Desafios e intervenções da atenção primária na abordagem da sífilis gestacional
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Resumo
Objetivo: Abordar os desafios enfrentados no diagnóstico da sífilis durante a gestação dentro do contexto da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Explora aspectos relacionados à epidemiologia, diagnóstico e tratamento dessa condição. Revisão bibliográfica: A prevalência de sífilis na gestação atingiu 1,02% em 2019, evidenciando disparidades sociais no acesso à saúde. Em outros estudos houve um aumento de casos de 183,93%. Nesse cenário, a APS emerge como elemento crucial para a detecção precoce, intervenção eficaz e salvaguarda da saúde materno-infantil. Estratégias de rastreamento e testes rápidos são considerados instrumentos indispensáveis para identificar gestantes infectadas, permitindo intervenções tempestivas que podem alterar o curso da doença. a atuação da APS não se limita apenas ao diagnóstico, abarcando também o tratamento adequado, a prevenção de reinfecções e o suporte psicossocial às gestantes. Diversos desafios se apresentam, incluindo a falta de adesão ao tratamento e barreiras socioeconômicas que podem comprometer o alcance efetivo das intervenções. Considerações finais: Há necessidade premente de compreender a complexidade da sífilis na gestação na APS, visando promover políticas de saúde mais eficientes e abrangentes. A abordagem integral dessas questões é fundamental para enfrentar os desafios presentes e melhorar os resultados de saúde materno-infantil no contexto brasileiro.
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