Tendência da mortalidade por câncer de pele em idosos do nordeste brasileiro, 2000-2020

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Breno Azevedo
Brinia Dantas de Araujo
Samanta Barbosa Feitosa
Lisiane Lima Felix
Paulo Isaac de Souza Campos
Maria Thereza Vieira Barboza
Bárbara Bernardo Figueirêdo
Sheila Coelho Ramalho Vasconcelos Morais

Resumo

Objetivo: Analisar a tendência temporal e a distribuição espacial da mortalidade por câncer de pele em idosos (≥60 anos) da região do Nordeste brasileiro. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico realizado com base nos registros no Atlas online de mortalidade do Instituto Nacional do Câncer, no período de 2000 a 2020. Foi verificado a distribuição espacial nos estados do nordeste e utilizado técnica estatística de regressão linear simples.  Resultados Foram registradas 2.400 mortes por melanoma maligno da pele (C43) e 8.118 óbitos por outras neoplasias malignas da pele (C44). A maior taxa de mortalidade foi na Bahia, Ceará, Pernambuco e Paraíba.  Houve uma tendência de mortalidade crescente em idosos em todas as faixas etárias (p<0,001). Conclusão: Este estudo permitiu conhecer os padrões temporais da mortalidade por câncer de pele em idosos dos nove estados do nordeste. Pode-se observar uma maior tendência de mortalidade em indivíduos com mais de 80 anos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
AzevedoB., AraujoB. D. de, FeitosaS. B., FelixL. L., CamposP. I. de S., BarbozaM. T. V., FigueirêdoB. B., & MoraisS. C. R. V. (2024). Tendência da mortalidade por câncer de pele em idosos do nordeste brasileiro, 2000-2020. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(5), e15847. https://doi.org/10.25248/reas.e15847.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALVES MO, et al. A regionalização da saúde e a assistência aos usuários com câncer de mama. Saúde Soc, 2017; 26(1): 141-54.

2. AKDENIZ M, et al. Prevalence and associated factors of skin cancer in aged nursing home residents: A multicenter prevalence study. PLoS One, 2019; 14(4): e0215379.

3. BENCHIMOL EI, et al. The REporting of studies Conducted using Observational Routinely-collected health Data (RECORD) statement. PLoS Med, 2015; 12(10): e1001885.

4. BONINSENHA RG. Câncer de pele: análise espacial dos óbitos na Região Sul do Brasil, no período de 1996 a 2005. Taubaté: Universidade de Taubaté; 2010. 83 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Universidade de Taubaté. Taubaté, 2010.

5. BROWN RVS, et al. Mortalidade por melanoma maligno da pele em idosos do Brasil: 2001 a 2016. Anais Brasileiros de Dermatologia, 2021; 96(1): 34-39.

6. CALVO MCM, et al. Municipalities stratification for health performance evaluation. Epidemiol Serv. Saúde, 2016; 25(4): 767-76.

7. CAYUELA A, et al. Effect of age, birth cohort and period of death on skin melanoma mortality in Spain, 1975 through 2004. Int J Cancer, 2008; 122(4): 905-908.

8. CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS RELACIONADOS COM A SAÚDE. International Classification of Diseases 11th Revision. 2022. Disponível em: https://icd.who.int/en

9. CUSCHIERI S. The STROBE guidelines. Saudi J Anaesth, 2019; 13(Suppl 1): S31-S34.

10. DOLL R e COOK P. Summarizing indices for comparison of cancer incidence data. Int J Cancer, 1967; 2: 269-79.

11. ELLINGJORD-DALE M, et al. Long-term weight change and risk of breast cancer in the European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC) study. Int J Epidemiol, 2022; 50 (6): 1914-1926.

12. GARBE C, et al. Time trends in incidence and mortality of cutaneous melanoma in Germany. J Eur Acad Dermatol Venereol, 2019; 33(7): 1272-80.

13. GARCOVICH S, et al. Skin Cancer Epidemics in the Elderly as An Emerging Issue in Geriatric Oncology. Aging Dis, 2017; 8(5): 643-661.

14. GUY GP, et al. Vital signs: melanoma incidence and mortality trends and projections - United States, 1982-2030. MMWR Morb Mortal Wkly Rep, 2015; 64(21): 591-596.

15. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017.

16. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Câncer de pele melanoma, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/pele-melanoma.

17. INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS. 2015. Divisão de Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades. Disponível em: http://www.ccst.inpe.br/publicacao/analise-da-parametrizacao-de-microfisica-do-modelo-wrf-para-simulacao-de-radiacao-solar-no-nordeste-do-brasil/.

18. KEUNG EZ e GERSHENWALD JE. The eighth edition American Joint Committee on Cancer (AJCC) melanoma staging system: implications for melanoma treatment and care. Expert Rev Anticancer Ther, 2018; 18(8): 775-784.

19. LENS MB e DAWES M. Global perspectives of contemporary epidemiological trends of cutaneous malignant melanoma. Br J Dermatol, 2004; 150(2): 179-185.

20. LIMA NA, et al. Estudo preliminar sobre o câncer de pele no Brasil a partir de uma perspectiva geográfica. Rev Bras de Ge Médica e da Saúd, 2021; 17(1): 71-80.

21. MACDONALD JB, et al. Malignant melanoma in the elderly: different regional disease and poorer prognosis. J Cancer, 2011; 2: 538-43.

22. MENDES TCO. Perfis da mortalidade de idosos no Nordeste: estudo comparativo entre três faixas etárias e seus fatores contextuais relacionados, 2018; (Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal).

23. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde, 2013. Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//portaria-874-16-maio-2013.pdf

24. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional do Câncer – INCA. (2018). Atlas Online da Mortalidade. Disponível em: https://mortalidade.inca.gov.br/MortalidadeWeb.

25. MODENESE A, et al. Solar radiation exposure and outdoor work: an underestimated occupational risk. Int J Environ Res Public Health, 2018; 15(10): 2063.

26. NASCIMENTO MI, et al. Tendências na Mortalidade por Câncer de Pele não Melanoma no Brasil e suas Macrorregiões. Rev. Bras. Cancerol, 2021; 68(1): e-022083.

27. OLIVEIRA MF. Índice Ultravioleta e Câncer de Pele no Estado do Paraná. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2010. 195 p.

28. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CID-10 Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. 10. rev. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1997.

29. PLANALTO. 2003. Lei no 10.741, de 1º de outubro de 2003. disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm.

30. PORTO E, et al. Health indicators of the elderly person in the brazilian northeast. RSD, 2022; 11(2): e24411225548.

31. SANTOS CAD e SOUZA DLB. Melanoma mortality in Brazil: trends and projections (1998-2032). Cien Saude Colet, 2019; 24(4): 1551-1561.

32. SEGI M, et al. The age-adjusted death rates for malignant neoplasms in some selected sites in 23 countries in 1954-1955 and their geographical correlation. Tohoku J Exp Med, 1960; 72:91-103.

33. SILVA DA. Fatores Contextuais do Envelhecimento Populacional no Nordeste Brasileiro. (Tese Doutorado em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal). 2016.

34. SILVA TJ. Efeitos da radiação UV na pele humana. Assis: Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis - IMESA, Fundação Educacional do Município de Assis, 2010; 46 p.

35. SIQUELLI SA e HAYASHI MCPI. Ética em pesquisa de educação: uma leitura a partir da resolução 196/96 com expectativas da resolução 466/12. Rev Hist & Pers, 2015; n5.

36. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Data analysis of the Brazilian Society of Dermatology skin cancer prevention campaign, 1999 to 2005. An Bras Dermatol, 2006; 81(6): 533-9.

37. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Mais de 17 mil casos de câncer de pele deixaram de ser diagnosticados no auge da pandemia de covid-19. 2021. Disponível em: https://www.sbd.org.br/mais-de-17-mil-casos-de-cancer-de-pele-deixaram-de-ser-diagnosticados-no-auge-da-pandemia-de-covid-19/.

38. VICTOR YA, et al. Análise comparativa do perfil epidemiológico do câncer de pele não melanoma no Brasil, Nordeste e Maranhão, no período 2015-2019. RSD, 2022; 10(5): e14410514552.

39. VRIES E, et al. Rising trends in the incidence of and mortality from cutaneous melanoma in the Netherlands: a Northwest to Southeast gradient? Eur J Cancer, 2003; 39(10): 1439-1446.

40. ZINK A. Nichtmelanozytärer Hautkrebs: Pathogenese, Prävalenz und Prävention [Non-melanoma skin cancer: Pathogenesis, prevalence and prevention]. Hautarzt, 2017; 68(11): 919-928.