Efeitos do exercício aeróbico e poluição atmosférica sobre marcador inflamatório pulmonar em indivíduos saudáveis

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Iris Cristina Coripio
Karina Arielle da Silva Souza
Iara Buriola Trevisan
Aline Duarte Ferreira
Guilherme Tacao
Ercy Mara Cipulo Ramos
Dionei Ramos

Resumo

Objetivo: Avaliar o efeito do exercício aeróbico em diferentes ambientes com diferentes concentrações de MP2,5, temperatura e umidade relativa do ar na toxicidade pulmonar de indivíduos sedentários e ativos. Métodos: Foram avaliados 27 indivíduos, divididos em dois grupos: ativos e sedentários submetidos há 40 minutos de exercício físico aeróbico em ambiente aberto e fechado. Níveis séricos de CC16, monóxido de carbono no ar exalado, concentrações de MP2,5, temperatura e umidade relativa do ar foram coletados. Resultados: As concentrações de CC16 no ambiente aberto aumentou nos pós exercício no grupo ativo (p=0,010) e sedentário (p=0,006). Houve correlação positiva entre temperatura e CC16 pós exercício no ambiente aberto sem e com ajuste (r=0,499; p=0,008 e r=0,537; p=0,007, respectivamente). Conclusão: O grupo ativo apresentou aumento da CC16 após a prática do exercício aeróbico em ambos os ambientes. Já o grupo sedentário apresentou este aumento apenas após a prática do exercício em ambiente aberto.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
CoripioI. C., SouzaK. A. da S., TrevisanI. B., FerreiraA. D., TacaoG., RamosE. M. C., & RamosD. (2024). Efeitos do exercício aeróbico e poluição atmosférica sobre marcador inflamatório pulmonar em indivíduos saudáveis. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(2), e15142. https://doi.org/10.25248/reas.e15142.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. SIMPSON RJ, et al. O exercício pode afetar a função imunológica para aumentar a suscetibilidade à infecção? Exerc Imunol Rev., 2020; 26: 8-22.

2. BERNARD A. Critical review of Clara cell protein: sound science? Biomarkers, 2008; 13(3): 237-43.

3. BLOMBERG A, et al. Clara cell protein as a biomarker for ozone-induced lung injury in humans. European Respiratory Journal, 2003; 22(6): 883-8.

4. BOLGER C, et al. Effect of inspired air conditions on exercise-induced bronchoconstriction and urinary CC16 levels in athletes. Journal of applied physiology, 2011; 111(4): 1059-65.

5. BOUKELIA B, et al. Diurnal Variation in Physiological and Immune Responses to Endurance Sport in Highly Trained Runners in a Hot and Humid Environment. Oxidative medicine and cellular longevity, 2018; 3402143.

6. CAVALCANTE DE SA M, et al. Aerobic exercise in polluted urban environments: effects on airway defense mechanisms in young healthy amateur runners. Journal of breath research, 2016; 10(4): 046018.

7. CARDOSO A. Exposição à poluição de origem veicular, exercício físico e efeitos na proteína CC16 e na função renal em adultos jovens. 2016. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

8. COMBES A, et al. Continuous exercise induces airway epithelium damage while a matched-intensity and volume intermittent exercise does not. Respiratory research, 2019; 20(1): 12.

9. DAIGLE CC, et al. Ultrafine particle deposition in humans during rest and exercise. Inhalation toxicology, 2003; 15(6): 539-52.

10. DE CASTRO PEREIRA CA, et al. Novos valores de referência para espirometria forçada em brasileiros adultos de raça branca. J Bras Pneumol., 2007; 33(4): 397-406.

11. FERMINO R e REIS R. Variáveis individuais, ambientais e sociais associadas com o uso de espaços públicos abertos para a prática de atividade física: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 2013; 18(5): 523.

12. GLEESON M, et al. Influence of training load on upper respiratory tract infection incidence and antigen-stimulated cytokine production. Scandinavian j of medicine & science in sports, 2013; 23(4): 451-7.

13. GOMES EC, et al. Impact of heat and pollution on oxidative stress and CC16 secretion after 8 km run. European journal of applied physiology, 2011; 111(9): 2089-97.

14. HERMANS C, et al. Clara cell protein as a marker of Clara cell damage and bronchoalveolar blood barrier permeability. European Respiratory Journal, 1999; 13(5): 1014-21.

15. HENRICH SF, et al. Associação entre proteína 1 relacionada à uteroglobulina e gravidade da lesão por inalação de fumaça. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 2021; 33: 276-281.

16. KARIISA M, et al. Short- and long-term effects of ambient ozone and fine particulate matter on the respiratory health of chronic obstructive pulmonary disease subjects. Archives of environmental & occupational health, 2015; 70(1): 56-62.

17. MALACHIAS MVB, et al. 7ª Diretriz brasileira de hipertensão arterial. Arq Bras Cardiol., 2016; 107(3): 1-103.

18. MILLER MR, et al. Standardisation of spirometry. The European respiratory jornal, 2005; 26(2): 319-38.

19. NANSON CJ, et al. Exercise alters serum pneumoprotein concentrations. Respiration physiology, 2001; 127(2-3): 259-65.

20. ORGANIZATION WH. Global recommendations on physical activity for health. 2010.

21. POLISSENI ML, RIBEIRO LC. Exercício físico como fator de proteção para a saúde em servidores públicos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2014; 20(5): 340-4.

22. POLLOCK ML, et al. ACSM position stand: the recommended quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory and muscular fitness, and flexibility in healthy adults. Med Sci Sports Exerc., 1998; 30(6): 975-91.

23. PROVOST EB, et al. Serum levels of club cell secretory protein (Clara) and short- and long-term exposure to particulate air pollution in adolescents. Environment international, 2014; 68: 66-70.

24. RUNDELL KW, et al. Decreased lung function after inhalation of ultrafine and fine particulate matter during exercise is related to decreased total nitrate in exhaled breath condensate. Inhalation toxicology. 2008; 20(1): 1-9.

25. SANTOS UP, et al. Emprego da determinação de monóxido de carbono no ar exalado para a detecção do consumo de tabaco. Jornal de Pneumologia, 2001; 27: 231-6.

26. SHIROMA EJ e LEE I-M. Physical activity and cardiovascular health: lessons learned from epidemiological studies across age, gender, and race/ethnicity. Circulation, 2010; 122(7): 743-52.

27. SIMPSON RJ, et al. The effects of intensive, moderate and downhill treadmill running on human blood lymphocytes expressing the adhesion/activation molecules CD54 (ICAM-1), CD18 (beta2 integrin) and CD53. European journal of applied physiology, 2006; 97(1): 109-21.

28. STRAK M, et al, Zuurbier M, Brunekreef B, et al. Respiratory health effects of ultrafine and fine particle exposure in cyclists. Occupational and environmental medicine, 2010; 67(2): 118-24.

29. TUFVESSON, E et al. Increase of club cell (Clara) protein (CC16) in plasma and urine after exercise challenge in asthmatics and healthy controls, and correlations to exhaled breath temperature and exhaled nitric oxide. Respiratory medicine, 2013; 107(11): 1675-1681.

30. WEI Y, et al. Air Pollutants and Asthma Hospitalization in the Medicaid Population. Am J Respir Crit Care Med., 2022; 205(9): 1075-1083.

31. ZHAO G, et al. Leisure-time aerobic physical activity, muscle-strengthening activity and mortality risks among US adults: the NHANES linked mortality study. Br J Sports Med., 2014; 48(3): 244-9.