Análise da prevalência de obesidade e sobrepeso entre estudantes de medicina de uma universidade privada de um município do estado do Maranhão
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar a prevalência de obesidade e sobrepeso entre estudantes de medicina de uma Universidade privada de um município do Estado do Maranhão. Métodos: Este é um estudo quantitativo com abordagem transversal realizado por meio de pesquisa de campo. Foi aplicado um questionário para os estudantes de medicina, do primeiro ao oitavo período, em uma universidade privada de um município do Estado do Maranhão e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Neste estudo, 51% dos acadêmicos eram do sexo feminino. Cerca de 40,4% tinham sobrepeso, e 56,4% ganharam peso durante a graduação. No que diz respeito à alimentação, 60,5% aumentaram o consumo de alimentos industrializados. Quanto à atividade física, 38,2% não praticavam pelo menos uma vez por semana. Sobre o consumo de bebidas alcoólicas, 28,7% o faziam até duas vezes por semana, e em relação ao tabagismo, 30,3% fumavam até duas vezes por semana. Quanto a doenças crônicas, a grande maioria, 97,7%, não tinham histórico prévio. No entanto, 22,3% já haviam usado medicação para perda de peso, sendo que 81% o fizeram sem prescrição médica. Conclusão: Reconhecer a importância de uma alimentação saudável, atividade física e a necessidade de futuras pesquisas para uma avaliação mais aprofundada dos hábitos e peso dos estudantes do curso.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BARROS GR, et al. Sobrepeso e obesidade em universitários: prevalências e fatores associados. Rev Bras Ativ Fís Saúde, 2021; 26: e0225.
3. BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Vigilância em saúde. VIGITEL. Brasil 2011-2020: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da saúde, 2011-2020.
4. BRASIL, Pesquisa nacional de saúde: 2019: Atenção primária à saúde e informações antropométricas: Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/mapa-da-obesidade/.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Plano Nacional de Saúde- PNS 2019- Ciclos de vida – Brasil e Grandes Regiões. IBGE; 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/saude/9160-pesquisa-nacional-de-saude.html?edicao=29270&t=resultados.
6. CARVALHEIRA, LS. et al. Evaluation of physical activity level of university students. Biomotriz, 2020; 14(1): 1-17.
7. EKELUND U. et al. Physical activity in the prevention of weight gain: the impact of measurement and interpretation of associations. Current Obesity Reports, 2019; 8: 66-76.
8. FRANCO RR et al. O efeito da sibutramina na perda de peso de adolescentes obesos. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 2014; 58: 243-250.
9. HALL, KD. et al. Ultra-processed diets cause excess calorie intake and weight gain: an in patient randomized controlled trial of ad libitum food intake. Cell Metabolism, 2019; 30: 67-77.
10. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE: Pesquisa nacional de saúde: 2019: Atenção primária à saúde e informações antropométricas: Brasil / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/mapa-da-obesidade/.
11. JESUS AT, et al. Prevalência de obesidade e sobrepeso em acadêmicos do 3º e 8º período de curso de odontologia em Rondônia / Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020; 12(12): e4897.
12. MACENA LB et al. Nível de atividade física e índice de massa corpórea em acadêmicos de medicina da Universidade Tiradentes em Aracaju-SE. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT, 2015; 3(1): 101-112.
13. MANCINI MC, et al. Obesidade e disfunção sexual. Tratado de obesidade: 2. ed, 2015.
14. NASCIMENTO VSD, et al. Association between eating disorders, suicide and depressive symptoms in undergraduate students of health-related courses. Einstein, 2019; 18: eAO4908.
15. OLIVEIRA IKF, et al. Consumo de alimentos ultraprocessados e obesidade abdominal em adolescentes universitários. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2019; 11(16): 2178-2091.
16. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Obesity. Publicado em 2021. Disponível em: https://www.who.int/features/factfiles/obesity/en/.
17. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Global status report on noncommunicable diseases 2014. Geneva: WHO, 2014.
18. PERREAULT L. Obesity in adults: Drug therapy. Waltham: UpToDate, 2021.
19. PERREAULT L e LAFERRÈRE B. Overweight and obesity in adults: Health consequences. Waltham: UpToDate, 2018.
20. PIRES CG, et al. Excesso de peso em universitários ingressantes e concluintes de um curso de enfermagem. Escola Anna Nery.Salvador, BA, 2016; 20(5): 1-9.
21. PORTO PLG, et al. Avaliação de hábitos obesogênicos em estudantes de medicina: análise do estado nutricional, físico, de ansiedade e depressão em estudantes de uma faculdade particular do Rio de Janeiro. Revista de Medicina, 2022; 101: 2.
22. RIMÁROVÁ, K. et al. Prevalence of lifestyle and cardiovascular risk factors in a group of medical students. Central European Journal Of Public Health, 2018; 26(Supplement): S12-S18.
23. SABTOS IJL et al. Avaliação da prevalência de obesidade e sobrepeso entre estudantes de Medicina da Universidade Severino Sombra, Vassouras. Revista Fluminense de Extensão Universitária, 2016; 6: 2.
24. SANTOS IJL, et al. Avaliação da prevalência de obesidade e sobrepeso entre estudantes de Medicina da Universidade Severino Sombra, Vassouras-RJ. Revista Fluminense de Extensão Universitária, 2016; 6(1/2): 13-20.
25. SHAH T, et al. Assessment of Obesity, Overweight and Its Association with the Fast Food Consump-tion in Medical Students. Journal of Clinical and Diagnostic Research, 2014.
26. SILVA NG e SILVA J. Aspectos Psicossociais Relacionados à Imagem Corporal de Pessoas com Excesso de Peso. Revista Subjetividades, 2019; 19(1): e8030.
27. SISVAN (Norma Técnica da Vigilância Alimentar e Nutricional) - National Health and Nutrition Examination Survey – NHANES II. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi-win/SISVAN/CNV/notas_sisvan.html#:~:text=Valores%20de%20IMC%20abaixo%20de,%2C0%3A%20adulto%20com%20obesidade.
28. SOARES GP, et al. Evolução de indicadores socioeconômicos e da mortalidade cardiovascular em três estados do Brasil. Arq. Bras. Cardiol, 2013.
29. SOUSA TF, et al. Prevalência de excesso de peso corporal em universitários: uma análise de inquéritos repetidos. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2017; 4(8): 587-597.
30. SWINBURN BA, et al. The global syndemic of obesity, undernutrition, and climate change. The Lancet Commission report, 2019; 393(10173): 791-846.
31. TRAVERSY G e CHAPUT JP. Alcohol Consumption and Obesity: An Update. Curr Obes Rep., 2015; 4: 122–130.
32. VILAR L. Endocrinologia Clínica - 7. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.