Desafios e caminhos para a equidade em saúde na atenção primária
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Compartilhar um relato de experiência vivenciado na disciplina de Enfermagem Comunitária. Relato de experiência: Trata-se de um relato de experiência de alunas de enfermagem da Universidade Estadual do Pará, no 5º período, de março a agosto de 2023. Os desafios identificados para a equidade na APS incluíam desigualdades socioeconômicas e culturais, falta de conhecimento sobre direitos à saúde em grupos marginalizados e sobrecarga de trabalho devido à escassez de profissionais de saúde. Na discussão, destaque-se que a APS é crucial para a prevenção e promoção da saúde. Os determinantes sociais da saúde afetam a equidade, e a participação comunitária é fundamental para identificar as necessidades locais. Acesso geográfico e infraestrutura adequada também são relevantes, especialmente em regiões remotas. A capacitação dos profissionais de saúde e o monitoramento contínuo são essenciais para abordar as desigualdades. Considerações finais: Portanto, a equidade na APS é uma responsabilidade compartilhada pela sociedade para construir um sistema de saúde mais justo e inclusivo. A compreensão sobre a equidade e a implementação de políticas públicas são fundamentais para superar as desigualdades e garantir a todos acesso justo à saúde.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ANDRÉ AN, et al. Dificuldades da participação social na Atenção Primária à Saúde: uma revisão sistemática qualitativa. Saúde em Redes. 2021; 7(2).
3. BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Brasília, 2002.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa e ao Controle Social. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política para o SUS. Brasília, 2017.
5. COBO B, et al. Desigualdades de gênero e raciais no acesso e uso dos serviços de atenção primária à saúde no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 2021; 26(09): 4021-4032.
6. COSWOSK ED, et al. Educação continuada para o profissional de saúde no gerenciamento de resíduos de saúde. Revista Brasileira de Análises Clínicas, 2018; 50(3): 288-296.
7. FELISBERTO E. Monitoramento e avaliação na atenção básica: novos horizontes. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2004; 4(3): 317-321.
8. GOMES JFF e ORFÃO NH. Desafios para a efetiva participação popular e controle social na gestão do SUS: revisão integrativa. Saúde Debate, 2021; 45: 1119-1213.
9. GUIMARÃES WSG, et al. Acesso e qualidade da atenção pré-natal na Estratégia Saúde da Família: infraestrutura, cuidado e gestão. Cadernos de Saúde Pública, 2018; 34(5).
10. JACOBS MG, BOING AC. Acesso universal e igualitário? O desafio na oferta do aborto previsto em lei pelo Sistema Único de Saúde. Saúde e Sociedade, 2022; 31.
11. FREITAS JÚNIOR RA, et. al. Incorporando a Competência Cultural para Atenção à Saúde Materna em População Quilombola na Educação das Profissões da Saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, 2018; 42(2): 100-109.
12. JARDANOVSKI E e GUIMARÃES PCV. O desafio da eqüidade no setor saúde. Revista de Administração de Empresas, 1993; 33: 38-51.
13. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Diminuindo diferenças: a prática das políticas sobre determinantes sociais da saúde: documento de discussão. 2011.
14. PAIM J, et al. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. The Lancet. Rio de Janeiro, 2011.
15. PAIM J e SILVA LMV. Universalidade, integralidade, equidade e SUS. Boletim do Instituto de Saúde, 2010; 109-114.
16. PAVANI FM, et al. Covid-19 and repercussions in mental health: a narrative review of literature. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2021; 42.
17. PICORELLI LF. O papel da participação comunitária no SUS. Revista de Direito e Medicina, 2019.
18. PITOMBEIRA DF e OLIVEIRA LC. Pobreza e desigualdades sociais: tensões entre direitos, austeridade e suas implicações na atenção primária. Ciência & saúde coletiva, 2020; 1699-1708.
19. SANTOS AAMT, et al. O mundo rural e a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas. Saúde coletiva, desenvolvimento e (in) sustentabilidades no rural. 2018; 161-80.
20. SILVA ACA, et al. Implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSILGBT) no Paraná, Brasil. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 2020; 24.
21. SILVA NC e OLIVEIRA HM. Reflexões sobre a equidade e sua aplicabilidade ao processo de trabalho em enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, 2020; 73.
22. SIQUEIRA SAV, et al. Políticas de Promoção de Equidade em Saúde para grupos vulneráveis: o papel do Ministério da Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 2017; 1397-1397.
23. SOUZA LEPF, et al. Os desafios atuais da luta pelo direito universal à saúde no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2019; 24(8): 2783-2792.
24. SOUZA KOC, et. al. Quality of basic health care and social vulnerability: a spatial analysis . Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2021: 55.
25. STOPA SR, et al. Acesso e uso de serviços de saúde pela população brasileira, Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Revista de Saúde Pública, 2017; 51: 3.
26. SZES ABR, et al. I curso de capacitação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para futuros profissionais da área da saúde (2017): um relato de experiência. Brazilian Journal of Development, 2019; 5(10): 20739-20745.