Ações de gestores da Atenção Primária voltadas ao desenvolvimento infantil
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar as ações realizadas pelos gestores da Atenção Primária à Saúde voltadas ao desenvolvimento infantil. Métodos: Pesquisa de abordagem qualitativa, realizada com seis gestores de programas e/ou políticas que contemplavam o desenvolvimento infantil na Atenção Primária à Saúde. As narrativas foram analisadas por meio da técnica da Análise de Conteúdo. Resultados: Foram evidenciadas as intervenções realizadas pelos gestores no âmbito do desenvolvimento infantil que se pautaram na utilização das Práticas Integrativas e Complementares; nos desafios e nas dificuldades, como os entraves da relação entre os pares sociativos da criança e os departamentos intersetoriais; as ações de capacitação e treinamento voltadas às equipes de trabalho em relação ao desenvolvimento infantil, na premissa da Educação Permanente em Saúde; a articulação entre o setor saúde e outros departamentos da sociedade civil, que enfatizou a importância da intersetorialidade; e, as prospecções para o futuro das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento infantil, que remeteram para um olhar integral sobre a criança. Conclusão: Constatou-se que os gestores da Atenção Primária à Saúde promovem ações em diversas dimensões quando se trata do desenvolvimento infantil, entretanto, deparam-se com dificuldades ao executá-las.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BARDIN L. Análise de conteúdo. 1. ed., São Paulo: Edições 70, 2016; 277p.
3. BARROS LCND, et al. Práticas Integrativas e Complementares na atenção primária à saúde: percepções dos gestores dos serviços. Escola Anna Nery. 2020;24(2): e2019008.
4. BARTOS, MSH. Políticas públicas intersetoriais e primeira infância: a política municipal São Paulo Carinhosa. NAU Social. 2021;12(23): 720-33.
5. BOCKORNI BRS, GOMES AF. A amostragem em snowball (bola de neve) em uma pesquisa qualitativa no campo da administração. Revista Ciências Empresariais da UNIPAR. 2021;22(1):105-17.
6. BRAGHETTO GT, et al. Dificuldades e facilidades do enfermeiro da Saúde da Família no processo de trabalho. Cad. Saúde Col. 2019;27(4):420-6.
7. BRÍGIDO AF, et al. Qualificação do cuidado a puericultura: uma intervenção em serviço na estratégia de saúde da família. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online. 2019;11(2):448-58.
8. CHIARI APG, et al. Rede intersetorial do Programa Saúde na Escola: sujeitos, percepções e práticas. Cadernos de Saúde Pública. 2018;34(5):e00104217.
9. CORREA W, et al. Família como promotora do desenvolvimento de crianças que apresentam atrasos. Pensando famílias. 2018;22(1):44-58.
10. COSTA P, et al. Ações de extensão universitária para translação do conhecimento sobre desenvolvimento infantil em creches: relato de experiência. Revista Escola de Enfermagem da USP. 2019;53:e033484.
11. ESSWEIN GC, et al. Percepção de agentes comunitários de saúde sobre uma formação em desenvolvimento infantil e indicadores de risco. Psicologia: Ciencia e Profissao. 2021;41:e216196.
12. FERNANDES JC, CORDEIRO BC. O gerenciamento de unidades básicas de saúde no olhar dos enfermeiros gerentes. Revista de Enfermagem da UFPE on line. 2018;12(1):194-202.
13. FERREIRA VD, et al. Impacto da implantação da massagem shantala para crianças: ensaio de campo randomizado. Ciência et Praxis. 2017;10(19):63-70.
14. JESUS JM, RODRIGUES W. Trajetória da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde no Brasil. Trabalho, Educação e Saúde. 2022;20:e001312201.
15. KROTH DC, et al. Condições político-organizacionais para implementação da intersetorialidade uma análise do programa saúde na escola em governos locais. In: VIII Encontro Brasileiro de Administração Pública, Brasília. Anais. Brasília: SBAP, 2021.
16. LIMA AMP, et al. Evolution of policies related to child care within the scope of Primary Health Care (PHC) in Brazil. In: SciELO Preprints, 2022.
17. MACHADO HS, et al. Desenvolvimento infantil, educação e primeira infância: histórias infantis como alternativa pedagógica. Research, Society and Development. 2021;10(7):e4410716373.
18. MACEDO TDC. A importância das orientações do enfermeiro do trabalho sobre o uso correto de EPI’s. In: FRIAS, AMA (orgs.), Políticas sociais e de atenção, promoção e gestão em enfermagem. Ponta Grossa: Atena, p.46-52, 2021; 200p.
19. MEIHY JCSB, HOLANDA, F. História Oral: como fazer, como pensar. 2. ed., São Paulo: Contexto, 2019; 176p.
20. REICHERT APDS, et al. Orientação familiar e comunitária na Atenção Primária à Saúde da criança. Ciência & Saúde Coletiva. 2016;21(1):119-27.
21. REUTER CLO, et al. O exercício da interprofissionalidade e da intersetorialidade como arte de cuidar: inovações e desafios. Escola Anna Nery. 2018;22(4):1-8.
22. RIBEIRO J, et al. Saturação da análise na investigação qualitativa: quando parar de recolher dados? Revista Pesquisa Qualitativa. 2018;6(10):iii-vii.
23. SANINE PR, et al. Influência da gestão municipal na organização da atenção à saúde da criança em serviços de atenção primária do interior de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2021;37(1):e00242219.
24. SOUZA RRD, et al. A rede de atenção integral à saúde da criança no Distrito Federal, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 2019;24(6):2075-84.
25. SILVA TVS, et al. Avaliação do atributo derivado orientação familiar na saúde da criança. Revista Ciência Plural, 2019; 5(2): 1-15.
26. VIEIRA DDS, et al. Processo de trabalho de enfermeiros na vigilância do desenvolvimento infantil. Reme: Revista Mineira de Enfermagem, 2019; 23: e1242.