Lesão por pressão e o risco de desenvolvimento no centro cirúrgico
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Traçar perfil dos pacientes com risco para o desenvolvimento de lesões por pressão em um hospital. Método: Estudo de corte transversal, de caráter descritivo, com abordagem quantitativa realizado em um bloco cirúrgico de um hospital de grande porte em Recife. Resultados: Foram entrevistados 151 pacientes, sendo 57,6 % do sexo feminino, 37,7 % tinham entre 40 a 59 anos e 44,4 % apresentavam sobrepeso, 93,4% deambulavam, a maioria dos procedimentos foi realizado pela equipe de cirurgia geral seguido da ginecologia, 75,5% apresentavam baixo risco para desenvolvimento de lesão por pressão avaliados através da escala ELPO. Dentre os entrevistados que apresentaram alto risco para o desenvolvimento de lesão por pressão 54,1% estavam em posição litotômica e 67,5% apresentavam comorbidades. Conclusão: A maioria dos pacientes apresentaram baixo risco para o desenvolvimento de LPP. Nos pacientes que apresentaram risco elevado para lesões os fatores de risco mais relevantes foram posição cirúrgica e comorbidades.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BARBOSA MH, et al. Ocorrência de lesões perioperatórias por posicionamento cirúrgico. Rev Cubana Enfer, 2011; 27: 31-41.
3. BEZERRA MBG, et al. Fatores associados a lesões de pele decorrentes do período intraoperatório. REV. SOBECC, 2019; 24: 76-84.
4. BRASIL. Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN). 2012. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_alimentacao_nutricao.pdf. Acessado em: 17 de agosto de 2022.
5. BRASIL. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN. 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise_dados_antropometricos.pdf. Acessado em: 18 de agosto de 2022.
6. BRASIL. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: obesidade. 2014. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_doenca_cronica_obesidade_cab38.pdf. Acessado em: 18 de agosto de 2022.
7. BRASIL. Boletins Informativos - Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde. 2011. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/boletim-seguranca-do-paciente. Acessado em: 12 de agosto de 2022.
8. BRASIL. Segurança do paciente. 2019. Disponível em: http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/apresentacao. Acessado em: 12 de agosto de 2022.
9. BRASIL. Protocolo para prevenção de úlcera por pressão. 2013. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/dahu/pnsp/protocolos-basicos/protocolo-ulcera-por-pressao.pdf/view. Acessado em: 13 de agosto de 2022.
10. BRASIL. Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. 2014. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf. Acessado em: 14 de agosto de 2022.
11. COSTA FRP e OLIVEIRA MLC. Diagnósticos de enfermagem relacionados à lesão por pressão. Enferm. Foco, 2019; 10: 70-76.
12. CARVALHO F, et al. Prevalência de lesão por pressão em pacientes internados em hospital privado do estado de minas gerais. Enferm. Foco, 2019; 10: 159-164.
13. EDSBERG LE, et al. Revised national pressure ulcer advisory panel pressure injury Staging system. J Wound Ostomy Continence Nurs, 2016; 43: 585-597.
14. ENGELS D, et al. Pressure ulcers: factors contributing to their development in the OR. AORN, 2016; 103: 271-281.
15. HERING R, et al. The effects of prone positioning on intraabdominal pressure and cardiovascular and renal function in patients with acute lung injury. Anesthanalg., 2001; 92: 1226–31.
16. HOSHOWSKY VM. Surgical positioning. Ortho. Nurs., 1998; 17: 55-65.
17. KIRKLAND-WALSH H, et al. Pressure Mapping Comparison of Four OR Surfaces. AORN Journal, 2015; 102: 61- 69.
18. KLAUSCHIE J, et al. Use of anti-skid material and patient-positioning to prevent patient shifting during robotic-assisted gynecologic procedures. J Minim Invasive Gynecol., 2010; 17: 504-7.
19. LOPES CMM, et al. Assessment scale of risk for surgical positioning injuries. Rev Latino-Am Enferm., 2016; 24: e2704.
20. LUMBLEY JL, et al. Retrospective review of predisposing factors for intraoperative pressure ulcer development. Journal of Clinical Anesthesia, 2014; 26: 368 – 374.
21. MCNICHOL L, et al. Identifying the Right Surface for the Right Patient at the Right Time: Generation and Content Validation of an Algorithm for Support Surface Selection. J Wound Ostomy Continence Nurs., 2015; 42: 19-37.
22. MENEZES S, et al. Lesões Decorrentes do Posicionamento para Cirurgia: Incidência e Fatores de Risco. Acta Med Port., 2013; 26:12-16.
23. MIRANDA AB, et al. Posicionamento cirúrgico: cuidados de enfermagem no transoperatório. REV. SOBECC, 2016; 21: 52-58.
24. OLIVEIRA HMBS, et al. Avaliação do risco para o desenvolvimento de lesões perioperatórias decorrentes do posicionamento cirúrgico. Rev Gaúcha Enferm., 2019; 40:e20180114.
25. OLIVEIRA KF, et al. Support surfaces in the prevention of pressure ulcers in surgical patients: An integrative review. Int J Nurs Pract., 2017; 23: e12553.
26. PEIXOTO CA, et al. Classificação de risco de desenvolvimento de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 2019; 27: e3117.
27. ROEDER RA, et al. Heel and calf capillary-support pressure in lithotomy positions. AORN J., 2005; 81: 821-825.
28. SCARLATTI KC, et al. Pressure ulcers in surgery patients: incidence and associated factors. Rev Esc Enferm USP, 2011; 45:1372-9.
29. STEVENS J, et al. Risk factors for skin breakdown after renal and adrenal surgery. Urology, 2004; 64: 246-9.
30. UNITED STATES OF AMERICA (USA). Guideline for positioning the patient. In Guidelines for perioperative practice. 2017. Disponível em: https://aornjournal.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1016/j.aorn.2017.07.006. Acessado em: 14 de agosto de 2022.
31. TREVILATO DD, et al. Posicionamento cirúrgico: prevalência de risco de lesões em pacientes cirúrgicos. Rev. SOBECC, 2018; 23: 124-129.
32. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). World Alliance for Patient Safety Forward Programme. 2004. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9241592443. Acessado em: 12 e agosto de 2022.