Riscos e benefícios da aplicação de alteplase em acidente vascular cerebral isquêmico agudo

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Giovanni Agnelo Martins Filho
Douglas Roberto Guimarães Silva
Larissa Mirelle de Oliveira Pereira
Déborah Cristina Silveira
Julia Azevedo de Campos

Resumo

Objetivo: Revisar sobre os riscos e benefícios da aplicação de alteplase em pacientes com Acidente Vascular Cerebral isquêmico agudo. Métodos: Revisão integrativa, adotando uma qualitativa e descritiva-exploratória. A pergunta foi formulada com base na estratégia PICO, sendo reformulada da seguinte forma: Quais são os principais prós e contras da utilização de alteplase no tratamento de Acidente Vascular Cerebral isquêmico agudo? Resultados: Desse modo, foram selecionados 10 estudos que compõem esta revisão. O Acidente Vascular Cerebral isquêmico agudo requer uma abordagem multidisciplinar e integrada. A terapia trombolítica desempenha um papel fundamental na restauração do fluxo sanguíneo cerebral, mas sua eficácia está diretamente relacionada ao tempo de administração. É fundamental que os sistemas de saúde estejam preparados para um diagnóstico e tratamento rápidos. Considerações finais: Embora a alteplase tenha demonstrado benefícios significativos na reperfusão do tecido cerebral comprometido e na melhora dos desfechos clínicos, é essencial ponderar os riscos de complicações hemorrágicas, o tempo limitado de administração, a influência da idade e da gravidade do Acidente Vascular Cerebral, bem como os custos envolvidos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
Martins FilhoG. A., SilvaD. R. G., PereiraL. M. de O., SilveiraD. C., & CamposJ. A. de. (2024). Riscos e benefícios da aplicação de alteplase em acidente vascular cerebral isquêmico agudo. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(2), e15327. https://doi.org/10.25248/reas.e15327.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. ANDERSON CS, et al. Low-Dose versus Standard-Dose Intravenous Alteplase in Acute Ischemic Stroke. N Engl J Med., 2016; 374(24): 2313-23.

2. ARAÚJO DN, et al. Análise do custo-efetividade da trombólise com alteplase no acidente vascular cerebral. Arquivos brasileiros de cardiologia, 2010; 95: 12-20.

3. BARUZZI AC, et al. Fibrinolíticos: indicações e tratamento das complicações hemorrágicas. Rev. Soc. Cardiol., 2018; 28(4): 421-427.

4. BERKHEMER OA, et al. A Randomized Trial of Intraarterial Treatment for Acute Ischemic Stroke. N Engl J Med., 2015; 372(1): 11-20.

5. CAMPOS DB, et al. Custo-efetividade de alteplase no tratamento de acidente vascular cerebral isquêmico até 4,5 horas após início dos sintomas: perspectiva do Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS). J BrasEcon Saúde, 2020; 12(3): 241-54.

6. CHEN J, et al. Avaliação econômica da alteplase intravenosa para acidente vascular cerebral com tempo de início entre 4,5 e 9 horas. Revista de Cirurgia NeuroIntervencionista, 2023; 1: 46-51.

7. DINIZ HLN, et al. Acidente vascular cerebral isquêmico: definindo a melhor terapia trombolítica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(2): e11605.

8. EMBERSON J, et al. Effect of treatment delay, age, and stroke severity on the effects of intravenous thrombolysis with alteplase for acute ischaemic stroke: a meta-analysis of individual patient data from randomised trials. Lancet, 2014; 384(9958): 1929-1935.

9. HACKE W, et al. Intravenous thrombolysis with recombinant tissue plasminogen activator for acute hemispheric stroke. JAMA, 1995; 274(13): 1017-1025.

10. MANIVA SL e FREITAS CHA. Uso de alteplase no tratamento do acidente vascular encefálico isquêmico agudo: o que sabem os enfermeiros?. Revista Brasileira de Enfermagem, 2012; 65: 474-481.

11. MILLER SE e WARACH SJ. Evolving Thrombolytics: from Alteplase to Tenecteplase. Neurotherapeutics, 2023; 20(3): 664-678.

12. NAGATA E. Therapeutic Strategies for Ischemic Stroke. Brain Nerve, 2023; 75(5): 450-455.

13. PEDRA EFP, et al. Pacientes pós-AVC com e sem trombólise: análise da deglutição na fase aguda da doença. CoDAS, 2020; 32(1): e20180229.

14. SANDERCOCK P, et al. The benefits and harms of intravenous thrombolysis with recombinant tissue plasminogen activator within 6 h of acute ischaemic stroke (the third international stroke trial [IST-3]): a randomised controlled trial. Lancet, 2012; 379(9834): 2352-2363.

15. SAHU A, et al. 327 Tenecteplase versus Alteplase no AVC isquêmico agudo: Encontrando a 'ase' e a 'dosagem' corretas usando a abordagem de meta-análise de rede. Anais de Medicina de Emergência, 2022; 80(4): S139.

16. SILVA GS e LOPES RD. Manejo da terapia antitrombótica em pacientes com acidente vascular cerebral: onde estamos em 2018? Rev Soc Cardiol., 2018; 28(3): 267-75.

17. SZYMANSKI P, et al. Trombólise Endovenosa em Acidente Vascular Cerebral isquêmico: uma revisão de literatura. Rev Neurocienc., 2021; 29: 1-16.

18. WANG CJ, et al. Effectiveness of a Quality Improvement Intervention on Reperfusion Treatment for Patients With Acute Ischemic Stroke: A Stepped-Wedge Cluster Randomized Clinical Trial. JAMA, 2023; 6(6): e2316465.

19. WARDLAW JM, et al. Recombinant tissue plasminogen activator for acute ischaemic stroke: an updated systematic review and meta-analysis. Lancet, 2012; 379(9834): 2364-72.

20. WU H, et al. Effect of the interaction between atrial fibrillation and rt-PA dose on the prognosis of acute ischaemic stroke with intravenous thrombolysis. Postgrad Med J., 2023; 99(1172): 588-594.