Análise da hemorragia pós-parto

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Raquel Penso Furtado Vieira
Gustavo da Silva Oliveira
Paola Pereira Teixeira
Lívia Maria Calazans de Andrade
Jacqueline Sanae Okasaki Padella Alves
Emílio Conceição de Siqueira

Resumo

Objetivo: Analisar as características da hemorragia pós-parto (HPP). Revisão bibliográfica: A HPP é definida como perda de sangue cumulativa de> 1.000 mL (independentemente da via de parto) ou perda de sangue acompanhada por sinais ou sintomas de hipovolemia dentro de 24 horas após processo de nascimento. Esta é responsável por 8% das mortes maternas nas regiões desenvolvidas do mundo e por 20% nas regiões em desenvolvimento. As principais causas de HPP são categorizadas pelos quatro T’s: tônus, trauma, tecido, trombina com atonia uterina subjacente à maioria dos casos. Considerações finais: A HPP ainda é a principal causa evitável de doença e morte materna em todo mundo. Nesse contexto, sua prevenção perpassa pela identificação de fatores de risco, pré-natal adequado e no parto a administração intramuscular de 10 unidades de ocitocina imediatamente após o nascimento e o manejo de forma ativa do terceiro estágio. Seu tratamento é multidisciplinar com a avaliação da perda sanguínea materna como um dos principais pilares. O manejo conservador é feito com reanimação, transfusão de sangue e administração de medicamentos uterotônicos, como ocitocina e prostaglandina, compressão uterina e tamponamento com balão intrauterino. 

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
VieiraR. P. F., OliveiraG. da S., TeixeiraP. P., AndradeL. M. C. de, AlvesJ. S. O. P., & SiqueiraE. C. de. (2024). Análise da hemorragia pós-parto. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(4), e15371. https://doi.org/10.25248/reas.e15371.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. COHEN ZZ, et al. Attentional networks during the menstrual cycle. Behav Brain Res., 2022; 425(3): 113817.

2. SELLERS K, et al. Molecular signature of rapid estrogen regulation of synaptic connectivity and cognition. Front Neuroendocrinol, 2015; 36: 72-89.

3. MORGAN KN, et al. Cognitive Changes with Reproductive Aging, Perimenopause, and Menopause. Obstetric Gynecol Clin North Am., 2018; 45: 751-63.

4. LU Q e HU S. Sex differences of oxytocin and vasopressin in social behaviors. Handb Clin Neurol, 2021; 180: 65-88.

5. BRANN DW, et al. Brain-derived estrogen and neural function. Neurosci Biobehav Rev, 2022; 132: 793-817.

6. LIM YI e PRATT J. The interaction of internal and external attention. Atten Percept Psychophys., 2023; 85(1): 52-63.

7. KNOTT LM e SHAH D. The effect of limited attention and delay on negative arousing false memories. Cogn Emot. 2019; 33(7): 1472-1480.

8. BUCHIN ZL e MULLIGAN NW. Divided attention and the encoding effects of retrieval. Q J Exp Psychol (Hove), 2019; 72(10): 2474-2494.

9. PETERSON C. What is your earliest memory? It depends. Memory, 2021; 29(6): 811-822.

10. KOEN JD, et al. The Relationship between Age, Neural Differentiation, and Memory Performance. J Neurosci., 2019; 39(1): 149-162.

11. BELLINI E, et al. A utilização do Teste de Atenção Concentrada (AC) para a população infanto-juvenil: uma contribuição para a avaliação neuropsicológica, 2016; 33(100): 37-49.

12. COTTA MF, et al. O Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT) no diagnóstico diferencial do envelhecimento cognitivo normal e patológico. Contextos Clínicos, 2012; 5(1): 10-25.

13. FERREIRA S, et al. Alterações hormonais durante o ciclo menstrual e a síndrome pré-menstrual. Pesquisa e Educação a Distância, 2018; 11.

14. FILHO JMN. Depressão no período periparto: rastreio em mulheres primíparas de alto risco - análise de fatores hormonais, clínicos e epidemiológicos. Dissertação (Mestrado em Neurociências) - Instituto do Cérebro, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020; 82.

15. CHALKIDOU A, et al. The Comparative Study of the Administration of the Combination Preparation of Isoflavones and Hyaluronic Acid in Menopausal Women for the Treatment of the Symptoms of Menopause, Urogenital Atrophy and Oteoporosis in Relation to Existing Hormone Replacement Therapies. Mater Sociomed. 2023; 35(3): 206-214.

16. FONSECA, V. Papel das funções cognitivas, conativas e executivas na aprendizagem: uma abordagem neuropsicopedagógica. Revista Psicopedagogia, 2014; 31(96): 236-253.

17. GUYTON AC; HALL JE. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017; 13: 1176.

18. LEENERS B, et al. Lack of associations between female hormone levels and visuospatial working memory, divided attention and cognitive bias across two consecutive menstrual cycles. Frontiers in Behavioral Neuroscience, 2017;11, 1–10.

19. MALLOY-DINIZ, LF et al. O teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey: normas para uma população 88 Brasileira. Revista Brasileira de Neurologia, 2000; 36, 79-83.

20. MIHALJ M, et al. Basic cognitive functions across the menstrual cycle in a controlled female cohort. Medicinski Glasnik: Official Publication of the Medical Association of Zenica-Doboj Canton, Bosnia and Herzegovina, 2014; 11(1), 177–185.

21. MOURA LT e SILVA KPM. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e as práticas pedagógicas em sala de aula. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2019; 22(22): e216.

22. PERAGINE D, et al. Sex difference or hormonal difference in mental rotation? The influence of ovarian milieu. Psychoneuroendocrinology, 2020; 115, 104488.

23. PLETZER B, et al. Sex and menstrual cycle influences on three aspects of attention. Physiology and Behavior, 2017; 179: 384–390.

24. ROBERTS B, et al. Reproductive steroids and ADHD symptoms across the menstrual cycle. Psychoneuroendocrinology, 2018; 88: 105–114.