Caracterização dos pacientes politraumatizados atendidos na região do Alto Tietê
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Reconhecer a demografia das vítimas politraumatizadas na região do Alto Tietê, São Paulo, e entender os desfechos dos atendimentos. Métodos: Estudo transversal descritivo, conduzido com 100 vítimas de politrauma no Alto Tietê. A demografia das vítimas foi avaliada por meio de questionário de caracterização das vítimas, abrangendo perfil socioeconômico, tipo de acidente e vítima, natureza do acidente, local da ocorrência, fatores de risco e caracterização das lesões. O desfecho do atendimento foi avaliado através do prontuário médico fornecido pela instituição. Os dados obtidos foram analisados por estatística descritiva com auxílio do software Microsoft® Excel 2023. Resultados: Os acidentes de trânsito são a principal fonte de politrauma na região do alto tietê, dos quais, os motociclísticos tomam frente em incidência (40%), seguidos por Quedas (28%). Dos acidentes de trânsito, a maioria das vítimas classifica-se como condutor do veículo (43%), seguido por outros (30%). Os mais acometidos são jovens adultos (18 a 29 anos) representando 36%, do sexo masculino (77%) e brancos (51%). Conclusão: Há alta prevalência de politrauma em jovens entre 18 e 29 anos do sexo masculino, tendo principal etiologia o transporte terrestre, em especial motocicletas. Os resultados apontam a importância de intensificar medidas socioeducacionais e políticas no trânsito.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALVES PJG, et al. Caracterização dos pacientes traumatizados atendidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo utilizando os índices de gravidade RTS, ISS e TRISS, em 2006/2007. Boletim Epidemiológico Paulista, 2009; 6(62): 4–11.
3. ANDRADE LM, et al. Acidentes de motocicleta: características das vítimas e dos acidentes em hospital de Fortaleza – CE, Brasil. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 2009; 10: 4.
4. BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro, Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008. Disponível em https :// www. planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11705.htm. Acessado em 02 de novembro de 2023.
5. BRASIL. código de Trânsito Brasileiro. 2008. Disponível em: http ://www .planalto.gov.br/ccivil_03/ leis /l950 3compilado.htm#:~:text=LEI%20N%C2% BA%209.503% 2C% 20D E%2023%20DE%20SETEMBRO%20DE%2019 97&text=Institui%20o%20C%C3%B3digo%20de%20Tr%C3%A2nsito%20Brasileiro.&text=Art.,rege%2Dse%20 por%20este%20C%C3%B3digo. Acessado em 23 de junho de 2023.
6. BRASIL. Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo. 2021. Disponível em https ://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transito/arquivos-senatran/docs/renaest. Acessado em 15 de setembro de 2023.
7. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2023. Disponível em: https ://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/%20/panorama. Acessado em 14 de junho de 2023.
8. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2022. Disponível em https ://censo2022.ibge.gov.br/panorama/?utm_source=ibge&utm_medium=home&utm_campaign=portal. Acessado em 12 de agosto de 2023.
9. BUTCHER NE, BALOGH ZJ. Update on the definition of polytrauma. European Journal of Trauma and Emergency Surgery, 2014; 40: 107–111.
10. CESTARI VRF, et al. Tecnologias do cuidado utilizadas pela enfermagem na assistência ao paciente politraumatizado: uma revisão integrativa. Revista Cogitare Enfermagem, 2015; 20: 4.
11. FRANÇA RBA, et al. Traumas por acidente de trânsito em alagoas no período de 2018-2021. Revista Caderno de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde, 2023; 8(1): 92–103.
12. GOMES ATL, et al. Perfil epidemiológico das emergências traumáticas assistidas por um serviço pré-hospitalar móvel de urgência. Revista Enfermería Global, 2017; 1: 384-415.
13. GUIRALDO RPA, et al. Trauma grave em membro inferior. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, 2013; 28(2): 320-323.
14. LENTSCK MH, et al. Panorama epidemiológico de dezoito anos de internações por trauma em UTI no Brasil. Revista Saúde Pública, 2019; 53: 83.
15. MATTOS LS e SILVÉRIO MR. Avaliação do indivíduo vítima de politraumatismo pela equipe de enfermagem em um serviço de emergência de Santa Catarina. Revista Brasileira de Promoção de Saúde, 2012; 25(2) 182-191.
16. PADILLA LR, et al. Sistemas de trauma da América Latina — México e Brasil. Orthopaedic Trauma Association Internatonal, 2019; 2(S1): 20.
17. PERBONI JS, et al. A humanização do cuidado na emergência na perspectiva de enfermeiros: enfoque no paciente politraumatizado. Revista Interações, 2019; 20(3): 959-972.
18. SADO M, et al. Caracterização das vítimas por acidentes motociclísticos internada no hospital de urgências de Goiânia. Revista Movimenta, 2018; 2(2): 49-53.
19. SALGADO RS, et al. O impacto da "Lei Seca" sobre o beber e dirigir em Belo Horizonte/MG. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 2012; 17(4): 971-976.
20. SANTOS, MM, et al. Lesões e padrão das vítimas de acidentes de trânsito com motocicletas atendidas em uma unidade regional de emergência. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 2022; 22(4): 51–155.
21. SHIMIZU HE, et al. Regionalização da saúde no Brasil na perspectiva dos gestores municipais: avanços e desafios. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 2021; 26: 3385-3396.
22. SILVA LAP, et al. Análise retrospectiva da prevalência e do perfil epidemiológico dos pacientes vítimas de trauma em um hospital secundário. Revista de Medicina, 2017; 96: 4.
23. VIEIRA RCA, et al. Levantamento epidemiológico dos acidentes motociclísticos atendidos em um Centro de Referência ao Trauma de Sergipe. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2011; 45(6): 1359-1363.
24. ZAPAROLI AM, et al. Assistência de enfermagem ao paciente politraumatizado. Revista CuidArte Enfermagem, 2022; 16(1): 119-127).