A mortalidade materna na Amazônia: um retrato da Região Xingu no estado do Pará
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar o perfil de mortalidade materna nos municípios da região de saúde do Xingu do Estado do Pará no período de 2010 a 2021. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, transversal com abordagem quantitativa sobre o perfil de mortalidade materna, nos municípios da Região Xingu do Estado do Pará no período de 2010 a 2021. A coleta dos dados foi realizada no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), uma base do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), em novembro de 2022. Resultados: No período estudado verificou-se que os piores índices de mortalidade materna são dos municípios de Anapu, Pacajá, Porto de Moz e Medicilândia. Das causas dessas mortalidades obteve-se 46 óbitos por causas diretas e 10 por causas indiretas. Dessas, 73,21% tinham entre 15 e 29 anos, 67,86% eram solteiras, 64,28% tinham entre 4 e 11 anos de estudo, 51,78% ocorreram no puerpério e os piores índices de consultas pré-natal são de Porto de Moz, Altamira e Senador José Porfirio. Conclusão: Depreende-se que de estrutura física, os municípios devem investir em pré-natais de qualidade, um bom fluxo de referenciação no serviço e condições de acesso a saúde a todos.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BARRETO BL. Perfil epidemiológico das mortes maternas no Brasil de 2015 a 2019. Revista Enfermagem Contemporânea, Salvador, 2021; 10(1): 127-133.
3. BOING, D; REIBNITZ JR. Epidemiologia: indicadores de Saúde. Especialização Multiprofissional na atenção básica, 2020; 1: 86.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de ações programáticas estratégicas (Brasília- DF). Secretaria de Atenção à Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: plano de ação 2004-2007, Brasília- DF: Ministério da Saúde, 2012; 1(2): 44.
5. BRASIL. Ministério Da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica do óbito materno. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, 2009; 1: 86.
6. BRASIL. Ministério Da Saúde. Manual de recomendações para a assistência à gestante e puérpera frente à pandemia de covid-19. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Brasília-DF, 2021; 2: 86.
7. BRASIL. Ministério Da Saúde. Nota Técnica Para Organização Da Rede De Atenção À Saúde Com Foco Na Atenção Primária À Saúde da mulher na gestação, parto e puerpério, São Paulo, 2019. 56.
8. DIAS BAS, et al. Variações das taxas de cesariana e cesariana recorrente no Brasil segundo idade gestacional ao nascer e tipo de hospital. Cad. Saúde Pública, 2022; 38(6).
9. FEBRASGO. Tratado de obstetrícia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019; 1.
10. FIOCRUZ. Portal de Boas Práticas em Saúde da mulher, da criança e do adolescente, 2018. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/. Acessado em: 29 outubro 2022.
11. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/. Acessado em: 29 outubro 2022.
12. JESUS LMD, et al. Investigação espaço-temporal relacionada à mortalidade materna no Brasil. Ciências Biológicas e de Saúde Unit, 2022; 7: 33-44.
13. LIMA CRP, et al. Análise epidemiológica da mortalidade materna no Brasil. Revista Brasileira de Desenvolvimento, 2023; 9(8): 24241–24258.
14. MENDONÇA IM, et al. Tendência da mortalidade materna no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, entre 2006 e 2018, segundo a classificação CID-MM. Caderno de Saúde Pública, 2022; 38(3).
15. MELDAU, DC. Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: http://www.conselhodesaude.rj.gov.br/. Acessado em: 22 outubro 2022.
16. PINTO KB, et al. Panorama de Mortalidade Materna no Brasil por Causas Obstétricas Diretas. Research, Society and Development, 2022; 11(6).
17. ODUKOYA SA, MOODLEY J, NAICKER T. Current Updates on Pre-eclampsia: Maternal and Foetal Cardiovascular Diseases Predilection, Science or Myth? Future cardiovascular disease risks in mother and child following pre-eclampsia. Curr Hypertens Rep., 2021; 23(3): 16.
18. ONU. Nações Unidas Brasil. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br. Acessado em: 29 outubro 2022.
19. PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTAMIRA. Hospital Materno Infantil de Altamira. Secretaria Municipal de Saúde. Altamira., 2022; 1.
20. REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÃO PARA A SAÚDE. Indicadores Básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações. Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília, 2008; 350.
21. RUAS CAM, et al. Perfil e distribuição espacial da mortalidade materna. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2020; 20(2): 397-40.
22. SESPA. Secretaria de Estado da Saúde do Pará – SESPA. Disponível em: http://www.saude.pa.gov.br/. Acessado em: 20 outubro 2022.
23. SILVA SCM, et al. Diagnóstico da situação de morte materna. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2019; 32.
24. TINTORI JÁ, et al. Epidemiologia da morte materna e o desafio da qualificação da assistência. Acta Paulista de Enfermagem, 2022; 35.
25. VEIGA AC, et al. Qualificação interprofissional da atenção pré-natal no contexto da atenção primária à saúde. Ciênc saúde coletiva, 2023; 28(4): 993–1002.
26. ZUGAIB, M. Obstetrícia. Barueri, SP: Manole, 2016; 3: 633-661.