A influência da senescência humana nos processos fisiopatológicos relacionados à síndrome metabólica

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

João Bosco Corrêa de Corrêa
Aguimaran das Neves Costa
Amanda Alves Caetano
Ana Karoline Viterbino Oliveira
Ana Vitória Figueira Fagundes Gonçalves
Juliana Pantoja Gonçalves
Mônica Alves Queiroz
Renato Gomes Annes de Carvalho
Sóya Lélia Lins de Vasconcelos
Jaqueline Miranda de Oliveira

Resumo

Objetivo: Compreender de que forma o envelhecimento humano contribui no processo fisiopatológico da síndrome metabólica. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa composta por artigos publicados entre 2013 e 2023 nas línguas inglesa, portuguesa e espanhola, com o conteúdo disponibilizado integralmente e que possuem o envelhecimento e síndrome metabólica como temáticas centrais. Como problema norteador da pesquisa, utilizou-se: “O processo envelhecimento humano contribui no desencadeamento da síndrome metabólica?”. A pesquisa foi realizada entre junho e agosto de 2023 nas seguintes bases de dados: Acervo+ Index Base, MedLine, LILACS e IBECS, sendo utilizados os descritores “Aging”, “Risk Factors” e “Metabolic Syndrome” com o operador booleano “AND”. Resultados: 10 artigos enquadrados nos critérios de inclusão demonstraram que os processos envolvidos com senescência humana são responsáveis por aumentar o risco de o indivíduo desenvolver a síndrome metabólica. Fatores externos, como os hábitos de vida, também influenciam. Considerações finais: Por estar relacionado com o aumento da pressão arterial, circunferência abdominal e de triglicérides, além da desregulação de colesterol, o envelhecimento coopera no surgimento da síndrome metabólica. A literatura nacional é limitada, no entanto, a ampliação da educação em saúde, atrelada a maiores investimentos na atenção primária via SUS, é uma alternativa viável.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
CorrêaJ. B. C. de, CostaA. das N., CaetanoA. A., OliveiraA. K. V., GonçalvesA. V. F. F., GonçalvesJ. P., QueirozM. A., CarvalhoR. G. A. de, VasconcelosS. L. L. de, & OliveiraJ. M. de. (2023). A influência da senescência humana nos processos fisiopatológicos relacionados à síndrome metabólica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 23(12), e14559. https://doi.org/10.25248/reas.e14559.2023
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. CHEN L, et al. Associations of exercise, sedentary time and insomnia with metabolic syndrome in Taiwanese older adults: A 1-year follow-up suty. Endocr Res, 2015; 40(4): 220-226.

2. CHUANG T, et al. The diferences of metabolic syndrome in elderly subgroups: a special focus on Young-old, old-old and oldest old. Archives of Gerontology and Geriatrics, 2016; 65: 92-97.

3. CIOSAK SI, et al. Senescência e senilidade: novo paradigma na atenção básica de saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2011; 45(spe2): 1763-1768.

4. CORINA A, et al. Effects of Aging and Diet on Cardioprotection and Cardiometabolic Risk Markers. Curr Pharm Des, 2019; 25(35): 3704-3714.

5. CORREA PXA, et al. Fisiopatologia da Síndrome Metabólica e sua Relação com os Hábitos de Vida. In: V Expociência – Faculdade Metropolitana São Carlos – FAMESC, 2020.

6. EXECUTIVE SUMMARY OF THE THIRD REPORT OF THE NATIONAL CHOLESTEROL EDUCATION PROGRAM (NCEP). Expert Panel on Detecion, Evaluation And Treatment of High Blood Cholesterol In Adults (Adult Treatment Panel III). JAMA, 2001; 285: 2486-2497.

7. FARIAS DL, et al. Elderly women with metabolic syndrome presente higher cardiovascular risk and lower relative muscle strenght. Einstein (São Paulo), 2013; 11(2): 174-179.

8. HIROSE H, et al. Effects of Aging on Visceral and Subcutaneous Fat Areas and on Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance and Insulin Secretion Capacity in a Comprehensive Health Checkup. Journal of Atherosclerosis and Thrombosis, 2016; 23(2): 173-175.

9. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa Nacional de Saúde 2013: ciclos de vida: Brasil e grandes regiões. Rio de Janeiro: IBGE; 2015.

10. KHOSLO S, et al. The role of cellular senescence in ageing and endocrine disease. Nat Rev Endrocrinol, 2020; 16(5): 263-275.

11. MANKOWSKI RT, et al. Sedentary time in associated with the metabolic syndrome in older adults with mobility limitations – The LIFE Study. Exp Gerontol, 2015; 70: 32-36.

12. MELO SPS, et al. Sobrepeso, obesidade e fatores associados aos adultos em uma área urbana carente do Nordeste Brasileiro. Rev Bras Epidemiologia, 2020; 23: e200036.

13. NEGRÃO CE, et al. I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2005.

14. NG M, et al. Global, regional, and national prevalence of overweight and obesity in children and adults during 1980-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Diseae Study 2013. The Lancet, 2014; 384(9945): 766-781.

15. OLIVEIRA RC, et al. Síndrome metabólica e sua associação com polimorfismos nos genes FTO, TCF7L2 e ADRB3: uma revisão sistemática. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(7): e13020.

16. ROCHA FL, et al. Fatores associados à síndrome metabólica em idosos do interior do Nordeste Brasileiro. Rev Bras Geriatr Gerontol, 2016; 19(6): 978-986.

17. ROCKWOOD K, HOWLETT SE. Age-related deficit accumulation and the diseases of ageing. Mechanisms of Ageing and Development, 2019; 180: 107-116.

18. SIERVO M, et al. Age-related changes in basal substrate oxidation and visceral adiposity and their association with metabolic syndrome. Eur J Nutr, 2016; 55(4): 1755-1767.

19. SOUZA MT, et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), 2010; 8(1): 102-106.

20. WHITTEMORE R, KNAFL K. The integrative review: updated methodology. Journal of Advanced Nursing, 2005; 52(5): 546-553.