Tratamento com corrente interferencial reduz a dor lombar e melhora a funcionalidade em pacientes com lombalgia crônica

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Luiz Paulo Sobral Pereira
Anderson Manoel Herculano da Silva

Resumo

Objetivo: Avaliar se o uso da corrente interferencial contribui para reduzir a dor lombar crônica e analisar se o protocolo eletroterapêutico pode beneficiar a funcionalidade física do paciente na lombalgia crônica. Métodos: Foram avaliados 24 indivíduos, com dor lombar acima de 12 semanas e com idade de 12 a 65 anos. A corrente utilizada na região lombar dos participantes foi do tipo interferencial tetrapolar e o modo de estimulação foi o vetor automático, com frequência portadora de 4.000 Hz, frequência de modulação (AMF) de 50 Hz e frequência de varredura de SWEEP de 20Hz. A avaliação da dor e da funcionalidade foram realizados utilizando como instrumento de coleta de dados a Escala Visual Analógica da dor (EVA), Rolland Morris Disability Questionnaire (RMDQ) e o Owestry Disability Questionnaire (ODQ), respectivamente. A análise dos dados foi realizada utilizando o software JAMOVI 2.2.5. Resultados: Os indivíduos submetidos a corrente interferencial apresentam melhora significativa na melhora da dor, bem como no padrão funcional. Conclusão: A corrente interferencial apresenta resultados simlilares nos grupos controles de eficácia comprovada, a técnica de aplicação produz resultados estatíticos no alívio da dor lombar crônica e na funcionalidade física de moderada a leve, nos indíviduos acometidos com os sintomas.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
PereiraL. P. S., & SilvaA. M. H. da. (2024). Tratamento com corrente interferencial reduz a dor lombar e melhora a funcionalidade em pacientes com lombalgia crônica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(2), e14775. https://doi.org/10.25248/reas.e14775.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALBORNOZ-CABELLO M, et al. Effect of interferential current therapy on pain perception and disability level in subjects with chronic low back pain: a randomized controlled trial. Clinical Rehabilitation, 2017; 31(2): 242-249.

2. ALMEIDA N, et al. Immediate analgesic effect of 2KHz interferential current in chronic low back pain: randomized clinical trial. Brazilian Journal of Pain, 2019; 2(1): 27- 33.

3. ALMEIDA DC e KRAYCHETE DC. Low back pain - a diagnostic approach. Revista Dor, 2017; 18(02): 173-177.
4. ARTIOLI DP e BERTOLINI GRF. Corrente interferencial vetorial: aplicação, parâmetros e resultados. Revista Brasileira de Clínica Medica, 2012; 10: 51-6.

5. BERGMANN TF e PETERSON DH. Chiropractic technique. Principles and procedures. 3nd ed Philadelphia: Elsevier Mosby, 2010; 233p.

6. CECHINEL AK, et al. Uso da corrente aussie na dor muscular de início tardio. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 2018; 12(74): 282-288.

7. CORRÊA JB, et al. Effects of the carrier frequency of interferential current on pain modulation and central hypersensitivity in people with chronic nonspecific low back pain: Arandomized placebo-controlled trial. Europe Journal Pain, 2016; 20(10): 1653- 1666.

8. DOHNERT MB, et al. Estudo da eficácia da corrente interferencial em comparação à estimulação elétrica transcutânea na redução da dor lombar crônica. Revista da Dor, 2015; 16(1): 27-31.

9. DELITTO A, et al. Orthopaedic Section of the American Physical Therapy Association. Low back pain. Journal Orthopedic Sports Physical Therapy, 2012: 42(4): 1- 57.

10. DUTHEY B. Priority Medicines for Europe and the World – Background. 2013. Disponível em: http://www.who.int/-medicines/areas/priority_medicines/BP6_24LBP.pdf. Acessado em: 05 de março de 2022.

11. GRABIAŃSKA E, et al. Comparison of the analgesic effect of interferential current (IFC) and TENS in patients with low back pain. Wiad Lek, 2015; 68(1): 13-9.

12. FACCI LM, et al. Effects of transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) and interferential currents (IFC) in patients with nonspecific chronic low back pain: randomized clinical trial. São Paulo Medical Journal, 2011; 129(4): 206-216.

13. FAIRBANK JC, et al. The Oswestry low back pain disability questionnaire. Physioth, 1980; 66(8): 271-273.

14. FRANCO YRS, et al. Does the use of interferential current prior to pilates exercisesaccelerate improvement of chronic nonspecific low back pain? Pain Management, 2018; 8(6): 465-474.

15. FUENTES JP, et al. Effectiveness of interferential current therapy in the management of musculoskeletal pain: a systematic review and meta-analysis. Phys Ther, 2010; 90(9): 1219-38.

16. GIL AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999; 121.

17. GIL AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007; 116.

18. HANSJUERGENS A. Interferential Current Clarification, Physical Therapy,1986; 66(6): 100.

19. IBRAMED. Manual de instruções aparelho IBRAMED SONOPULSE II. SONOPULSE IICombined Therapy - 2ª edição 05, 2011. Disponível em: https://ibramed.com.br/ultrassom/sonopulse-ii/. Acessado em: 05 de novembro de 2020.

20. IVETTA KM e BERTOLINI GRF. Efeitos do ΔF sobre a acomodação da corrente interferencial em sujeitos saudáveis. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2012; 18(5): 330-332.

21. JOHNSON MI, TABASAM G. A single-blind investigation into the hypoalgesic effects of different swing patterns of interferential currents on cold-induced pain in healthy volunteers. Arch Phys Med Reh., 2003; 84(3): 350-7.

22. KANE K e TAUB A. A history of local eletrical analgesia. Pain, 1975; 1: 125-38.

23. KITCHEN S, BAZIN S. Eletroterapia de Clayton. 10.ed. São Paulo: Manole, 1998.

24. LARA-PALOMO IC, et al. Short-term effects of interferential current electro-massage in adults with chronic non-specific low back pain: a randomized controlled trial. Clinical Rehabilitation, 2013; 27(5): 439-449.

25. LUDINGTON E e DEXTER F. Statistical analysis of total labor pain using the visual analogscale and application to studies of analgesic effectiveness during childbirth. Anesthesic Analgesic, 1998; 87(3): 723-7.

26. NUSBAUM L, et al. Translation, adaptation and validation of the Roland-Morris questionnaire Brazil Roland-Morris. Braz J Med Biol Res. 2001; 34(2): 203-10.

27. PEREIRA GD, et al. Efeito da corrente interferencial, 2000Hz, no limiar de dor induzida. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2011; 17(4): 257-260.

28. RAJFUR J, et al. Efficacy of Selected Electrical Therapies on Chronic Low Back Pain: A Comparative Clinical Pilot Study. Medicina Science Monitor,2017;7(23): 85-100.

29. RACHED RDVA, et al. Lombralgia inespecífica crônica: reabilitação. Revista da Associação Médica Brasileira, 2013; 59(6): 536-553.

30. ROY R, et al. Chronic pain and depression: a review. Comprehensive Psychiatry. 1984; 25(1): 96-105.

31. ROBINSON AJ e SNYDER-MACKLER L. Eletrofisiologia clínica: eletroterapia e teste eletrofisiológico. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

32. ROLAND M e FAIRBANK J. The Roland-Morris Disability Questionnaire and the Oswestry Disability Questionnaire. Spine. 2000; 25(24): 3115-2447.

33. SILVA RMVD, et al. Efeitos da Quiropraxia em pacientes com lombalgia: uma revisão sistemática, 2012.

34. TULDER MV. Low back pain. Revista Best Practice & Reserach Clinical Rheumatology, 2002; 16(5): 761-75.

35. VASCONCELOS FH e ARAUJO GC. Prevalência de dor crônica no Brasil: estudo descritivo. Brazilian Journal Pain, 2018; 1(2): 176-179.

36. VIGATTO R, et al. Development of a Brazilian Portuguese Version of the Oswestry Disability.Spine, 2007; 32 (4): 481-486.

37. THE JAMOVI PROJECT (2021). (Version 2.2) [Computer Software]. Retrieved from https://www.jamovi.org . Acessado em: 31/03/2022.

38. WERNERS R, et al. Randomized trial comparing interferential therapy with motorized lumbar traction and massage in the management of low back pain in a primary care setting. Spine, 1999; 24(15): 1579– 1584.