Análise espacial dos casos notificados de sífilis em gestantes no estado da Paraíba

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Cássia Fabiana de Lima Rodrigues Farias
Mércia de França Nóbrega Cavalcanti
Tânia Maria Ribeiro Monteiro de Figueiredo
Maria Taís da Silva Santos
Tiago Almeida de Oliveira
Gabriel Graciano de Mendonça
Ricardo Alves de Olinda

Resumo

Objetivo: Analisar a dependência espacial dos casos notificados de sífilis em gestantes na Paraíba, determinar e analisar a taxa de detecção dos casos no período de cinco anos (2016 a 2021), verificar a relação entre as variáveis sociodemográficas e o desfecho da doença ao longo de dez anos (2011 a 2021). Métodos: Estudo ecológico misto, realizado com dados secundários obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: Em 2016 a taxa de detecção foi de 4,5/por 1.000 nascidos vivos, aumentando para 15,1/por 1.000 nascidos vivos em 2021, observou-se um incremento de 235,55% na taxa de infecção no estado. A estatística de I Moran apresentou autocorrelação positiva para os anos de 2018 e 2021 e os aspectos sociodemográficos apontaram para gestantes: pardas com idade entre 20 a 29 e baixa escolaridade. Conclusão: Baixa resolutividade na rede básica de saúde no cuidado pré-natal com aumento exacerbado no número de casos.

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Como Citar
FariasC. F. de L. R., CavalcantiM. de F. N., FigueiredoT. M. R. M. de, SantosM. T. da S., OliveiraT. A. de, MendonçaG. G. de, & OlindaR. A. de. (2024). Análise espacial dos casos notificados de sífilis em gestantes no estado da Paraíba. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(7), e16200. https://doi.org/10.25248/reas.e16200.2024
Seção
Artigos Originais

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