Perfil e práticas de acesso venoso central em pacientes pediátricos em um hospital no Piauí
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Resumo
Objetivo: Caracterizar o perfil dos pacientes pediátricos submetidos a acesso venoso central, bem como: sua indicação, diagnóstico, sítio de inserção, utilização de ultrassom, realização de troca e motivo da troca do cateter. Métodos: Estudo com 360 prontuários de pacientes internados no Hospital pediátrico no Piauí, com idade de zero a treze anos no período de 1 de janeiro de 2022 a 31 de agosto de 2023 que foram submetidos a acesso venoso central. Resultados: Dos pacientes analisados 45,83% eram menores de 1 ano de idade, 61,11% masculino, sendo 37,78% com peso de 0 a 5kg. O principal diagnóstico foi pneumonia (24,17%). A veia jugular interna totalizou 75,28%, sendo 60,83% à direita. Tiveram primeiro acesso 76,39% dos pacientes, mas a maioria não precisou de troca (76,39%). No entanto, dos que necessitaram da troca, os principais motivos foram mau funcionamento/vazamento e perda inadvertida. O ultrassom servindo como guia para punção foi realizado em 83,06%. Conclusão: O perfil foi masculino, com até 5kg, na faixa etária de 0 a 5 anos, tendo como diagnóstico pneumonia. Deve-se priorizar a punção guiada por ultrassom de veia jugular interna direita. E é fundamental a implantação de medidas educativas sobre os cuidados com os cateteres.
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