Fatores preditores do bom e mau controle glicêmico dos pacientes com diabetes mellitus tipo 2 acompanhados em um serviço especializado no Rio de Janeiro
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Resumo
Objetivo: Avaliar fatores sociodemográficos, de adesão e clínico-laboratoriais como potenciais preditores de bom e mau controle glicêmico em pacientes com diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Métodos: Foi realizado um estudo observacional e retrospectivo com 100 pacientes em um centro de referência de tratamento de diabetes no Rio de Janeiro, que se propôs a identificar fatores preditores do bom e mau controle glicêmico em pacientes diabéticos tipo 2, durante o período de 2018 a 2020. Foram correlacionadas variáveis sociodemográficas, de saúde e tratamento com os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c), estratificados em QUARTIS e divididos em muito bom, bom, ruim e muito ruim. Resultados: Na amostra houve predomínio do controle glicêmico ruim (33%) e observou-se que sexo (p=0,013), idade ao diagnóstico do diabetes (p=0,016), adesão à automonitorização glicêmica (p=0,002) e acompanhamento anual com oftalmologista (p=0,036) foram as variáveis que se apresentaram como preditoras para os níveis de hemoglobina glicada. Conclusão: A investigação de preditores do bom controle glicêmico é importante visto a alta prevalência da Diabetes e suas complicações, e serve como base para realizar intervenções mais efetivas no tratamento.
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