Perfil de utilização de antimicrobianos utilizados e microrganismos isolados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
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Resumo
Objetivo: Avaliar o uso de antibacterianos e antifúngicos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um hospital universitário. Métodos: Trata-se de estudo documental, quantitativo, transversal e retrospectivo. Realizado com 61 pacientes que utilizaram antibacterianos e/ou antifúngicos durante a internação na UTIN entre junho e dezembro de 2021. Resultados: 69% (n=42) dos neonatos eram do sexo masculino, 26% (n=16) foram admitidos por síndrome da angústia respiratória do RN, 41% (n=25) usou dois antibacterianos, a gentamicina foi o mais utilizado 28% (n=52) e os penicilinâmicos foram majoritários (44%, n=82). Apenas 15% dos pacientes utilizaram antifúngicos, os polienos foram mais utilizados (77%, n=10). A anfotericina B foi o mais utilizado (42%, n=5), seguido pela nistatina 33% (n=4). A hemocultura foi mais solicitada representando 58% (n=41) e apresentou crescimento em 22% das amostras (n=9). Os microrganismos mais isolados foram dos gêneros Staphylococcus e Klebsiella. 75% (n=46) dos RN sobreviveram a processo de internação. Conclusão: Os antibacterianos foram utilizados em associação de dois ou mais, sendo a maioria dos tratamentos semelhante aos protocolos clínicos para sepse neonatal precoce e tardia. Os antifúngicos foram pouco utilizados. Ademais, os dados servirão de apoio para realização de melhorias no uso de antimicrobianos no setor em questão.
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