Relação entre disfunção temporomandibular e fatores psicossomáticos

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Aghata Kelma Palacio Gomes
Talyne Albuquerque Ximenes
Alline Pereira Rodrigues Fonseca
Paulo Goberlânio de Barros Silva
Iana Aragão Magalhães
Ana Karolaynne da Silva Rodrigues
Ingrid Farias Bessa de Castro
Maria Laura Marreiro Mesquita
Joanna Trycia Magalhães Alexandre Lima
Bruna Marjorie Dias Frota de Carvalho

Resumo

Objetivo: Avaliar a prevalência de sinais e sintomas de DTM e fatores psicossomáticos em estudantes de Odontologia de diferentes semestres universitários, de instituições públicas e privadas localizadas em Fortaleza, CE, Brasil. Métodos: O presente estudo é um estudo quantitativo, observacional e transversal por conveniência, realizado com alunos matriculados no primeiro, quinto e décimo semestre. Os dados foram coletados por meio do Índice Anamnésico de Fonseca (FAI), Escala de Estresse Depressão e Ansiedade (DASS 21) e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Resultados: A amostra foi composta por 114 alunos, observou-se que a maioria dos alunos apresentou sinais e sintomas leves de DTM (48,2%) quando comparados aos moderados (17,5%) e graves (7,9%). Os alunos que relataram estresse também eram mais ansiosos, depressivos e tinham qualidade de sono ruim. Conclusão: A população investigada está sujeita a importantes fatores de risco para o desenvolvimento e/ou progressão da disfunção da articulação temporomandibular e de fatores psicossomáticos.

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Como Citar
GomesA. K. P., XimenesT. A., FonsecaA. P. R., SilvaP. G. de B., MagalhãesI. A., RodriguesA. K. da S., CastroI. F. B. de, MesquitaM. L. M., LimaJ. T. M. A., & CarvalhoB. M. D. F. de. (2024). Relação entre disfunção temporomandibular e fatores psicossomáticos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(5), e16019. https://doi.org/10.25248/reas.e16019.2024
Seção
Artigos Originais

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