Trauma ortopédico em crianças

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Jessica Clintiane Corrêa da Silva
Maria Goreth Silva Ferreira
Tatiane Costa Quaresma
Lays Oliveira Bezerra

Resumo

Objetivo: Analisar o trauma ortopédico em crianças encaminhadas ao Serviço de Ortopedia e Traumatologia de um hospital público, no período de março a abril. Métodos: Tratou-se de uma pesquisa de campo com estudo quantitativo do tipo descritivo. A pesquisa foi realizada no setor de trauma. A amostra foi composta por pacientes com idade igual ou inferior a 12 anos. As variáveis eram referentes ao sexo, idade, etnia, mês/dia da entrada, tempo de trauma, diagnóstico, evento traumático, conduta, emergência ortopédica e localidade/cidade, sendo analisadas por meio das frequências absolutas e relativa. Resultados: Foram encaminhas 149 crianças, destes, apenas 135 foram consideradas para análise. A idade predominante foi entre 8 a 12 anos (54%), crianças do sexo masculino (63,70%) e pardas (68%). O mês de março teve maior procura pelo serviço (54,07%) em relação a abril (45,93%). Os tipos de lesões mais prevalentes foram fratura de rádio (19,26%) e fratura de rádio e ulna (10,37%). Queda da própria altura foi o mecanismo mais frequente (45,19%). Conclusão: Ressalta-se a importância da continuidade deste estudo, com propostas de educação em saúde para escolares, adolescentes, profissionais de saúde a fim de possibilitar redução de consolidação óssea, perda de função e deformidades.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SilvaJ. C. C. da, FerreiraM. G. S., QuaresmaT. C., & BezerraL. O. (2024). Trauma ortopédico em crianças. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(8), e15533. https://doi.org/10.25248/reas.e15533.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. AGRESTI A. Categorical data analysis. Second edition. New York: Wiley, 2002; 91–101.

2. ALMEIDA M. Caracterização epidemiológica das admissões por trauma musculoesquelético num serviço de urgência pediátrica de um hospital central. Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia; 2019; 31-39.

3. AZEVEDO D e SOLER VM. Fraturas e imobilizações em ortotraumatologia. Cuid. Arte Enfermagem, 2017; 11(2): 239-247.

4. BELLOTI JC, et al. Tratamento da consolidação viciosa do rádio distal: osteotomia corretiva mediante planejamento com prototipagem em impressão 3D. Revista Bras Ortop., 2021; 56(3): 384-389.

5. BOTELHO FR. Organização e conscientização da importância do prontuário como ferramenta na assistência ao paciente na unidade de saúde palmital em Lagoa Santa, Minas Gerais. Curso de especialização estratégica saúde da família. UFMG, 2014.

6. CANTÃO BCG, et al. Perfil epidemiológico de traumas ortopédicos pediátricos em um hospital do interior do Pará. Revista eletrônica Acervo Saúde, 2020; 13(2): e6265.

7. COFEN. Resolução nº 422/2012. Normatiza a atuação dos profissionais de enfermagem nos cuidados ortopédicos e procedimentos de imobilização ortopédico. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4222012_8955.html. Acessado em 20 de novembro de 2023.

8. DIAS GAS e PONTES LS. Perfil epidemiológico de fraturas traumáticas isolada de rádio em crianças. Revista Paraense de Medicina, 2013.

9. FERREIRA AS, et al. Trauma pediátrico: Resultados de um estudo prospectivo em um hospital público terciário. Research, Society and Development, 2021; 10(6): e24710615683.

10. FUMO C, et al. Fraturas supracondilianas de úmero na infância. Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, 2010; 35(1): 50-56.

11. FURTADO DMF, et al. Perfil das doenças ortopédicas na infância em um centro de referência em pediatria no estado do Pará. Para Res Med J., 2020; 4: e48.

12. GOMES LV, et al. Epidemiologia dos traumas ortopédicos na emergência de um serviço público de referência. Enferm Bras., 2021; 20(5): 650-60.

13. GUTIERREZ EA, et al., Caracterização dos atendimentos de um serviço de ortopedia e traumatologia em urgência e emergência da cidade de Manaus – Amazonas. Brazilian Journal of Health Review, 2022; 5(1): 702-714.

14. KARAM FC e LOPES MH. Ortopeida: origem histórica, o ensino no Brasil e estudos metodológicos pelo mundo. Scientia medica, 2015; 15(03).

15. KEAYS GF. Injuries in the time of COVID-19. Les blessures au temps de la COVID-19. Health Promotion and Chronic Disease Prevention in Canada: Research, Policy and Practice, 2020; 40(11/12).

16. PEREIRA RT, et al. Ortopedia pediátrica: a difícil condução de fraturas em crianças. Research, Society and Development, 2022; 11(12).

17. R CORE TEAM (2023). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria.

18. RANDSBORG PH. Fractures in children: epidemiology and activity-specific fracture rates. The jornal of boné and joint surgery. American, 2013; 95: 42.

19. ROSA JO, et al. Epidemiologia do trauma ortopédico pediátrico em um hospital público. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 2018; 03(12): 166-173.

20. SAMPAIO AC. Qualidade dos prontuários médico como reflexo das relações médico-usuário em cinco hospitais do Recife/PE. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, 2010.

21. SANTOS LFS, et al. Estudo epidemiológico do trauma ortopédico em um serviço público de emergência. Cad. Saúde Colet., 2016, 24(4): 397-403.

22. SOUSA GS, et al. Epidemiologia dos acidentes com fraturas na infância: o retrato de um município da Amazônia brasileira. Revista eletrônica Gestão & Saúde, 2019.

23. TOSSETO VLN, et al., Perfil epidemiológico das principais etiologias de fraturas pediátricas e análise comparativa entre o período pandêmico em um hospital do oeste do Paraná. Research, Society and Development, 2023; 12(6).