Perfil e qualidade do uso de antimicrobianos em unidades de terapia intensiva adulto

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Lucas Pereira Muniz
Lorenna Oliveira Araújo
Laiz Freire Lima
Juliana Silva Santos
Lucas Brasileiro Lemos
Gisele da Silveira Lemos
Luciana Amaral de Faria

Resumo

Objetivo: Descrever perfil e determinar a qualidade do uso de antimicrobianos em unidades de terapia intensiva (UTIs) adulto. Métodos: Estudo transversal, descritivo, realizado em UTIs de um hospital público referência regional. Avaliou-se pacientes admitidos nas UTIs entre outubro e dezembro de 2020, que utilizaram antimicrobianos durante o internamento ou até 24 horas antes da admissão, com idade ≥18 anos. Utilizou-se formulário padrão e os indicadores de qualidade adaptado de Van den Bosch CMA, et al. (2015). Calculou-se as frequências (absoluta e relativa), médias e desvio padrão, com auxílio do software SPSS 21.0. O estudo foi aprovado em Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Identificou-se 426 antimicrobianos em uso por 171 pacientes, destacando as cefalosporinas de terceira geração (23,2%), penicilinas + inibidores de beta-lactamases (17,8%), carbapenêmicos (12,9%) e macrolídeos (12,2%). Entre 67 microrganismos identificados em culturas, 64,1% correspondiam a agentes patogênicos de prioridade crítica. Os indicadores de qualidade da terapia demonstraram inadequação mais frequente em relação à descontinuação da terapia empírica, alteração do esquema para terapia dirigida, seguidos da solicitação de hemocultura e coleta de sítios suspeitos em 24 horas do início da terapia empírica. Conclusão: Verificou-se predominância de uso dos betalactâmicos e carbapenêmicos e um alto número de agentes patogênicos críticos.

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Como Citar
MunizL. P., AraújoL. O., LimaL. F., SantosJ. S., LemosL. B., LemosG. da S., & FariaL. A. de. (2024). Perfil e qualidade do uso de antimicrobianos em unidades de terapia intensiva adulto. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(6), e16217. https://doi.org/10.25248/reas.e16217.2024
Seção
Artigos Originais

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