Relação entre disfunção temporomandibular e fatores psicossomáticos
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Resumo
Objetivo: Avaliar a prevalência de sinais e sintomas de DTM e fatores psicossomáticos em estudantes de Odontologia de diferentes semestres universitários, de instituições públicas e privadas localizadas em Fortaleza, CE, Brasil. Métodos: O presente estudo é um estudo quantitativo, observacional e transversal por conveniência, realizado com alunos matriculados no primeiro, quinto e décimo semestre. Os dados foram coletados por meio do Índice Anamnésico de Fonseca (FAI), Escala de Estresse Depressão e Ansiedade (DASS 21) e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Resultados: A amostra foi composta por 114 alunos, observou-se que a maioria dos alunos apresentou sinais e sintomas leves de DTM (48,2%) quando comparados aos moderados (17,5%) e graves (7,9%). Os alunos que relataram estresse também eram mais ansiosos, depressivos e tinham qualidade de sono ruim. Conclusão: A população investigada está sujeita a importantes fatores de risco para o desenvolvimento e/ou progressão da disfunção da articulação temporomandibular e de fatores psicossomáticos.
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