A importância da relação médico paciente na Unidade de Pronto-Socorro

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Giovanna do Nascimento Melucci
Letícia Selegato Tasso
Maria Eduarda Calazans Resende

Resumo

Objetivo: Evidenciar a perspectiva e vivência de acadêmicos de medicina sobre a construção da relação médico-paciente (RMP) nos atendimentos de Pronto Socorro e sugerir melhorias. Relato de experiencia: O acadêmico de medicina enfrenta diversas realidades em diferentes esferas propostas pelo ambiente universitário. Locais propícios para auxiliar na formação médica e formar opiniões críticas à diversas situações. Nota-se que no ambiente de Pronto Socorro, fatores intrínsecos e extrínsecos interferem diretamente na qualidade do atendimento médico. Constata-se que a hostilidade presente em algumas consultas afetam de maneira negativa uma das principais bases para a construção da RMP e, com isso, pode gerar desfechos inapropriados. Assim, é fundamental identificar os obstáculos e reduzi-los para um atendimento e desfecho mais adequado e satisfatório. Considerações finais: A habilidade de comunicação é fundamental para a criação do elo com o paciente em um momento tão singular. Logo, o profissional deve zelar por contribuir positivamente a RMP e atenuar os fatores negativos, a fim de garantir o resultado adequado.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
MelucciG. do N., TassoL. S., & ResendeM. E. C. (2024). A importância da relação médico paciente na Unidade de Pronto-Socorro. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(10), e15787. https://doi.org/10.25248/reas.e15787.2024
Seção
Relatos de Experiência

Referências

1. AMANIYAN S, et al. Learning from Patient Safety Incidents in the Emergency Department: A Systematic Review. ScienceDirect, 2020; 234-244.

2. ARO I, et al. Needs of adult patients in intensive care units of Estonian hospitals: a questionnaire survey. Journal of Clinical Nursing, 2012; 2-4.

3. BARROS AAF. De barbeiro a cirurgião do rei: a fantástica história de Ambroise Paré. Boletim da FCM. Seção História e Saúde, 2007; 2.

4. CARRESE J, et al. Observations of respect and dignity in the intensive care unit. Narrat Inq Bioeth, 2015; 2-4.

5. CHAVAGLIA LCR, et al. Construção de relação médico-paciente no Pronto-Socorro Infantil: um relato de experiência. Revista Eletrônica Acervo Mais, 2022; 2-5.

6. CHOU C e COOLEY L. Communication Rx: transforming healthcare through relationship-centered communication. 1ª edição. New York: McGraw-Hill, 2017; 120-232.

7. CORREA M, et al. Percepção de pacientes sobre a comunicação médica e suas necessidades durante internação na unidade de cuidados intensivos. Revista Scielo Brasil, 2021; 2-9.

8. COSTA FD e AZEVEDO RCS. Empatia, Relação Médico-paciente e Formação em Medicina: um Olhar Qualitativo. Revista Brasileira de Educação Médica, 2017; 2-8.

9. CUTLER LR, et al. A critical review and synthesis of qualitative research on patient experiences of critical illness. Intensive Crit Care Nurs, 2013; 1-4.

10. DAVIS MH. Empathy: A Social Psychological Approach. 1ed. Madison: Brown and Benchmark Publishers, 1994; 85-165.

11. FARIA JM, et al. O conforto do doente em cuidados intensivos - revisão integrativa. Revista Enfermería Glob. 2018; 2-11.

12. HOJAT M. Empathy in pacient care: antecedents, development, measurement and outcomes. 2007 edição. Nova York: Springer, 2007; 110-230.

13. LARSON BE e YAO X. Clinical empathy as emotional labor in the patient-physician relationship: empathy, emotional labor and acting. JAVA, 2005; 1-3.

14. MELO DE FREITAS, et al. Comunicação de más notícias no trabalho médico: um olhar do paciente com prognóstico reservado. Revista Scielo Brasil, 2022; 2-11.

15. MOMENNASAB M, et al. Quality of nurses' communication with mechanically ventilated patients in a cardiac surgery intensive care unit. Investigácion y educación en enfermería, 2019; 1-5.

16. NURAL N e ALKAN S. Identifying the factors affecting comfort and the comfort levels of patients hospitalized in the coronary care unit. Holist Nurs Pract, 2018; 3-6.

17. PAZINATTO MM. A relação médico-paciente na perspectiva da Recomendação CFM 1/2016. Revista Bioética, 2019.

18. POSSAMAI FP e DACOREGGIO MS. A habilidade de comunicação com o paciente no processo de atenção farmacêutica. Revista Scielo Brasil, 2007; 473-490.

19. PROBST MA, et al. Shared Decision-making as the Future of Emergency Cardiology. Canadian Journal of Cardiology, 2018; 117-124.

20. RIEDL D e SCHUSSLER G. The Influence of Doctor - Patient Communication on Health Outcomes: A Systematic Review. Psychosomatische Medizin und Psychotherapie, 2017; 2-9.

21. RIESS H. Empathy can be taught and learned with evidence-based education. Emergency Medicine Journal, 2022; 39: 418-419.

22. ROCHA BV, et al. Relação Médico-Paciente. Revista do Médico Residente, 2011; 1-4.

23. ROGERS CR. The necessary and sufficient conditions for therapeutic personality change. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 1992; 2-5.

24. RUSSELL S. An exploratory study of patients' perceptions, memories and experiences of an intensive care unit, Revista JAN – Leading Global Nursing Research, 2001; 3-5.

25. SANTIAGO CE e VARGAS R. Experiencia de estar hospitalizado en una unidad de cuidado intensivo coronario de Barranquilla. Scielo Colombia, 2015; 4-9.

26. SUCUPIRA AC. A importância do ensino da relação médico-paciente e das habilidades de comunicação na formação do profissional de saúde. Revista Scielo Brasil, 2007; 1-4.

27. WÅHLIN I, et al. What do patients rate as most important when cared for in the ICU and how often is this met? - An empowerment questionnaire survey. Journal of Critic Care, 2017; 1-7.