Perfil epidemiológico da meningite bacteriana no estado de Alagoas no período entre 2011 a 2022

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Maria Luiza Camargo Machado Souza
Natália Quiroga Rebouças
Mônica Melo dos Santos

Resumo

Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico da meningite bacteriana no estado de Alagoas no período de 2011 a 2022. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo de caráter quantitativo. Seu desenvolvimento ocorreu por coleta de dados através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponível no DATASUS notificados entre os anos de 2011-2022. Resultados: Em Alagoas foram confirmados 553 casos por meningite de etiologia bacteriana de 2011 a 2022. O ano de 2011 possuiu o maior número absoluto de casos com 69 (12,47%) casos registrados e o menor em 2022 com 13 (2,3%). Em relação ao sexo o mais acometido foi o masculino com 325 (58,77%) registros. Adultos entre 20 e 39 anos obtiveram a maior prevalência com 170 (30,74%) e foi notada que a raça parda lidera com 481 casos (86,96%). De acordo com a distribuição dos casos, a região mais acometida foi a microrregião Maceió contando com 271 (49%) casos confirmados. Conclusão: Revela-se que a meningite bacteriana em Alagoas demonstrou uma maior prevalência de casos no sexo masculino, na raça parda, no nível de escolaridade com ensino fundamental incompleto e entre a faixa etária de 20 a 39 anos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SouzaM. L. C. M., RebouçasN. Q., & SantosM. M. dos. (2024). Perfil epidemiológico da meningite bacteriana no estado de Alagoas no período entre 2011 a 2022. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(9), e15633. https://doi.org/10.25248/reas.e15633.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. AGUIAR TS, et al. Perfil epidemiológico da meningite no Brasil, com base nos dados provenientes do DataSUS nos anos de 2020 e 2021. Research, Society and Development, 2022; 11(3): e50811327016.

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico 03, volume 50, janeiro 2019.

2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde 5 edição, 2022.

3. BRITO R, et al. Análise epidemiológica da meningite no estado de Goiás. Revista Educação em Saúde, 2019; 7: 2.

4. CRUZ JV, et al. Perfil epidemiológico das meningites virais no estado da Bahia entre 2007 e 2018. Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria, 2020; 24(1).

5. DAVIS LE. Acute Bacterial Meningitis. Continuum: Lifelong Learning in Neurology, 2018; 24(5): 1264-1283.

6. FRASSON LR, et al. Perfil epidemiológico da meningite bacteriana no estado do Rio Grande do Sul. Revista Ciência & Humanização Do Hospital De Clínicas De Passo Fundo, 2021; 1(2): 96–110.

7. FISHER J, et al. Non‐corticosteroid adjuvant therapies for acute bacterial meningitis. Cochrane Database of Systematic Reviews, 2021.

8. FONTES FLL, et al. Meningite em um estado do Nordeste brasileiro: descrição das características epidemiológicas em um período de 11 anos. Revista Acervo Saúde, 2019; 25: e628.

9. GHANNAM JY e KHARAZI KA. Neuroanatomy, Cranial Meninges. StatPearls Publishing, 2023.

10. GOMES LS, et al. Aspectos epidemiológicos das meningites virais no estado do Piauí no período de 2007 a 2017. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2019; 11(1): e433.

11. HEROLD R, et al. Virulence Factors of Meningitis-Causing Bacteria: Enabling Brain Entry across the Blood-Brain Barrier. International Journal of Molecular Sciences, 2019.

12. INSTITUTO BRASlLElRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (lBGE), Alagoas 2022.

13. JUNIOR A, et al. Meningite: breve análise sobre o perfil epidemiológico no Brasil- br, nos anos de 2018 e 2019. International Journal of Development Research, 2021.

14. NUNES ALS, et al. Perfil epidemiológico das meningites no estado do Pará, de 2010 a 2020. Revista Acervo Saúde, 2022; 15(7): e10539.

15. OMS. Defeating meningitis by 2030: a global road map, 2021. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789240026407.

16. OMS. Defeating meningitis by 2030: a global road map, 2022. Disponível em: https://www.who.int/initiatives/defeating-meningitis-by-2030.

17. RAMOS C, et al. Meningites bacterianas: epidemiologia dos casos notificados em Minas Gerais entre os anos de 2007 e 2017. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2019; 22: e655.

18. SBIM. Sociedade Brasileira de Imunizações, 2022. Disponível em: https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nt-vacinas-meningo-brasil-221220.pdf.

19. SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN). Meningite Alagoas.

20. SZTAJNBOK DC. Meningite bacteriana aguda. Revista de Pediatria SOPERJ, dezembro de 2012.

21. TEIXEIRA DC, et al. Risk factors associated with the outcomes of pediatric bacterial meningitis: a systematic review. Jornal de pediatria, 2020; 96(2).

22. YOUNG N e THOMAS M. Meningitis in adults: diagnosis and management. Internal Medicine Journal, 2018; 48: 1294-1307.