Uso de bifosfonatos e o risco de osteonecrose da mandíbula
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Resumo
Objetivo: Verificar se há evidências científicas que comprovem a relação entre o uso de bifosfonatos e a osteonecrose da mandíbula, bem como que outros fatores de risco podem estar envolvidos. Métodos: Revisão integrativa da literatura, incluindo estudos clínicos, randomizados, retrospectivos e prospectivos realizados a partir de 2016 para verificar as evidências científicas recentes que investigaram se os bifosfonatos aumentam o risco do surgimento de osteonecrose da mandíbula. Foram utilizados apenas artigos científicos, indexados nas bases de dados Medline/PubMed; IBECS, Lilacs e BBO-Odontologia. Resultados: Foram encontrados oito estudos que atenderam aos critérios de inclusão, permitindo constatar que a literatura sobre osteonecrose da mandíbula relacionada a bifosfonatos continua escassa em estudos clínicos randomizados com grupos controles. Porém, já há evidências suficientes que indicam haver esse risco, estando principalmente relacionados com o uso de bifosfonatos de uso intravenoso associado à ocorrência de trauma cirúrgico dentoalveolar, não apenas pelo uso exclusivo do medicamento. Considerações finais: Alerta-se aos profissionais de saúde que devem indicar aos pacientes que venham a necessitar de terapia com bifosfonatos que, antes de iniciar tal tratamento, busquem por cirurgiões-dentistas para profilaxia dentária e realizem as intervenções odontológicas que se façam necessárias, evitando ter que realizá-las enquanto estiverem em tratamento com esses medicamentos.
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