Estratégias de diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista na primeira infância
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar as diferentes estratégias de avaliação clínica utilizadas para diagnosticar o Transtorno do Espectro do Autismo na primeira infância. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa com base em artigos em português e inglês disponíveis gratuitamente na íntegra, provenientes das bases de dados Scielo, PubMed e LILACS. A questão norteadora foi: “Quais são as estratégias e protocolos recomendados para a avaliação clínica e diagnóstico do transtorno do espectro autista na primeira infância?”. A pesquisa abrangeu artigos publicados entre janeiro de 2019 e junho de 2023, utilizando os Descritores Transtorno do Espectro Autista; Criança; Diagnóstico Precoce; Estratégias de Saúde; Protocolos Clínicos, com combinações de estratégias de busca usando o operador booleano “AND”. Resultados: A revisão integrativa englobou nove artigos, revelando resultados promissores no diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os estudos utilizaram diferentes protocolos e estratégias de triagem, como o Autism Behavior Checklist (ABC), o Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT) e a Avaliação Comportamental para Crianças com Suspeita de Transtorno do Espectro Autista Revisado (PROTEA-R). Considerações finais: Os estudos analisados são encorajadores quanto ao diagnóstico do TEA. No entanto, evidencia-se a necessidade de mais pesquisas, especialmente no Brasil, onde são utilizadas triagens internacionais adaptadas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 86 p.: il. ISBN 978-85-334-2089-2.
3. BRASIL. Lei Nº 12764, 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm. Acessado em: 6 de setembro de 2023.
4. BRASIL. Lei nº 13.438, de 26 de abril de 2017. Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para tornar obrigatória a adoção pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de protocolo que estabeleça padrões para a avaliação de riscos para o desenvolvimento psíquico das crianças. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13438.htm. Acessado em: 6 de setembro de 2023.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Nova versão da Caderneta da Criança será enviada para todo o Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://aps.saude.gov.br/noticia/15436. Acessado em: 10 de setembro de 2022.
6. BRIGNELL, A, et al. Overall prognosis of preschool autism spectrum disorder diagnoses. Cochrane Database of Systematic Reviews, 2022; 9(9): CD012749.
7. CUNHA MCG, et al. Sistematização da Assistência de Enfermagem a criança autista na unidade hospitalar. Revista Interdisciplinar do Pensamento Científico, 2019; 4(5): 385- 402.
8. DIAGNÓSTICO, Manual. Estatístico de Transtornos Mentais, DSM-5. American Psychiatric Association (Nascimento, MIC, trad.). Porto Alegre, RS: Artmed, 2014.
9. DOWNS SM, et al. Effect of a computer-based decision support intervention on autism spectrum disorder screening in pediatric primary care clinics: a cluster randomized clinical trial. JAMA Network Open, 2019; 2 (12): e1917676.
10. FEINBERG E, et al. Effect of family navigation on diagnostic ascertainment among children at risk for autism: A randomized clinical trial from DBPNet. JAMA pediatrias, 2021; 175(3): 243-250.
11. HERDMAN TH; SHIGEMI K. Diagnósticos de enfermagem da NANDA Internacional: definições e classificação 2018-2020. 11 ed. Porto Alegre: Artmed; 2018.
12. HÖFER J, et al. Pathways to a diagnosis of autism spectrum disorder in Germany: a survey of parents. Child and adolescent psychiatry and mental health, 2019; 13(1): 1-10.
13. HYMAN SL, et al. Identification, evaluation, and management of children with autism spectrum disorder. Pediatrics, 2020; 145(1): e20193447.
14. LIMA BAM; BRACCIALLI LMP. Perfil psicomotor de crianças com transtorno do espectro autista. Revista Diálogos e Perspectivas em Educação Especial, 2018; 5(2): 59-70.
15. LIU M; ZENGHUI MA. A systematic review of telehealth screening, assessment, and diagnosis of autism spectrum disorder. Child and adolescent psychiatry and mental health, 2022; 16 (1): 1-15.
16. LONDON. National Institute for Health and Care Excellence (NICE). Autism spectrum disorder in under 19s: support and management, 2021; 14.
17. MAENNER MJ, et al. Prevalence and characteristics of autism spectrum disorder among children aged 8 years-Autism and Developmental Disabilities Monitoring Network, 11 sites, United States, 2020. MMWR Surveillance Summaries, 2023; 72(2): 1.
18. MAGALHÃES, J M et al. Diagnósticos e intervenções de enfermagem em crianças com transtorno do espectro autista: perspectiva para o autocuidado. Revista Baiana de Enfermagem, 2022; 36.
19. MARTONE MCC; SANTOS-CARVALHO LHZ. Uma Revisão dos Artigos Publicados no Journal of Applied Behavior Analysis (JABA) sobre Comportamento Verbal e Autismo entre 2008 e 2012. Perspectivas, São Paulo, 2012; 3(2): 73-86.
20. MENDES KDS, et al. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Rev. texto contexto enferm, 2008; 17(4): 758-764.
21. MENDONÇA AG, et al. Aplicativo móvel para a triagem e gestão do Transtorno de Espectro Autista na Atenção Primária. Saúde Coletiva (Barueri), 2023; 13 (86): 12587–12602.
22. ROCHA CC, et al. O perfil da população infantil com suspeita de diagnóstico de transtorno do espectro autista atendida por um Centro Especializado em Reabilitação de uma cidade do Sul do Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 2019; 29(4): 1-20.
23. SILVA PO; PORTELLA VC. Nursing interventions in pain. Intervenções de enfermagem na dor. Rev Dor. São Paulo, 2014; 15(2):145-8.
24. SOUZA AB, et al. Avaliação do desempenho funcional em crianças com suspeita de transtorno do espectro autista. Revista Neurociências, 2021; 29: 1- 14.
25. STEIGLEDER BG, et al. Sinais de alerta para transtorno do espectro autista: evidências de validade do PROTEA-R-NV. Avaliação Psicológica, 2021; 20(3): 331-340.
26. STEINMAN KJ, et al. Reducing barriers to autism screening in community primary care: A pragmatic trial using web-based screening. Academic Pediatrics, 2022; 22(2): 263-270.
27. TOMAZELLI J; GIRIANELLI VR; FERNANDES CS. Incidência de transtorno global do desenvolvimento em crianças: características e análise a partir dos CAPSi. Psicologia USP, 2023; 34: e210002.
28. WIECKOWSKI AT, et al. Early and repeated screening detects autism spectrum disorder. The Journal of pediatrics, 2021; 234: 227-235.
29. ZEIDAN J, et al. Global prevalence of autism: A systematic review update. Autism Res., 2022; 15(5): 778-790.
30. ZHANG Y, et al. Screening for autism spectrum disorder in toddlers during the 18-and 24-month well-child visits. Frontiers in Psychiatry, 2022; 13: 879625.