Situação vacinal entre crianças indígenas e não indígenas de uma cidade no estado de Mato Grosso do Sul
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Resumo
Objetivo: Investigar a situação do calendário vacinal entre crianças indígenas e não indígenas de uma cidade no estado de Mato Grosso do Sul. Métodos: Trata-se de um ecológico, transversal, com abordagem quantitativa, conduzido com crianças de zero a 10 anos, sendo 26 crianças indígenas e 40 não indígenas. O estudo integrou os pais/responsáveis autodeclarados e reconhecidos como indígenas. Para realizar a coleta de dados utilizou se um formulário semiestruturado, contento 44 questões sociodemográficas, perguntas específicas sobre vacinação, os registro dos imunizantes nas cadernetas, e percepção sobre a estrutura da unidade. Os dados obtidos foram analisados por estatística descritiva com auxílio do software Jamovi versão 2.4.7.0. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados. Identificamos que várias crianças não estão com o calendário vacinal completo. Foi observado que há associação significativa (p < 0,05) em teste exato de Fisher em ser indígena e estar com melhor cobertura vacinal em relação as administrações dos seguintes imunizantes: Pentavalente (0,018*), Vacina Inativada Poliomielite (VIP) (0,018*), Rota Vírus (VORH) (0,009*), pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) (0,009*), e Tetra viral (0,009*). Nos imunizantes Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), hepatite B (HB), febre amarela e meningo C não observou-se está associação Conclusão: Conclui-se que ambos os grupos não atingiram cobertura vacinal satisfatória frente a diversos imunizantes, destaca-se uma menor cobetura vacinal no grupo de individuos não , estes também apresentaram menor renda familiar e mais que um terço não completaram ensino fundamental.
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