidência de toxoplasmose gestacional, no período do estudo, não diferindo de outras regiões brasileiras em relação ao aumento de infecção de toxoplasmose durante a gestação.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
OliveiraO. P. de, DamascenoH. C., CavalcanteR. L., MonteiroJ. R. S., GranatoR. R., SilvaL. de O. R. da, CoelhoA. C. L., BrianaJ. de O., FerroD. B., & PinheiroM. da C. N. (2023). Análise epidemiológica da toxoplasmose em gestantes na região do Xingu no período de 2016 a 2022. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(12), e14382. https://doi.org/10.25248/reas.e14382.2023
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ACIOLI SC et al. Conhecimento das gestantes assistidas em uma unidade de atendimento obstétrico em relação à toxoplasmose gestacional. Revista Principia - Divulgação Científica e Tecnológica do IFPB. 2020; 52: 129-136.

2. BRASIL, Protocolo de Notificação e Investigação: Toxoplasmose gestacional e congênita/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde. 2018; 1: 31.

3. CABRAL ACV. et al. Índice cárdio-femoral para avaliação da anemia de fetos de gestantes isoimunizadas. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2005; 27(8): 450-455.

4. CÂMARA JT, et al. Prevalência de toxoplasmose em gestantes atendidas em dois centros de referência em uma cidade do Nordeste, Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 2015; 37(2): 64-70.

5. COZER AM, et al. Estudo sobre a prevalência e a incidência da toxoplasmose em gestantes no município de Anápolis, Goiás, no período de 2008 a 2017. Uni Evan. 2019; 32.

6. DONADONO V, et al. Incidence of toxoplasmosisin pregnancy in Campania: A population-based studyon screening, treatment, and outcome. Eur J ObstetGynecol Reprod Biol. 2019; 240: 316-21.

7. ELIAS TF, et al. Prevenção da toxoplasmose gestacional: uma revisão integrativa da literatura. Revista Thêma et Scientia. 2021; 11: 1.

8. FURINI AAT, et al. Soroprevalência de Anticorpos anti Toxoplasma gondii em Amostras de Gestantes no Pré-Natal. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. 2016; 19(3): 199-204.

9. GOMES BEL e FRAZÃO RM. Revisão de literatura: a importância do diagnóstico e manejo da Toxoplasmose ocular: Literature review: the importance of diagnosis and management of ocular Toxoplasmosis. Brazilian Journal of Development. 2022; 8(10): 67446-67462.

10. GUEDEZ R, et al. Caracterización del tratamiento de la toxoplasmosis gestacional. Revista de Salud Vive. 2020; 3(8): 69-76.

11. MARQUES BA, et al. Revisão sistemática dos métodos sorológicos utilizados em gestantes nos programas de triagem diagnóstica pré-natal da toxoplasmose. Revista Médica de Minas Gerais. 2015; 25: S68-S81.

12. MARZOLA PER, et al. Perfil epidemiológico da toxoplasmose congênita no estado de Santa Catarina. Evidência. 2021; 21(2): 85-94.

13. MELLO CO, et al. Perfil epidemiológico da toxoplasmose em gestantes e soroprevalência nacional. Arquivos Catarinenses de Medicina. 2022; 51(1): 71-88.

14. MOZZATTO L e PROCIANOY RS. Incidence of congenital toxoplasmosis in southern Brazil: a prospective study. Rev do Inst de Med Trop de São Paulo. 2003; 45(3): 147-51.

15. OLIVEIRA WM. Toxoplasmose congênita e a importância do diagnóstico e suas formas clínicas na gestação no estado de Rondônia no período de 2013 a 2017. Centro universitário São Lucas. 2018; 30(3): 80-88.

16. RIGHI NC, et al. Perfil epidemiológico dos casos de toxoplasmose gestacional e congênita decorrentes do surto populacional. Scientia medica. 2021; 31(1): e40108.

17. SANTOS BM, et al. Toxoplasmose Gestacional: um estudo Epidemiológico. Revista JRG de Estudos Acadêmicos. 2023; 6(13): 674–687.

18. SPONCHIADO MP e SILVA AB. Clinical alterations in children with congenital toxoplasmosis in the city of Cascavel/PR. Research, Society and Development. 2023; 12(6): e0612641939.

19. SOUSA SF, et al. Influência do tratamento pré-natal na prevalência de toxoplasmose congênita. Revista de Gestão e Secretariado. 2023; 14(5): 7132-7141.

20. PEYRON F, et al. Maternal and Congenital Toxoplasmosis: Diagnosis and Treatment Recommendations of a French Multidisciplinary Working Group. Pathogens. 2019; 8(1): 24.

21. TABILE PM, et al. Toxoplasmose gestacional: uma revisão da literatura. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. 2015; 5(3): 158-162.

22. WALCHER DL. Toxoplasmose gestacional: uma revisão. Brazilian Journal of Clinical Analyses. 2016; 49(4): 323-7.

23. WATANABE MI, et al. Conhecimento geral de toxoplasmose gestacional e congênita em gestantes atendidas pela saúde pública em Cuiabá-MT. Biosaúde. 2020; 22(1): 1-13.