Abordagem Full Face em odontologia: conhecimento de cirurgiões-dentistas sobre o tratamento morfofuncional da face
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Verificar o conhecimento de CD sobre o tratamento morfofuncional da face e propor um modelo de curso de atualização a partir das lacunas de conhecimento identificadas. Métodos: Estudo descritivo-exploratório, de abordagem quantitativa, realizado com CD ativos e registrados junto ao Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), em 2023, por meio da aplicação de questionário validado. Os dados foram descritos por frequências absolutas e relativas, para as variáveis categóricas, e por medianas e quartis para as variáveis quantitativas. Resultados: Os 696 respondentes apresentaram média de assertividade de 72,3% quanto aos conhecimentos sobre o diagnóstico e o tratamento da abordagem morfofuncional da face, com menor assertividade (50%) para as questões sobre bichectomia e preparo ortodôntico descompensatório preparatório para cirurgia ortognática. Graduados sem nenhuma pós-graduação foram os que manifestaram maior interesse em atualizar os conhecimentos sobre HOF (69,6%), com escores de assertividade inferiores para todas as questões em relação aos demais com pós-graduação. Propõe-se um curso de atualização sobre o tema, contendo 10 módulos e carga total de 60 horas. Conclusão: CD possuem conhecimento satisfatório em relação ao aspecto morfofuncional da face, verificando-se ainda seu interesse em se atualizarem sobre o assunto após a graduação.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRASIL. Conselho Federal De Odontologia. Nota de esclarecimento da Resolução no. 176/2016, 2017. Brasília, 2018; 1.
3. BRASIL. Conselho Federal de Odontologia. Resolução CFO, de 29 de janeiro de 2019. Reconhece a Harmonização Orofacial como especialidade odontológica e dá outras providências. Brasília, 2019; 198.
4. BRASIL. Lei nº 5081, de 24 de agosto de 1966. Regulamenta o exercício da Odontologia no Brasil. Brasília, Diário Oficial da União, 1966; 1.
5. CAVALCANTI AN, et al. Harmonização orofacial: a odontologia além do sorriso. Journal of Dentistry & Public Health, 2017; 8(2): 35-6.
6. CONRADO LA. Transtorno dismórfico corporal em dermatologia: diagnóstico, epidemiologia e aspectos clínicos. Anais Brasileiros de Dermatologia, 2009; 84(6): 569-79.
7. DE ALMEIDA KFM, et al. Avaliação do conhecimento de estudantes de Odontologia sobre Harmonização Orofacial. Revista da APCD, 2022; 76(3): 174-83.
8. DE CARVALHO OLP. O imbecil coletivo. Atualidades incultuais brasileiras. Rio de Janeiro: Record, 1996; 448.
9. FIGUEIREDO CP. A utilização de recursos da harmonização orofacial na finalização de tratamentos ortodônticos. [Monografia de Curso de Especialização em Estética Orofacial]. São Paulo: Faculdade Sete Lagoas, 2021; 1.
10. GWET KL. Handbook of inter-rater reability. California: Advanced Analytics, LLC, 2014; 38.
11. GWET KL. irrCAC: Computing Chance-Corrected Agreement Coefficients (CAC). 2019; 37.
12. IBM CORP. IBM SPSS Statistics for Windows, 2019; 26.
13. JACOMETTI V et al. Procedimento de bichectomia: uma discussão sobre os aspectos éticos e legais em odontologia. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, 2017; 32(4): 616-23.
14. MACHADO ALR, DA SILVA RHA. Conhecimento de graduandos em Odontologia sobre a Harmonização Orofacial. Revista da ABENO, 2020; 20(2): 16-25.
15. MANNELLI G, et al. Buccal Fat Pad: Report of 24 Cases and Literature Review of 1,635 Cases of Oral Defect Reconstruction. Journal for Otorhinolaryngology and its related specialties, 2019; 81(1): 24-35.
16. MARUO IT, et al. Estudo da legalidade do exercício profissional da Ortodontia por cirurgião-dentista não-especialista. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, 2009; 14(6): e10.
17. NASCIMENTO AC. O homem e a beleza: Estudo exploratório do consumo masculino de cosméticos. [Trabalho de Conclusão de Curso]. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2016; 47.
18. NOGUEIRA LT, et al. O uso do ácido hialurônico e toxina botulínica na harmonização orofacial: revisão de literatura. Revista Cathedral. 2020; 2(3): 103-10.
19. PARADA MB, et al. Manejo de complicações de preenchedores dérmicos. Surgical & Cosmetic Dermatology, 2016; 8(4): 342-52.
20. PEREIRA JCR. Análise de dados qualitativos. São Paulo: EDUSP, 2001; 3: 160.
21. RODRIGUES JM, et al. Perfil do estudante de odontologia que realizou o ENADE. Revista Eletrônica de Educação, 2023; 17: 1-19.
22. RODRIGUES LG. Harmonização orofacial: análise do conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre os riscos clínicos e aspectos legais e éticos na prática da rinomodelação e bichectomia. [Tese de Doutorado]. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2021; 11264.
23. SANTOS BC, et al. Odontologia estética e qualidade de vida: revisão integrativa. Caderno de graduação - Ciências Biológicas e da Saúde - Unit – Alagoas, 2017; 3(3): 91.
24. TRENCH JA e DE ARAÚJO RPC. Deformidades dentofaciais: características miofuncionais orofaciais. Revista CEFAC, 2015; 17(4): 1202-14.
25. VASCONCELLOS APT, et al. Disostose mandibulofacial: Síndrome de Franceschetti-Klein. J. Health Sci. Inst., 1990; 8(2): 5-8.