Efeitos de um programa de atividade física não supervisionada sobre a qualidade de vida, aptidão física e pressão arterial em idosos hipertensos
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Resumo
Objetivo: Verificar os efeitos de um programa de atividade física não supervisionado (PAFNS) sobre a qualidade de vida (QV), aptidão física (AF) e pressão arterial (PA) de idosos hipertensos. Métodos: Ensaio clínico randomizado e controlado. Sessenta e três participantes hipertensos foram alocados aleatoriamente em grupo intervenção (GI) e grupo controle (GC). Realizou-se avaliação clínica, medidas antropométricas e da PA, testes físicos e avaliação laboratorial no início e ao final do estudo. A QV foi aferida pelo questionário SF-36. O GI foi orientado a caminhar pelo menos 3 vezes por semana. O GC manteve-se em acompanhamento ambulatorial com orientação de rotina. Após 12 semanas os grupos foram reavaliados. Resultados: Após 12 semanas, observou-se significância estatística nos escores de QV (capacidade funcional, vitalidade e aspecto emocional, p<0,05) no GI. O condicionamento cardiorrespiratório melhorou tanto no GC quanto no GI (p<0,05). A força abdominal, medida pelo teste sit-up, mostrou diferença favorável ao GI (p<0,05). A PA não apresentou diferenças significativas em ambos os grupos. Não houve necessidade de interrupção dos treinamentos por lesões, quedas, dores limitantes ou eventos agudos relacionados. Conclusão: Um PAFNS para idosos hipertensos melhora a QV, a AF, auxilia na manutenção da PA e não oferece riscos.
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